O Dia “D” do Consumo

Agência Envolverde - A cada ano que passa, o consumo da humanidade supera mais rapidamente a capacidade de regeneração do planeta. Em 2007, no dia 6 de outubro, faltando quase três meses para o Reveillon, a humanidade já havia consumido todos os recursos naturais que o planeta seria capaz de repor naquele ano. Como estamos gastando cada vez mais rápido os recursos naturais, esse dia “D” acontece cada vez mais cedo. Em 1987, o ano do primeiro Ecological Debt Day, como é chamado o dia em que a humanidade passa a estar em débito em relação ao meio ambiente, ocorreu no meio de dezembro. Em 1995, ele pulou para o dia 21 de novembro. E no ano passado, chegou à marca histórica de 6 de outubro.

Essa diferença entre o que o planeta é capaz de regenerar e o consumo efetivo das populações humanas provoca um saldo ecológico negativo que vem se acumulando ano após ano, desde a década de 80, e compromete, no longo prazo, a capacidade de sobrevivência da humanidade e de manutenção da vida no planeta como a conhecemos hoje. O cálculo é feito pela Ong internacional Global Footprint Network, que tem entre seus integrantes o ambientalista e conselheiro do Instituto Akatu, Fábio Feldman e o pesquisador William Rees, da universidade canadense de British Columbia. Ress é co-autor da ferramenta conhecida como Pegada Ecológica, que serve de base para a análise de impacto do consumo apresentada ao mundo pela Ong. Leia a matéria completa da Akatu clicando aqui.

De onde vêm as coisas?


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Universidade suspende venda da Coca Cola no campus

A Universidade de Michigan, nos EUA, nao renovou o contrato de cerca de US$ 1,4 milhao que tinha com a Coca Cola para venda de produtos da marca em seu campus. O movimento foi provocado por acusaçoes de envolvimento da companhia com violaçoes dos direitos humanos e do meio ambiente em outros países.

Denuncia feita em 2005 pela organizaçao Students Organizing for Labor and Economic Equality diz que, na Colombia, a fabricante de refrigerantes teria se associado a grupos paramilitares para pressionar e ameaçar sindicatos locais.

Acusa a empresa tambem de estar drenando agua do subsolo para sua fabrica na India, colocando em risco o abastecimento do sul do país. A decisao da Universidade, que entrou em vigor no domingo, afeta vending machines, restaurantes, refeitorios e dormitorios dos estudantes. Noticia da AP. Deu no BlueBus.