Fotógrafo é mantido em cárcere privado por pastor da Igreja Universal

O fotógrafo Gustavo Magnusson, da Rede Anhanguera de Comunicação (RAC), foi mantido em cárcere privado após registrar a queda de blocos de gesso que revestem o teto do templo da Igreja Universal do Reino de Deus na Avenida João Jorge, em Campinas, na noite de 4 de fevereiro. O repórter-fotográfico, durante o seu trabalho, foi abordado por seguranças e pelo pastor Carlos, que o ameaçaram, pedindo a entrega do material fotográfico como condição para a sua libertação.
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A Delegacia Seccional de Campinas foi acionada pelo jornal e enviou ao local uma equipe do Grupo de Ação e Repressão a Roubos e Assaltos (Garra). Diante da resistência dos funcionários do templo em libertar o fotógrafo, os policiais comunicaram que, se não houvesse a liberação imediata, invadiriam o templo e prenderiam os responsáveis. Depois de alguns minutos, o fotógrafo deixou a igreja em uma viatura do Garra, mas acompanhado por um representante da Igreja Universal.
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Um boletim de ocorrência (BO) foi registrado no 1º Distrito Policial (DP) de Campinas. A Polícia Civil vai instaurar um inquérito para apurar as condições em que o fotógrafo foi mantido sob cárcere privado durante cerca de 30 minutos. Na delegacia, os seguranças afirmaram que mantiveram o fotógrafo dentro da Igreja e exigiram o material porque não havia autorização para o registro das imagens.
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