Marguerita e a luta pela Liberdade de Ser




Exposicao na ABI Associacao Brasileira da Imprensa

Concurso promove educação por meio de tecnologias sociais

A Fundação Banco do Brasil e a revista Fórum estão promovendo um concurso de abragência nacional, direcionado principalmente para professores da rede pública e educadores de ensino não formal, chamado "Aprender e Ensinar Tecnologias Sociais". Proposta é resgatar o protagonismo do educador e divulgar as tecnologias sociais que conseguiram mudar a realidade de diversos locais no Brasil.
Agência Consciência.Net; clique aqui


Entende-se por tecnologia social técnicas e métodos simples, de fácil reaplicação e baixo custo, que resolvem problemas de diversas áreas. Exemplos são o soro caseiro, as cisternas ou as mandalas do sertão nordestino. Mas há muitas outras técnicas sendo desenvolvidas e outras já consolidadas no país.

Os 50 melhores projetos em Tecnologia Social serão publicados num livro e os 5 melhores ganharão uma passagem para apresentarem seu projeto no Fórum Social Mundial que acontece em Belém do Pará em 2009.

Objetivo é levar a discussão sobre soluções reaplicáveis de transformação social para as escolas públicas do ensino fundamental

As tecnologias sociais têm mudado a cara de muitas cidades em todas as regiões do Brasil. Com produtos, técnicas e metodologias simples e reaplicáveis, desenvolvidas na interação com a comunidade, é possível encontrar soluções efetivas de transformação social.

São idéias como as cisternas para armazenar água em regiões que convivem com longos períodos de estiagem. Ou transformar o bairro em escola, usando o salão da igreja e a quadra do centro esportivo para atividades educativas fora do horário de aula.

Com o objetivo de difundir o conceito e as práticas de tecnologia social é que foi criado o Concurso Aprender e Ensinar Tecnologias Sociais. Ao final da iniciativa, cinco professores, um de cada região do país, serão premiados com uma viagem para o Fórum Social Mundial 2009, em Belém (PA). A idéia é incentivar professores a levar o tema da Tecnologia Social para a escola, com atividades junto aos estudantes.

Sobre a Revista Fórum

Em bancas desde setembro de 2001, a revista Fórum se consolida como uma das mais confiáveis fontes de informação das organizações da sociedade civil. Inspirada no Fórum Social Mundial, seu projeto editorial destaca temas como educação, alternativas sociais e ambientais e debate sobre as políticas públicas no Brasil e na América Latina. A publicação também é referência entre universitários por dedicar importante espaço ao debate intelectual, realizando sempre entrevistas de impacto com personalidades do mundo acadêmico.

Além de seu conteúdo diferenciado, Fórum é a única revista distribuída mensalmente em bancas impressa 100% em papel reciclado. Com esta opção, feita a partir de setembro de 2005, marca o seu compromisso com a responsabilidade sócio-ambiental. Circula nas 100 mais importantes cidades do país – com uma tiragem de 20 mil exemplares -, incluindo todas as capitais, e atinge um público qualificado e formador de opinião, do qual se destacam professores e profissionais de Educação, que utilizam exemplares da revista inclusive como apoio em sala de aula, além de militantes e ativistas sociais.

Após sete anos de publicação, um conjunto de ações comemorará o aniversário da revista Fórum. Uma delas é o “Concurso Aprender e Ensinar Tecnologias Sociais”, que em parceria com a Fundação Banco do Brasil difundirá, dentro das escolas públicas de ensino fundamental e em espaços de educação não-formal de todo o país, o conceito e as práticas relacionados ao tema.

Inscrições

Professores da rede pública de ensino fundamental e de espaços não-formais de educação podem participar. As inscrições são feitas pela internet, no site www.revistaforum.com.br/ts . No ato da inscrição, o educador ganha uma assinatura da Fórum até fevereiro de 2009 e um exemplar do livro “Geração de Trabalho e Renda”.

Mais informações:
Fernanda Lima
Elizabeth Oliveira
(11) 3813-1836


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www.consciencia.net

Concurso promove educação por meio de tecnologias sociais

A Fundação Banco do Brasil e a revista Fórum estão promovendo um concurso de abragência nacional, direcionado principalmente para professores da rede pública e educadores de ensino não formal, chamado "Aprender e Ensinar Tecnologias Sociais". Proposta é resgatar o protagonismo do educador e divulgar as tecnologias sociais que conseguiram mudar a realidade de diversos locais no Brasil.
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Entende-se por tecnologia social técnicas e métodos simples, de fácil reaplicação e baixo custo, que resolvem problemas de diversas áreas. Exemplos são o soro caseiro, as cisternas ou as mandalas do sertão nordestino. Mas há muitas outras técnicas sendo desenvolvidas e outras já consolidadas no país.

Os 50 melhores projetos em Tecnologia Social serão publicados num livro e os 5 melhores ganharão uma passagem para apresentarem seu projeto no Fórum Social Mundial que acontece em Belém do Pará em 2009.

Objetivo é levar a discussão sobre soluções reaplicáveis de transformação social para as escolas públicas do ensino fundamental

As tecnologias sociais têm mudado a cara de muitas cidades em todas as regiões do Brasil. Com produtos, técnicas e metodologias simples e reaplicáveis, desenvolvidas na interação com a comunidade, é possível encontrar soluções efetivas de transformação social.

São idéias como as cisternas para armazenar água em regiões que convivem com longos períodos de estiagem. Ou transformar o bairro em escola, usando o salão da igreja e a quadra do centro esportivo para atividades educativas fora do horário de aula.

Com o objetivo de difundir o conceito e as práticas de tecnologia social é que foi criado o Concurso Aprender e Ensinar Tecnologias Sociais. Ao final da iniciativa, cinco professores, um de cada região do país, serão premiados com uma viagem para o Fórum Social Mundial 2009, em Belém (PA). A idéia é incentivar professores a levar o tema da Tecnologia Social para a escola, com atividades junto aos estudantes.

Sobre a Revista Fórum

Em bancas desde setembro de 2001, a revista Fórum se consolida como uma das mais confiáveis fontes de informação das organizações da sociedade civil. Inspirada no Fórum Social Mundial, seu projeto editorial destaca temas como educação, alternativas sociais e ambientais e debate sobre as políticas públicas no Brasil e na América Latina. A publicação também é referência entre universitários por dedicar importante espaço ao debate intelectual, realizando sempre entrevistas de impacto com personalidades do mundo acadêmico.

Além de seu conteúdo diferenciado, Fórum é a única revista distribuída mensalmente em bancas impressa 100% em papel reciclado. Com esta opção, feita a partir de setembro de 2005, marca o seu compromisso com a responsabilidade sócio-ambiental. Circula nas 100 mais importantes cidades do país – com uma tiragem de 20 mil exemplares -, incluindo todas as capitais, e atinge um público qualificado e formador de opinião, do qual se destacam professores e profissionais de Educação, que utilizam exemplares da revista inclusive como apoio em sala de aula, além de militantes e ativistas sociais.

Após sete anos de publicação, um conjunto de ações comemorará o aniversário da revista Fórum. Uma delas é o “Concurso Aprender e Ensinar Tecnologias Sociais”, que em parceria com a Fundação Banco do Brasil difundirá, dentro das escolas públicas de ensino fundamental e em espaços de educação não-formal de todo o país, o conceito e as práticas relacionados ao tema.

Inscrições

Professores da rede pública de ensino fundamental e de espaços não-formais de educação podem participar. As inscrições são feitas pela internet, no site www.revistaforum.com.br/ts . No ato da inscrição, o educador ganha uma assinatura da Fórum até fevereiro de 2009 e um exemplar do livro “Geração de Trabalho e Renda”.

Mais informações:
Fernanda Lima
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Rádios comunitárias: arquivo de 2006

MÍDIA LIVRE # 18/10/2006
Semana Nacional pela Democratização da Comunicação

A diversidade do país e os interesses dos cidadãos brasileiros não estão refletidos na mídia nacional. É para travar esse debate que um coletivo de organizações, redes e fóruns, espalhados pelas diversas regiões brasileiras, organizou a 4ª Semana Nacional pela Democratização da Comunicação. Debates, mesas de diálogo, apresentações culturais vão mostrar à sociedade que a mídia é dela, que a informação é um bem público e a comunicação é um direito. Será de 18 a 25 de outubro. Mais informações em www.ciranda.net/sedeco

MÍDIA LIVRE # 18/10/2006
Usuários brasileiros de rede P2P já podem ser processados

A indústria fonográfica começou a sua caça no país. Movimento em defesa do direito de compartilhar música pela internet colhe assinaturas para mudar lei do direito autoral. Leia na Ciranda.

COMUNICAÇÃO.#.17/10/2006
As outorgas de rádio e TV que vencem em 2007

Em contribuição à 4ª Semana Nacional pela Democratização da Comunicação – de 18 a 25 de outubro – o Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação (FNDC) publica, a título de serviço público, a relação das 181 emissoras cujas outorgas expiram no ano que vem. São 28 emissoras de TV, 80 de rádios FM e 73 de rádios AM que terão buscar renovação em 2007. As cinco emissoras da Rede Globo estão entre elas. Leia no boletim e-Fórum nº 122, de 14/10/2006, do FNDC.

imprensa livre
‘Rádio Livre Ataca!’ no Rio de Janeiro

Dias 23 (sábado) e 29 (sexta-feira) de setembro, as Rádios Interferência e Pulga convidam para evento com música, arte, projeções, transmissão ao vivo e oficina de rádio. No dia 23 no Campus da Praia Vermelha (UFRJ), onde funciona a Rádio Interferência (91,5 FM na região), e no dia 29 no IFCS/UFRJ, a convite da Rádio Pulga (102,5 FM na região). Clique no cartaz ao lado para informações adicionais..(Da redação, 18/9/2006)

são paulo
Instituto Ecos lança rádio-revista

Acabou de ser lançada na Rádio Comunitária de Heliópolis (SP) a rádio-revista Silvia e Você. O projeto foi desenvolvido pelo Instituto Ecos, em parceria com o Ministério da Saúde e UNESCO, e é direcionado às mulheres. Os episódios falam sobre sexo, relacionamento, direito ao prazer, violência de gênero, entre outros. A radialista e apresentadora do programa Claudia Rocha diz que a rádio-revista traz temas importantes para sua comunidade. Clique e ouça a rádio-revista Silvia e Você..(Da redação, 17/9/2006)

cidadania
Rádio traz inclusão em Penitenciária Feminina de São Paulo

No ano passado, um grupo de 8 estudantes de jornalismo da Universidade Metodista de São Paulo decidiu criar uma rádio comunitária dentro de uma penitenciária, e usar a experiência para o TCC (trabalho de conclusão de curso). O que era para ser apenas uma tarefa de estudantes em vias de se formar acabou se transformando em um projeto de inclusão social. Em setembro de 2005, o programa Rádio Espaço Livre estreou pelos auto-falantes da Penitenciária Feminina da Capital (PFC). Os alunos custearam do próprio bolso a compra dos equipamentos necessários. Atualmente, o programa é transmitido uma vez por semana, durante 45 min. Os recém-formados visitam a Penitenciária duas vezes por semana e o restante já é tocado pelas próprias internas. O projeto segue adiante, ainda sem financiamento, mas com muita disposição das internas de aumentar para mais dias a transmissão semanal dos programas. Leia a entrevista com Gabriela Araújo, uma das idealizadoras do projeto (abr/2006).

rádios comunitárias
“Guerrilha Aberta” volta ao ar na Lapa, RJ

O comunicador popular Vinicius Longo está retomando, junto com outros, o programa "Guerrilha Aberta", da Rádio Comunitária da Lapa Madame Satã (92.1 FM). Na próxima quinta, 9 de março, o programa volta ao ar, das 14 às 15hs, toda semana. Esse ano, afirma Vinicius, um "pod-cast" será montado para possibilitar a transmissão pela internet para não puder escutar ao vivo. O "Guerrilha Aberta" é voltado ao público jovem, principalmente aos menores de rua que estão entre a Lapa e entorno. Quem quiser participar ao vivo é só mandar um email para guerrilhaaberta@gmail.com, ligar para o (21) 2224-1414 ou visitar a comunidade no Orkut, em www.orkut.com/Community.aspx?cmm=5109959

rádio digital
Democratização ou “cala-boca tecnológico”?

A maneira como está sendo conduzido o processo de digitalização do rádio no Brasil aponta para um possível “cala-boca tecnológico” das rádios livres e comunitárias. Esse foi o alerta dos movimentos sociais na Audiência Pública sobre rádio digital, realizada na última quarta-feira, dia 22 de fevereiro, na Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj). Os movimentos receiam que os testes que têm sido realizados com o padrão de rádio digital estadunidense Iboc (In-Band-On-Channel) façam parte de uma estratégia para tornar sua implantação no país um "fato consumado". A preocupação deve-se ao fato de que o Iboc reduz a capacidade de democratização do espectro de radiodifusão, dificultando o surgimento de novas emissoras. Matéria de Bruno Zornitta e Raquel Junia, do Fazendo Media, em fevereiro de 2006.

Rádios comunitárias: arquivo de 2005

Sem Terra inauguram rádio comunitária no Maranhão

A história da Diamante FM começou a ser traçada em 1995 com a instalação de uma rádio poste (apenas com alto falante) no Assentamento Diamante Negro, conhecido como Vila Diamante, no Maranhão. A partir daí, a comunidade percebeu a importância de uma Rádio para a sua organização e decidiram criar uma emissora FM. Depois de uma longa campanha de arrecadação de recurso, com o apoio do MST, a rádio entrou no ar em outubro de 1999 com o nome de Rádio Comunitária Diamante FM. No mesmo mês a policia federal tentou fechar a rádio mas os trabalhadores e as trabalhadoras rurais impediram. Do Portal do MST, 5/9/2005.

Rádios comunitárias querem CPI sobre Abert

O representante da Associação Brasileira de Rádios Comunitárias (Abraço) Clementino dos Santos Lopes defendeu, no dia 1º de agosto, a instalação de uma comissão parlamentar de inquérito (CPI) para investigar a influência da Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (Abert) na repressão às emissoras comunitárias. A declaração foi feita durante o debate "Radiodifusão Comunitária - Desafios e Perspectivas", promovido pelo Conselho de Comunicação Social. Apesar do Brasil ser signatário do Pacto de São José, que proíbe restrições ao exercício da comunicação e da livre expressão, aplica-se no país uma lei que criminaliza os operadores de radiodifusão comunitária. Com informações da Revista do Terceiro Setor, agosto de 2005.

Gestão de Hélio Costa preocupa entidades da sociedade civil

Proximidade do novo ministro das Comunicações com o grande empresariado da área preocupa organizações da sociedade civil, que temem retrocessos nas políticas construídas nos últimos anos, sobretudo em radiodifusão digital, software livre e rádios comunitárias. A matéria é de Jonas Valente na Agência Carta Maior em 16/8/2005.

Abaixo-assinado pede demissão do ministro das Comunicações

Em seis dias, quase três mil pessoas subscreveram o documento virtual que pede a destituição de Hélio Costa (PMDB-MG) do cargo de ministro das Comunicações. O abaixo-assinado eletrônico foi criado pelo engenheiro eletrônico Milton Maldonado Jr., defensor do software livre, e está em segundo lugar na lista dos mais ativos do saite Petition Online. Por Bruno Zornitta, do FAZENDO MEDIA, ago/set de 2005.

A quem interessam as propostas de Hélio Costa?

"Foi com consternação que recebemos o anúncio, pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, de sua segunda mudança no comando do Ministério das Comunicações. Num momento de reforma ministerial, de revisão das políticas implementadas e projeção de ações e metas, nos deparamos com as primeiras declarações do novo ministro que, em duas semanas, já demonstrou pretender seguir, no ministério, a linha política que vinha adotando como senador pelo PMDB. Historicamente, Hélio Costa tem defendido no Congresso Nacional os interesses dos grandes empresários da comunicação do país, representados
principalmente pela Abert." Leia a carta aberta do Intervozes - Coletivo Brasil de Comunicação Social, de julho de 2005.

entrevista
“Precisamos fazer as coisas ficarem mais próximas do povo”, diz juiz federal

“Precisamos fazer as coisas ficarem mais próximas do povo, para o povo controlar o governo. Deixar de ficar tudo em Brasília e o resto do país ficar inerte, parado, esperando decisões”, diz o juiz Paulo Fernando Silveira, que ajudou a aprovar a lei número 14.013, que dá o direito às Rádios Comunitárias de operarem legalmente, mesmo sem a concessão liberada de Brasília. Entrevista a Júlia Costa e Júlia Gaspar, estudantes de jornalismo das Faculdades Integradas Hélio Alonso (FACHA), no Rio de Janeiro, publicada no Núcleo Piratininga de Comunicação em agosto de 2005.

cpi da mídia
Rádios comunitárias querem CPI sobre Abert

O representante da Associação Brasileira de Rádios Comunitárias (Abraço) Clementino dos Santos Lopes defendeu, no dia 1º de agosto, a instalação de uma comissão parlamentar de inquérito (CPI) para investigar a influência da Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (Abert) na repressão às emissoras comunitárias. A declaração foi feita durante o debate "Radiodifusão Comunitária - Desafios e Perspectivas", promovido pelo Conselho de Comunicação Social. Apesar do Brasil ser signatário do Pacto de São José, que proíbe restrições ao exercício da comunicação e da livre expressão, aplica-se no país uma lei que criminaliza os operadores de radiodifusão comunitária. Com informações da Revista do Terceiro Setor, agosto de 2005.

rio de janeiro
Continua a repressão às rádios comunitárias

No começo de julho, a Polícia Federal fechou mais cinco rádios comunitárias que operavam no bairro de Campo Grande, Zona Oeste do Rio de Janeiro (RJ). A ordem, novamente, foi dada pela Justiça Federal do estado. Só neste mês, a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), em parceria coma Polícia Federal (PF), fechou 14 rádios na região, que tiveram seus equipamentos apreendidos. Para se ter idéia do absurdo, só neste ano foram fechadas 2.204 rádios, sendo 118 no RJ. A Anatel considera estas rádios clandestinas por não possuírem autorização do Ministério das Comunicações. Cerca de 15 mil rádios operam ilegalmente no país, isso porque, não conseguem concessão do governo federal. (Fonte: Abraço e NPC, julho de 2005)

eventos
Jordânia sediará conferência de rádios comunitárias em 2006

Jordânia será o primeiro país árabe a sediar a Assembléia Mundial da Associação Mundial de Rádios Comunitárias (AMARC, em inglês), programada para a segunda metade de 2006. Os organizadores esperam que o evento atraia 300 a 400 representantes de rádios comunitárias de mais de 100 países de todo o mundo. A AmmanNet Internet-rádio e outras organizações de mídia jordanianas e palestinas ajudarão a organizar o evento localmente, com a ajuda de autoridades locais em Aqaba e a Comissão Audiovisual Jordaniana. A comissão começou recentemente a licenciar emissoras de rádio locais e comunitárias no país. Da Rede de Jornalistas Internacionais, 21/7/2005..[+]

repressão
Governo fechou 200 rádios por mês este ano, anuncia Anatel

A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) ampliou, este ano, seu trabalho de repressão às emissoras de rádio que considera clandestinas. Somente no primeiro semestre de 2005, 1.199 estações em todo o Brasil tiveram suas transmissões interrompidas, ou seja, uma média de 200 por mês. O resultado é superior ao obtido no ano passado, quando 1.807 rádios foram fechadas de janeiro a dezembro, isto é, 151 por mês. Da Agência Brasil, 20/7..[+].via SULRÁDIO

inclusão
Programa de inclusão digital deve levar rádio, TV e telefonia por internet a 3.200 comunidades

A partir de agosto, as 3.200 comunidades atendidas pelo Governo Eletrônico Serviço de Atendimento ao Cidadão (Gesac), um programa de inclusão digital coordenado pelo Ministério das Comunicações, devem receber uma plataforma multimídia composta por rádio, TV e Voz sobre IP. O sistema irá transmitir ao vivo, pela internet, programas locais em áudio e vídeo que as comunidades produzem. Da Agência Brasil, 30/6..[+]

baixada fluminense
Mais uma rádio comunitária fechada

Continua a investida do governo brasileiro contra as rádios comunitárias em todo o país. A rádio comunitária 'Novo Ar', de São Gonçalo, na Baixada Fluminense, foi fechada pela Agência Nacional de Telecomunicações (ANATEL) no último dia 20 de maio. Os agentes Márcio Lobato e Mário Correia não apresentaram qualquer mandado judicial e chegaram a chamar membros da Polícia Militar para garantir o lacre dos equipamentos. Da redação com Boletim Prometheus, maio de 2005..[+]

repressão
Rádios comunitárias seguem resistindo à grande imprensa

As elites sempre tentaram calar as vozes dissidentes, que contrariam o pensamento único. O oligopólio das comunicações é bastante eficaz nesse sentido. Veículos pequenos são sistematicamente engolidos pelo mercado. Basta lembrar o que a Globo fez com os jornais de bairro no Rio. E atentar para a parceria do império das comunicações com a ONG Viva Rio para que esta, por meio de sua rádio, distribua o áudio dos programas da Rede Globo às rádios comunitárias. Como se não bastasse isso, as emissoras comunitárias são vítimas de dura repressão do Estado, por meio da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) e da Polícia Federal. Por Bruno Zornitta, maio/2005, do Fazendo Media..[+]

políticas públicas
Pesquisa revela apadrinhamento de outorgas de radiodifusão comunitária

Pesquisa apresentada por Cristiano Lopes Aguiar, no encontro da Associação Latino-Americana de Pesquisadores em Comunicação (ALAIC), revela que o governo Lula vem construindo um banco de dados ("Pleitos") sobre os pedidos de políticos profissionais para expedição de outorgas de rádios comunitárias. A pesquisa se baseou em documentos sigilosos obtidos através de fonte do próprio Ministério das Comunicações. Segundo o Boletim Prometheus, uma outra fonte teria afirmado que estas informações existem desde o governo de Fernando Henrique Cardoso (FHC), mas foi a sistematização dos dados a grande novidade do governo petista.

Segundo a pesquisa, dos 2.329 processos arquivados (negados) nos anos de 2003 e 2004, apenas 653 (28,04%) contavam com algum apoio de político. Já entre as 503 autorizações expedidas no mesmo período, 357 (70,97%) tinham padrinhos políticos. Cerca de 5% do apadrinhamento é feito por políticos de nível estadual e municipal. A enorme maioria parte de demandas de deputados federais e senadores. Procurado por telefone e e-mail pelo Boletim Prometheus, o Ministério das Comunicações não se manifestou até o fechamento desta edição. Do Boletim Prometheus, maio de 2005

radcoms
Senador apresenta projeto que legaliza rádios comunitárias

O senador Aelton Freitas (PL-MG) apresentou Proposta de Emenda à Constituição (PEC) objetivando alterar "os arts. 21 e 223 da Constituição Federal para modificar a competência da União para explorar serviços de radiodifusão". Caso aprovada a PEC em questão – nº 19 de 2005 –, a exploração de denominados 'serviços de radiodifusão de curto alcance' – cujo 'ótimo exemplo', segundo a justificativa apresentada por Freitas, são as rádios comunitárias – não precisarão mais de autorização do Poder Público para operar. A proposta pretende também dispensar autorização para o funcionamento de serviço de radiodifusão de sons e imagens de curto alcance. Da redação, 19/5

são joão de meriti (rj)
Rádios comunitárias fazem audiência púlica nesta quinta (5/5)

No dia 29 de março, sete rádios comunitárias de Vilar dos Teles, em São João de Meriti (RJ), tiveram seus transmissores lacrados por agentes da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). Segundo comunicadores ouvidos pela redação, a agência teria agido sem mandado judicial. As emissoras comunitárias da região vão promover uma audiência pública no dia 5 de maio, às 19h, na Câmara de Vereadores de São João de Meriti, para discutir o caso e propor ações. Da redação, 2/5/2005..[+]

rádio / tv
Deputado apresenta projeto de lei “anti-jabá”

O deputado Fernando Ferro (PT-PE) é o autor do projeto de lei 1048/03, atualmente em regime de tramitação ordinária, que proíbe o aceite, por parte de emissoras de rádio e televisão, de dinheiro ou qualquer outra vantagem de gravadoras, artistas, empresários ou promotores de eventos para executar ou privilegiar a execução de determinada música. De acordo com o projeto, as emissoras que adotarem tais práticas cumprirão pena de detenção de um a dois anos, multa, suspensão ou cassação da concessão governamental. Da redação, 2/5/2005..[+]

repressão
Piauí e Rio Grande do Sul foram as bolas da vez

A despeito de uma trégua para as rádios comunitárias divulgada recentemente pela Agência Carta Maior, após incursões também em outros pontos do pais, às 9 horas da manhã de hoje, a Anatel e a Polícia Federal agiram de forma covarde contra os companheiros da Rádio Mocambinho FM, que transmite na Zona Norte de Teresina, capital do estado do Piauí, arrombado portas no chute, humilhando, algemando e xingando os comunicadores populares ali presentes. Da Abraçonet, 26/4..[+]

meios comunitários
Comissão aprova estímulo cultural a rádio e TV comunitária

A Comissão de Finanças e Tributação da Câmara Federal aprovou na última quarta (6/4) o Projeto de Lei 1263/03, do deputado Leonardo Monteiro, que autoriza a dedução no Imposto de Renda das pessoas que realizarem doações para a implantação de rádios e televisões comunitárias. A proposta modifica a lei que cria o Programa Nacional de Apoio à Cultura (Pronac).Pela legislação atual, a dedução é permitida quando há incentivo para a realização de peças de teatro, na circulação de exposições de artes plásticas, na produção de música erudita ou instrumental, ou ainda pelo patrocínio de livros e pela doação de acervos para bibliotecas públicas ou museus. Da Agência Câmara, 15/4..[+]

são paulo
Deputados criam Frente Parlamentar em Defesa da Radiodifusão Comunitária

Com a presença de representantes das rádios comunitárias de todas as regiões do Estado, foi lançada nesta quarta (6/4) na Assembléia Legislativa, a Frente Parlamentar em Defesa da Radiodifusão Comunitária no Estado de São Paulo, coordenada pelo deputado Simão Pedro (PT). De acordo com Simão Pedro, as rádios comunitárias são um espaço de vital importância para o exercício da liberdade de expressão e do direito à informação – ambos direitos humanos reconhecidos pela Declaração Universal dos Direitos Humanos.

Segundo ele, desde 1990 diversas entidades nacionais e regionais trabalham para construir um movimento de defesa da legalização das rádios comunitárias. “Esta Frente Parlamentar passa a ser uma importante ferramenta para o sucesso deste trabalho”, declarou. Já o deputado Carlos Neder (PT) afirmou que o trabalho da Frente pode mudar a consciência do poder público no que tange às leis adequadas à democratização da informação. “Pode ainda discutir o papel do Ministério das Comunicações no que se refere à subordinação de concessões a interesses que não sejam aqueles de servir à democracia e à sociedade”, concluiu. Com informações do site Cidadania.org.br.

ANATEL fecha rádios na Baixada Fluminense

No dia 29 de março, o caderno Megazine do jornal O Globo publicou uma matéria sobre como as rádios comunitárias podem tirar os jovens da criminalidade. No mesmo dia, a ANATEL (Agência Nacional de Telecomunicações) lacrou seis rádios comunitárias de São João de Meriti, na Baixada Fluminense. Do Boletim Sintonia Digital, 29/3/2005..[+]

Violência atinge rádios comunitárias

O governo Lula pratica violências contra as rádios comunitárias, coloca emissoras fora do ar, não procura diálogo com o movimento social, não busca mudanças na legislação atual e mantém aliança com o monopólio das comunicações. Essas foram considerações feitas por representantes de dezenas de rádios comunitárias, no Fórum Social Mundial (FSM), que dividiram-se entre a participação em plenárias e debates e a cobertura do evento, muitas por meio da Agência Pulsar, da Associação Mundial de Rádios Comunitárias (Amarc). Do Brasil de Fato, 3/2/2005..[+]

Carta aberta das rádios comunitárias aos três poderes da República

Nós, entidades, pessoas físicas e jurídicas, militantes, aliados e parceiros das rádios comunitárias do Brasil, em plenária realizada durante o V Fórum Social Mundial, nos manifestamos em apoio à radiodifusão comunitária, que ocupa lugar estratégico na comunicação social eletrônica do Brasil, representando a participação da sociedade brasileira na efetiva democratização da comunicação. Porto Alegre, 30/1/2005..[+]

Violência contra rádios comunitárias é sistemática

O Estado brasileiro promove perseguições e violência sistemática contra as rádios comunitárias, afirmam instituições que trabalham com esses grupos. "Não apenas o número de rádios comunitárias que são fechadas está aumentando, mas a violência com que são fechadas aumenta também", afirma o uruguaio Gustavo Gómez, diretor do programa de legislação e direito à comunicação da Associação Mundial de Rádios Comunitárias (Amarc). Da Agência Brasil, 6/1/2005..[+]

Rádios comunitárias: arquivo de 2005

Sem Terra inauguram rádio comunitária no Maranhão

A história da Diamante FM começou a ser traçada em 1995 com a instalação de uma rádio poste (apenas com alto falante) no Assentamento Diamante Negro, conhecido como Vila Diamante, no Maranhão. A partir daí, a comunidade percebeu a importância de uma Rádio para a sua organização e decidiram criar uma emissora FM. Depois de uma longa campanha de arrecadação de recurso, com o apoio do MST, a rádio entrou no ar em outubro de 1999 com o nome de Rádio Comunitária Diamante FM. No mesmo mês a policia federal tentou fechar a rádio mas os trabalhadores e as trabalhadoras rurais impediram. Do Portal do MST, 5/9/2005.

Rádios comunitárias querem CPI sobre Abert

O representante da Associação Brasileira de Rádios Comunitárias (Abraço) Clementino dos Santos Lopes defendeu, no dia 1º de agosto, a instalação de uma comissão parlamentar de inquérito (CPI) para investigar a influência da Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (Abert) na repressão às emissoras comunitárias. A declaração foi feita durante o debate "Radiodifusão Comunitária - Desafios e Perspectivas", promovido pelo Conselho de Comunicação Social. Apesar do Brasil ser signatário do Pacto de São José, que proíbe restrições ao exercício da comunicação e da livre expressão, aplica-se no país uma lei que criminaliza os operadores de radiodifusão comunitária. Com informações da Revista do Terceiro Setor, agosto de 2005.

Gestão de Hélio Costa preocupa entidades da sociedade civil

Proximidade do novo ministro das Comunicações com o grande empresariado da área preocupa organizações da sociedade civil, que temem retrocessos nas políticas construídas nos últimos anos, sobretudo em radiodifusão digital, software livre e rádios comunitárias. A matéria é de Jonas Valente na Agência Carta Maior em 16/8/2005.

Abaixo-assinado pede demissão do ministro das Comunicações

Em seis dias, quase três mil pessoas subscreveram o documento virtual que pede a destituição de Hélio Costa (PMDB-MG) do cargo de ministro das Comunicações. O abaixo-assinado eletrônico foi criado pelo engenheiro eletrônico Milton Maldonado Jr., defensor do software livre, e está em segundo lugar na lista dos mais ativos do saite Petition Online. Por Bruno Zornitta, do FAZENDO MEDIA, ago/set de 2005.

A quem interessam as propostas de Hélio Costa?

"Foi com consternação que recebemos o anúncio, pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, de sua segunda mudança no comando do Ministério das Comunicações. Num momento de reforma ministerial, de revisão das políticas implementadas e projeção de ações e metas, nos deparamos com as primeiras declarações do novo ministro que, em duas semanas, já demonstrou pretender seguir, no ministério, a linha política que vinha adotando como senador pelo PMDB. Historicamente, Hélio Costa tem defendido no Congresso Nacional os interesses dos grandes empresários da comunicação do país, representados
principalmente pela Abert." Leia a carta aberta do Intervozes - Coletivo Brasil de Comunicação Social, de julho de 2005.

entrevista
“Precisamos fazer as coisas ficarem mais próximas do povo”, diz juiz federal

“Precisamos fazer as coisas ficarem mais próximas do povo, para o povo controlar o governo. Deixar de ficar tudo em Brasília e o resto do país ficar inerte, parado, esperando decisões”, diz o juiz Paulo Fernando Silveira, que ajudou a aprovar a lei número 14.013, que dá o direito às Rádios Comunitárias de operarem legalmente, mesmo sem a concessão liberada de Brasília. Entrevista a Júlia Costa e Júlia Gaspar, estudantes de jornalismo das Faculdades Integradas Hélio Alonso (FACHA), no Rio de Janeiro, publicada no Núcleo Piratininga de Comunicação em agosto de 2005.

cpi da mídia
Rádios comunitárias querem CPI sobre Abert

O representante da Associação Brasileira de Rádios Comunitárias (Abraço) Clementino dos Santos Lopes defendeu, no dia 1º de agosto, a instalação de uma comissão parlamentar de inquérito (CPI) para investigar a influência da Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (Abert) na repressão às emissoras comunitárias. A declaração foi feita durante o debate "Radiodifusão Comunitária - Desafios e Perspectivas", promovido pelo Conselho de Comunicação Social. Apesar do Brasil ser signatário do Pacto de São José, que proíbe restrições ao exercício da comunicação e da livre expressão, aplica-se no país uma lei que criminaliza os operadores de radiodifusão comunitária. Com informações da Revista do Terceiro Setor, agosto de 2005.

rio de janeiro
Continua a repressão às rádios comunitárias

No começo de julho, a Polícia Federal fechou mais cinco rádios comunitárias que operavam no bairro de Campo Grande, Zona Oeste do Rio de Janeiro (RJ). A ordem, novamente, foi dada pela Justiça Federal do estado. Só neste mês, a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), em parceria coma Polícia Federal (PF), fechou 14 rádios na região, que tiveram seus equipamentos apreendidos. Para se ter idéia do absurdo, só neste ano foram fechadas 2.204 rádios, sendo 118 no RJ. A Anatel considera estas rádios clandestinas por não possuírem autorização do Ministério das Comunicações. Cerca de 15 mil rádios operam ilegalmente no país, isso porque, não conseguem concessão do governo federal. (Fonte: Abraço e NPC, julho de 2005)

eventos
Jordânia sediará conferência de rádios comunitárias em 2006

Jordânia será o primeiro país árabe a sediar a Assembléia Mundial da Associação Mundial de Rádios Comunitárias (AMARC, em inglês), programada para a segunda metade de 2006. Os organizadores esperam que o evento atraia 300 a 400 representantes de rádios comunitárias de mais de 100 países de todo o mundo. A AmmanNet Internet-rádio e outras organizações de mídia jordanianas e palestinas ajudarão a organizar o evento localmente, com a ajuda de autoridades locais em Aqaba e a Comissão Audiovisual Jordaniana. A comissão começou recentemente a licenciar emissoras de rádio locais e comunitárias no país. Da Rede de Jornalistas Internacionais, 21/7/2005..[+]

repressão
Governo fechou 200 rádios por mês este ano, anuncia Anatel

A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) ampliou, este ano, seu trabalho de repressão às emissoras de rádio que considera clandestinas. Somente no primeiro semestre de 2005, 1.199 estações em todo o Brasil tiveram suas transmissões interrompidas, ou seja, uma média de 200 por mês. O resultado é superior ao obtido no ano passado, quando 1.807 rádios foram fechadas de janeiro a dezembro, isto é, 151 por mês. Da Agência Brasil, 20/7..[+].via SULRÁDIO

inclusão
Programa de inclusão digital deve levar rádio, TV e telefonia por internet a 3.200 comunidades

A partir de agosto, as 3.200 comunidades atendidas pelo Governo Eletrônico Serviço de Atendimento ao Cidadão (Gesac), um programa de inclusão digital coordenado pelo Ministério das Comunicações, devem receber uma plataforma multimídia composta por rádio, TV e Voz sobre IP. O sistema irá transmitir ao vivo, pela internet, programas locais em áudio e vídeo que as comunidades produzem. Da Agência Brasil, 30/6..[+]

baixada fluminense
Mais uma rádio comunitária fechada

Continua a investida do governo brasileiro contra as rádios comunitárias em todo o país. A rádio comunitária 'Novo Ar', de São Gonçalo, na Baixada Fluminense, foi fechada pela Agência Nacional de Telecomunicações (ANATEL) no último dia 20 de maio. Os agentes Márcio Lobato e Mário Correia não apresentaram qualquer mandado judicial e chegaram a chamar membros da Polícia Militar para garantir o lacre dos equipamentos. Da redação com Boletim Prometheus, maio de 2005..[+]

repressão
Rádios comunitárias seguem resistindo à grande imprensa

As elites sempre tentaram calar as vozes dissidentes, que contrariam o pensamento único. O oligopólio das comunicações é bastante eficaz nesse sentido. Veículos pequenos são sistematicamente engolidos pelo mercado. Basta lembrar o que a Globo fez com os jornais de bairro no Rio. E atentar para a parceria do império das comunicações com a ONG Viva Rio para que esta, por meio de sua rádio, distribua o áudio dos programas da Rede Globo às rádios comunitárias. Como se não bastasse isso, as emissoras comunitárias são vítimas de dura repressão do Estado, por meio da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) e da Polícia Federal. Por Bruno Zornitta, maio/2005, do Fazendo Media..[+]

políticas públicas
Pesquisa revela apadrinhamento de outorgas de radiodifusão comunitária

Pesquisa apresentada por Cristiano Lopes Aguiar, no encontro da Associação Latino-Americana de Pesquisadores em Comunicação (ALAIC), revela que o governo Lula vem construindo um banco de dados ("Pleitos") sobre os pedidos de políticos profissionais para expedição de outorgas de rádios comunitárias. A pesquisa se baseou em documentos sigilosos obtidos através de fonte do próprio Ministério das Comunicações. Segundo o Boletim Prometheus, uma outra fonte teria afirmado que estas informações existem desde o governo de Fernando Henrique Cardoso (FHC), mas foi a sistematização dos dados a grande novidade do governo petista.

Segundo a pesquisa, dos 2.329 processos arquivados (negados) nos anos de 2003 e 2004, apenas 653 (28,04%) contavam com algum apoio de político. Já entre as 503 autorizações expedidas no mesmo período, 357 (70,97%) tinham padrinhos políticos. Cerca de 5% do apadrinhamento é feito por políticos de nível estadual e municipal. A enorme maioria parte de demandas de deputados federais e senadores. Procurado por telefone e e-mail pelo Boletim Prometheus, o Ministério das Comunicações não se manifestou até o fechamento desta edição. Do Boletim Prometheus, maio de 2005

radcoms
Senador apresenta projeto que legaliza rádios comunitárias

O senador Aelton Freitas (PL-MG) apresentou Proposta de Emenda à Constituição (PEC) objetivando alterar "os arts. 21 e 223 da Constituição Federal para modificar a competência da União para explorar serviços de radiodifusão". Caso aprovada a PEC em questão – nº 19 de 2005 –, a exploração de denominados 'serviços de radiodifusão de curto alcance' – cujo 'ótimo exemplo', segundo a justificativa apresentada por Freitas, são as rádios comunitárias – não precisarão mais de autorização do Poder Público para operar. A proposta pretende também dispensar autorização para o funcionamento de serviço de radiodifusão de sons e imagens de curto alcance. Da redação, 19/5

são joão de meriti (rj)
Rádios comunitárias fazem audiência púlica nesta quinta (5/5)

No dia 29 de março, sete rádios comunitárias de Vilar dos Teles, em São João de Meriti (RJ), tiveram seus transmissores lacrados por agentes da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). Segundo comunicadores ouvidos pela redação, a agência teria agido sem mandado judicial. As emissoras comunitárias da região vão promover uma audiência pública no dia 5 de maio, às 19h, na Câmara de Vereadores de São João de Meriti, para discutir o caso e propor ações. Da redação, 2/5/2005..[+]

rádio / tv
Deputado apresenta projeto de lei “anti-jabá”

O deputado Fernando Ferro (PT-PE) é o autor do projeto de lei 1048/03, atualmente em regime de tramitação ordinária, que proíbe o aceite, por parte de emissoras de rádio e televisão, de dinheiro ou qualquer outra vantagem de gravadoras, artistas, empresários ou promotores de eventos para executar ou privilegiar a execução de determinada música. De acordo com o projeto, as emissoras que adotarem tais práticas cumprirão pena de detenção de um a dois anos, multa, suspensão ou cassação da concessão governamental. Da redação, 2/5/2005..[+]

repressão
Piauí e Rio Grande do Sul foram as bolas da vez

A despeito de uma trégua para as rádios comunitárias divulgada recentemente pela Agência Carta Maior, após incursões também em outros pontos do pais, às 9 horas da manhã de hoje, a Anatel e a Polícia Federal agiram de forma covarde contra os companheiros da Rádio Mocambinho FM, que transmite na Zona Norte de Teresina, capital do estado do Piauí, arrombado portas no chute, humilhando, algemando e xingando os comunicadores populares ali presentes. Da Abraçonet, 26/4..[+]

meios comunitários
Comissão aprova estímulo cultural a rádio e TV comunitária

A Comissão de Finanças e Tributação da Câmara Federal aprovou na última quarta (6/4) o Projeto de Lei 1263/03, do deputado Leonardo Monteiro, que autoriza a dedução no Imposto de Renda das pessoas que realizarem doações para a implantação de rádios e televisões comunitárias. A proposta modifica a lei que cria o Programa Nacional de Apoio à Cultura (Pronac).Pela legislação atual, a dedução é permitida quando há incentivo para a realização de peças de teatro, na circulação de exposições de artes plásticas, na produção de música erudita ou instrumental, ou ainda pelo patrocínio de livros e pela doação de acervos para bibliotecas públicas ou museus. Da Agência Câmara, 15/4..[+]

são paulo
Deputados criam Frente Parlamentar em Defesa da Radiodifusão Comunitária

Com a presença de representantes das rádios comunitárias de todas as regiões do Estado, foi lançada nesta quarta (6/4) na Assembléia Legislativa, a Frente Parlamentar em Defesa da Radiodifusão Comunitária no Estado de São Paulo, coordenada pelo deputado Simão Pedro (PT). De acordo com Simão Pedro, as rádios comunitárias são um espaço de vital importância para o exercício da liberdade de expressão e do direito à informação – ambos direitos humanos reconhecidos pela Declaração Universal dos Direitos Humanos.

Segundo ele, desde 1990 diversas entidades nacionais e regionais trabalham para construir um movimento de defesa da legalização das rádios comunitárias. “Esta Frente Parlamentar passa a ser uma importante ferramenta para o sucesso deste trabalho”, declarou. Já o deputado Carlos Neder (PT) afirmou que o trabalho da Frente pode mudar a consciência do poder público no que tange às leis adequadas à democratização da informação. “Pode ainda discutir o papel do Ministério das Comunicações no que se refere à subordinação de concessões a interesses que não sejam aqueles de servir à democracia e à sociedade”, concluiu. Com informações do site Cidadania.org.br.

ANATEL fecha rádios na Baixada Fluminense

No dia 29 de março, o caderno Megazine do jornal O Globo publicou uma matéria sobre como as rádios comunitárias podem tirar os jovens da criminalidade. No mesmo dia, a ANATEL (Agência Nacional de Telecomunicações) lacrou seis rádios comunitárias de São João de Meriti, na Baixada Fluminense. Do Boletim Sintonia Digital, 29/3/2005..[+]

Violência atinge rádios comunitárias

O governo Lula pratica violências contra as rádios comunitárias, coloca emissoras fora do ar, não procura diálogo com o movimento social, não busca mudanças na legislação atual e mantém aliança com o monopólio das comunicações. Essas foram considerações feitas por representantes de dezenas de rádios comunitárias, no Fórum Social Mundial (FSM), que dividiram-se entre a participação em plenárias e debates e a cobertura do evento, muitas por meio da Agência Pulsar, da Associação Mundial de Rádios Comunitárias (Amarc). Do Brasil de Fato, 3/2/2005..[+]

Carta aberta das rádios comunitárias aos três poderes da República

Nós, entidades, pessoas físicas e jurídicas, militantes, aliados e parceiros das rádios comunitárias do Brasil, em plenária realizada durante o V Fórum Social Mundial, nos manifestamos em apoio à radiodifusão comunitária, que ocupa lugar estratégico na comunicação social eletrônica do Brasil, representando a participação da sociedade brasileira na efetiva democratização da comunicação. Porto Alegre, 30/1/2005..[+]

Violência contra rádios comunitárias é sistemática

O Estado brasileiro promove perseguições e violência sistemática contra as rádios comunitárias, afirmam instituições que trabalham com esses grupos. "Não apenas o número de rádios comunitárias que são fechadas está aumentando, mas a violência com que são fechadas aumenta também", afirma o uruguaio Gustavo Gómez, diretor do programa de legislação e direito à comunicação da Associação Mundial de Rádios Comunitárias (Amarc). Da Agência Brasil, 6/1/2005..[+]

Rádios comunitárias: mais 15 emissoras fechadas

Mais 15 emissoras fechadas

Dia 25 de outubro, foram fechadas 15 rádios comunitárias na região de Belo Horizonte, capital mineira. Entre elas, a Rádio Constelação, que há sete anos vem atuando junto à comunidade e é formada em sua totalidade por portadores de necessidades especiais. No ato do fechamento, Roberto Emanuel, cego de nascença, foi algemado e levado preso até a Polícia Federal de Belo Horizonte...Brasil de Fato, 4/11/2004

Repressão às rádios comunitárias aumenta no Brasil

A repressão da Polícia Federal brasileira sobre as rádios comunitárias que funcionam no país tem sido cada vez maior e mais violenta. A denúncia é da Associação Mundial de Rádios Comunitárias (Amarc) no Brasil, que está debatendo e desenvolvendo ações para reverter o quadro..Adital, 12/11/2004

Rádios Livres, resistência no ar

Em abril deste ano, Cristiane Andriotti defendeu a tese "O Movimento das Rádios Livres e Comunitárias e a Democratização dos Meios de Comunicação no Brasil", na Unicamp. Antes disso, a única pesquisa de pós-graduação sobre o tema conhecida pelos ativistas era a de Marisa Meliani: "Rádios Livres; o outro lado da voz no Brasil", defendida na USP em 1995...CMI Brasil, 14/6/2004

Rádios comunitárias: mais 15 emissoras fechadas

Mais 15 emissoras fechadas

Dia 25 de outubro, foram fechadas 15 rádios comunitárias na região de Belo Horizonte, capital mineira. Entre elas, a Rádio Constelação, que há sete anos vem atuando junto à comunidade e é formada em sua totalidade por portadores de necessidades especiais. No ato do fechamento, Roberto Emanuel, cego de nascença, foi algemado e levado preso até a Polícia Federal de Belo Horizonte...Brasil de Fato, 4/11/2004

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Rádios Livres, resistência no ar

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