Tropa de choque despeja acampamento com violência em Limeira

Em um ato de violência inadmissível em pleno século XXI, policiais invadiram no dia 29 de novembro o acampamento Elisabeth Teixeira, no município de Limeira, em São Paulo, e dispararam com balas de borracha contra famílias sem-terra. Três trabalhadores ficaram feridos, entre eles, Gilmar Mauro, dirigente do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST).

É difícil afirmar que os policiais tentaram balear em especial dirigentes do movimento, mas o fato é que três deles foram feridos. Gilmar, na orelha, Ari Albuquerque, no pé e Sebastião Albuquerque, na cabeça. Há a suspeita de que o tiro que atingiu Ari não seja de borracha. “Eoncontramos projéteis de balas reais no acampamento”, afirma José Batista de Oliveira, integrante do coordenação nacional do MST.

Gilmar Mauro, que passa bem, chegou a perder um pedaço da orelha, mas já foi costurada. “Foi uma violência fora do comum, vieram para cima da gente feito a peste. Depois da primeira bomba de gás, nós recuamos e não imaginávamos que viriam para cima. Primeiro, levei um tiro de borracha na barriga que não me perfurou, depois enquanto corria, senti um calor na orelha, quando pus a mão, percebi que estava sangrando”, contou. Gilmar conta que, mesmo ferido, foi detido no próprio acampamento e conduzido até a viatura sob insultos e chacota. “Me botaram para correr até a viatura e, depois de um telefonema, desistiram de me levar para a delegacia.”

Truculência em nome da lei

Os policiais cumpriam uma ação de despejo contra as 250 famílias acampadas. Os soldados chegaram derrubando alguns dos barracos e se recusaram a negociar com os sem-terra. Houve confronto e a polícia atirou contra as famílias. Inclusive contra um deficiente físico numa cadeira de rodas, que teve de ser carregado. Galinhas e porcos foram mortos.

A liminar de reintegração de posse da área foi concedida à prefeitura de Limeira, que não tem a posse da área – o terreno pertence à União. Já o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) prometeu às famílias que negociaria para que o despejo não ocorresse. Os sem-terra responsabilizam Incra, a prefeitura de Limeira e o governador de São Paulo, José Serra (PSDB), por esta situação.

Informações adicionais: Ana Maria Straube de Assis Moura, telefone (11) 8445-2524, email: anastraube@yahoo.com.br

Um comentário:

ebittencourt disse...

Com este belo nome , típico das classes mais privilegiadas, rentistas, você certamente não é sem terra. Rerpesentantes da burguesia envolvem-se com a doença infantil do esquerdismo ( assim disse Lenin) para pegar uma boca numa possível futura nomenklatura: se é ste sue propósito, desista. O Partido Comunista Italiano, fechou as portas em 1991

Faz pós graduação , certo? Nunca plantou nada. As invasões são atos de violência extrema , covarde , e vil, pois põe mulheres e crianças á frente como bucha de canhão. Nossa esquerda além de doentes infantis do comunismo, é simplesmente escrota e oportunista , comobem demonstram tanto o FHC quanto esta praga Lula, que foi colocado no poder pelo General Golbery. Terra é para ser defendida à bala. Colocar crianças emulheres a frente de invasões é coisa de gente escrota e vil