A Agência da ONU de ajuda aos refugiados palestinos (UNRWA) suspendeu suas operações na Faixa de Gaza depois que um de seus comboios foi atacado nesta quinta-feira (8) pelo Exército de Israel, causando a morte de um dos condutores e ferindo um terceiro. A ação foi condenada enfaticamente pelo secretário-geral da ONU.
Em um comunicado, Ban Ki-moon assinalou que o incidente ocorreu durante as três horas em que Israel havia prometido suspender os ataques, para a entrada de ajuda ao território palestino. “Desde o início do conflito, há 13 dias, quatro empregados da UNRWA foram mortos”, destacou Ban Ki-moon.
Ele acrescentou que a ONU se mantém em contato com as autoridades israelenses para que se investiguem a fundo este e outros acontecimentos, como modo de obrigar Israel a tomar medidas que evitem novos ataques.
O secretário-geral reiterou sua convocatório por um imediato cessar-fogo, para facilitar o acesso irrestrito de bens humanitários e permitir que os trabalhadores assistam a população necessitada, em condições de segurança.
Ban Ki-moon explicou que a UNRWA não pode garantir a integridade de seu pessoal e considerou inaceitável interromper suas tarefas de assistência em um momento em que a crise humanitária aumenta.
A caravana atacada transportava mantimentos humanitários a partir do acesso norte da Faixa de Gaza e portava bandeiras da ONU. Além disso, os condutores vestiam jalecos que os identificavam como funcionários das Nações Unidas. A UNRWA distribui alimentos a cerca de 750.000 pessoas em território palestino.
Genocídio é comparado a uma “nova nakba”
Segundo a agência de notícias AFP, o número de vítimas da ofensiva israelense na Faixa de Gaza subiu nesta quinta-feira (8), para 763 mortos, após novos ataques mortíferos e a recuperação de muitos corpos pelos socorristas durante uma pausa nos bombardeios.
A ofensiva israelense na Faixa de Gaza entrou no seu 13º dia e já deixou mais de 3.200 feridos, segundo o chefe dos serviços de emergência, Muawiya Hassanein. Oito militares israelenses foram mortos desde o início da ofensiva, em 27 de dezembro.
Para o primeiro-ministro palestino, Salam Fayyad, a ofensiva israelense constitui uma nova 'nakba', a "catástrofe" que foi para os palestinos a criação, em 1948, de Israel em 75% da Palestina histórica. Segundo a AFP, as agências humanitárias denunciaram uma crise "total" no território pobre e densamente povoado, onde falta água, comida, combustível e energia.
Em um comunicado, Ban Ki-moon assinalou que o incidente ocorreu durante as três horas em que Israel havia prometido suspender os ataques, para a entrada de ajuda ao território palestino. “Desde o início do conflito, há 13 dias, quatro empregados da UNRWA foram mortos”, destacou Ban Ki-moon.
Ele acrescentou que a ONU se mantém em contato com as autoridades israelenses para que se investiguem a fundo este e outros acontecimentos, como modo de obrigar Israel a tomar medidas que evitem novos ataques.
O secretário-geral reiterou sua convocatório por um imediato cessar-fogo, para facilitar o acesso irrestrito de bens humanitários e permitir que os trabalhadores assistam a população necessitada, em condições de segurança.
Ban Ki-moon explicou que a UNRWA não pode garantir a integridade de seu pessoal e considerou inaceitável interromper suas tarefas de assistência em um momento em que a crise humanitária aumenta.
A caravana atacada transportava mantimentos humanitários a partir do acesso norte da Faixa de Gaza e portava bandeiras da ONU. Além disso, os condutores vestiam jalecos que os identificavam como funcionários das Nações Unidas. A UNRWA distribui alimentos a cerca de 750.000 pessoas em território palestino.
Genocídio é comparado a uma “nova nakba”
Segundo a agência de notícias AFP, o número de vítimas da ofensiva israelense na Faixa de Gaza subiu nesta quinta-feira (8), para 763 mortos, após novos ataques mortíferos e a recuperação de muitos corpos pelos socorristas durante uma pausa nos bombardeios.
A ofensiva israelense na Faixa de Gaza entrou no seu 13º dia e já deixou mais de 3.200 feridos, segundo o chefe dos serviços de emergência, Muawiya Hassanein. Oito militares israelenses foram mortos desde o início da ofensiva, em 27 de dezembro.
Para o primeiro-ministro palestino, Salam Fayyad, a ofensiva israelense constitui uma nova 'nakba', a "catástrofe" que foi para os palestinos a criação, em 1948, de Israel em 75% da Palestina histórica. Segundo a AFP, as agências humanitárias denunciaram uma crise "total" no território pobre e densamente povoado, onde falta água, comida, combustível e energia.
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