Mundo pode banir energia fóssil em 2090
Da Reuters, via Folha de S. Paulo - O mundo poderia eliminar os combustíveis fósseis em 2090, poupando US$ 18 trilhões e criando uma indústria de energia limpa de US$ 360 bilhões. A conclusão é de um relatório do Conselho Europeu de Energias Renováveis e da ONG Greenpeace. O estudo detalha como mudar a matriz energética para estabilizar o clima. Segundo ele, seria necessário investir US$ 14 trilhões em renováveis até 2030. Nesse período, só o custo do carvão mineral seria de US$ 15,9 trilhões.
Clima afetará mais agricultura dos pobres
PrimaPagina - Os países em desenvolvimento devem perder 9% da capacidade de produção agrícola até 2080 se as mudanças climáticas não forem controladas, estima o Relatório de Desenvolvimento Humano (RDH) 2007/2008, do PNUD, a partir de diversas projeções sobre a evolução do clima do planeta. Um estudo citado no texto aponta que a América Latina está entre as regiões em que a agricultura mais sofrerá: o potencial produtivo deve cair 13%, proporção só menor que a da África (17%), maior que a da Ásia (9%) e do Oriente Médio (9%).
Nos países desenvolvidos, a tendência é oposta: deve haver crescimento de 8%. Esses efeitos significam que serão mais atingidos os países mais pobres e, neles, as pessoas mais pobres. A produção agrícola será afetada pela elevação das temperaturas das áreas tropicais e subtropicais, que incluem a maioria dos países em desenvolvimento, como o Brasil. Previsões do IPCC (sigla em inglês para Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas) mencionadas no relatório apontam que o aquecimento global provocará chuvas irregulares, desertificação, derretimento de geleiras e períodos mais longos de estiagem em rios e lagos. Leia reportagem de Rafael Sampaio no PrimaPagina.
Nos países desenvolvidos, a tendência é oposta: deve haver crescimento de 8%. Esses efeitos significam que serão mais atingidos os países mais pobres e, neles, as pessoas mais pobres. A produção agrícola será afetada pela elevação das temperaturas das áreas tropicais e subtropicais, que incluem a maioria dos países em desenvolvimento, como o Brasil. Previsões do IPCC (sigla em inglês para Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas) mencionadas no relatório apontam que o aquecimento global provocará chuvas irregulares, desertificação, derretimento de geleiras e períodos mais longos de estiagem em rios e lagos. Leia reportagem de Rafael Sampaio no PrimaPagina.
Reunião em busca de acordo entre países deve avançar na madrugada
Agência Brasil - Depois de um dia de indefinição e reuniões a portas fechadas, o resultado das negociações da 13ª Conferência das Partes (COP) sobre o Clima ainda não está definido. São quase 22 horas em Bali, e a reunião, que tinha término previsto para hoje (14), deve avançar pela madrugada. "Não podemos sair daqui sem acordo. Só não se sabe quando será alcançado", avaliou o secretário executivo da Convenção-Quadro da Organização das Nações Unidas sobre Mudança Climática, Yvo de Boer.
Segundo o embaixador Everton Vargas, subsecretário-geral do Ministério das Relações Exteriores, a perspectiva é que um documento seja levado aos ministros até meia-noite e que a plenária para aprovação do texto final da conferência seja convocada para o período da manhã. O impasse principal está na inclusão de uma referência ao estabelecimento de novas metas de redução de emissões para os países desenvolvidos no chamado Mapa do Caminho. A União Européia lidera uma pressão para que o texto mencione cortes de 25% a 40% até 2020. Leia mais na Agência Brasil.
Segundo o embaixador Everton Vargas, subsecretário-geral do Ministério das Relações Exteriores, a perspectiva é que um documento seja levado aos ministros até meia-noite e que a plenária para aprovação do texto final da conferência seja convocada para o período da manhã. O impasse principal está na inclusão de uma referência ao estabelecimento de novas metas de redução de emissões para os países desenvolvidos no chamado Mapa do Caminho. A União Européia lidera uma pressão para que o texto mencione cortes de 25% a 40% até 2020. Leia mais na Agência Brasil.
Petição global será entregue na Casa Branca por jovens ambientalistas na próxima segunda (5)
Nesta segunda-feira, 5 de novembro, mais de 5 mil jovens ambientalistas se reunirão em Washington para pressionar o governo americano a agir contra as mudanças climáticas. “Com menos de um mês do encontro de mudanças climáticas da ONU em Bali, esta é uma oportunidade crítica para pressionar o país que é o maior poluidor da história”, diz um chamado do grupo ativista Avaaz.org, que recolhe assinaturas. Assine a petição clicando aqui.
2006, assunto grave não pode ser desmerecido
A desertificação, fenômeno de degradação de ecossistemas de clima semi-árido, árido e seco transformando-os em desertos, tem sido intensificada nos últimos anos pelas atividades humanas e pela mudança climática – que também não deixa de ter a mão humana. Segundo as Nações Unidas 250 milhões de pessoas são afetadas diretamente pela desertificação. Ser afetado diretamente pela desertificação significa perder as condições de subsistência geradas nas áreas atingidas, levando assim ao aumento da pobreza, das doenças e da migração. Por Clarissa Taguchi, da Revista Consciência.Net — Reportagem especial da Editoria de Ecologia, janeiro de 2006. Clique no título para ler.
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