Eu vi o homem atravessando todas as barreiras.
Inclusive as que separam o mundo dos humanos vivos,
e o mundo dos humanos mortos.
E que comercializavam essas viagens.
Tanto para o mundo dos vivos,
como para o mundo dos mortos.
Com um detalhe.
haviam contratos de ida e volta,
com o tempo previsto de viagem e permanência,
e tudo dentro da lei e da ordem.
Mas que mesmo assim ainda clamavam os humanos:
Oh Deus,
o que foi que eu fiz de errado?
(*) O poeta popular Roberto Peixoto costuma ser visto na Lapa. Colabora com a Revista Consciência.Net desde 2005. Participa também do “Corujão da Poesia”, que acontece todas as terças-feiras, de meia-noite em diante, na livraria Letras e Expressões do Leblon. Contato: poetapeixoto@yahoo.com.br
Roberto Peixoto: Prenúncio VI
“Prenúncio!” está dividido em seis prenúncios e o epílogo. Divulgaremos um por semana neste mesmo espaço. Todos estão reunidos no marcador abaixo. Poema de Roberto Peixoto, poeta popular. Leia mais.
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