Nota de apoio ao governo equatoriano

"Diante da controvérsia existente entre o governo equatoriano e a empresa brasileira Odebrecht, nós, organizações da sociedade civil brasileira abaixo-assinadas, manifestamos nosso apoio à iniciativa soberana do presidente Rafael Correa de responsabilizar a empresa pelos maus serviços prestados naquele país.

Também consideramos legítimo a demanda por uma justa reparação por parte da Odebretch do prejuízo causado por este empreendimento, financiado com recursos públicos de cidadãs e cidadãos brasileiros através do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES)." Leia a íntegra da nota na Agência Adital. Também no site da Jubileu Brasil e matéria da Agência Brasil.

Acordei com o vizinho atirando no meu quintal

Apesar das propostas esquerdistas, Correa está muito longe de ser uma liderança que tenha alguma proximidade com a guerrilha colombiana. Ele é um economista muito mais próximo do terceiro setor e do ambiente acadêmico e fica difícil imaginar qualquer ligação com grupos que defendem a luta armada. Por Alexandre Sammogini (*), clique no título para ler.

Acordei com o vizinho atirando no meu quintal

Apesar das propostas esquerdistas, Correa está muito longe de ser uma liderança que tenha alguma proximidade com a guerrilha colombiana. Ele é um economista muito mais próximo do terceiro setor e do ambiente acadêmico e fica difícil imaginar qualquer ligação com grupos que defendem a luta armada. Por Alexandre Sammogini (*).

Imagine se o seu vizinho começa uma briga com um desafeto dentro da casa dele. Você ouve discussões e sente que a situação vai ficando cada vez mais tensa. Logo, escuta alguns tiros e fica apreensivo. O desafeto do vizinho resolve fugir justamente para o seu quintal. Ele pula o muro para se esconder no seu jardim. De repente vem o seu vizinho armado até os dentes e começa a disparar em direção ao seu quintal. Certamente você não iria gostar nada disso. E ainda por cima, para justificar a invasão de sua casa, ele ainda te acusa de dar cobertura para o desafeto dele. Aí já é demais.

Guardadas as proporções, é o que ocorreu com a incursão militar do exército colombiano em território equatoriano na semana passada. Com a justificativa de matar os guerrilheiros das FARC, o exército do governo Uribe invadiu o território do Equador para realizar um sanguinário bombardeio, em que morreram quase duas dezenas de pessoas, entre elas, Raul Reyes, o principal articulador das Farc. Segundo informações de organizações sociais, o dirigente estava no país vizinho justamente para negociar a libertação de Ingrid Betancourt, a prisioneira mais ilustre da guerrilha. Prestes a ocorrer a libertação, o governo Uribe se apressou em matar o líder das Farc para provocar um incidente militar com repercussão mundial.

Se você ainda não está convencido da gravidade do fato, vamos então jogar um pouco mais com as imagens. Pense então o que aconteceria se o exército argentino bombardeasse o sul do Brasil para atacar e matar algum grupo que estivessem perseguindo. Imagine um bombardeio no Rio Grande do Sul ou no Paraná. O que nós brasileiros iríamos achar disso. Não, definitivamente, é uma situação muito complicada, ainda mais se considerarmos que o governo da Colômbia tem o apoio financeiro e militar do governo Bush. Através do Plano Colômbia, teoricamente para reprimir o narco-tráfico, o país recebe armamentos e apoio do governo dos EUA.

Para piorar a situação, o governo Uribe ainda tentou forjar provas que o governo equatoriano do presidente Rafael Correa está apoiando as Farc. Tive a oportunidade de cobrir como jornalista, para a agência de notícias Carta Maior, as eleições presidenciais no Equador no final de 2006. Conversei com várias pessoas que iriam compor o governo Correa e tive contato com o próprio candidato no primeiro turno das eleições. Na época houve denúncias de fraude, quando o candidato Álvaro Noboa, milionário magnata da banana, ganhou o primeiro turno apesar de todas as pesquisas de opinião darem a vitória para o oponente.

Diante das denúncias de fraude, o segundo turno ocorreu normalmente e Correa ganhou com larga vantagem. Apesar das propostas esquerdistas, Correa está muito longe de ser uma liderança que tenha alguma proximidade com a guerrilha colombiana. Ele é um economista muito mais próximo do terceiro setor e do ambiente acadêmico e fica difícil imaginar qualquer ligação com grupos que defendem a luta armada, a não ser que seja para intermediar negociações para a libertação dos sequestrados da própria guerrilha. A negociação estava bem avançada, com a participação do governo da França, mas a ação do exército colombiano provocou novamente a tensão máxima na região.

É tudo muito preocupante. Sabemos que George W. Bush invadiu o Iraque com a justificativa de uma ação preventiva contra as armas de destruição de Sadam. Apesar da resolução contrária da ONU, o exército norte-americano invadiu o Iraque mesmo sem motivos comprovados. E apesar de não encontrar nunca as tais armas, a ocupação do Iraque persiste até hoje, cinco anos depois. No dia 19 de março, é o aniversário da fatídica invasão e nesta data, no mundo inteiro, os povos e movimentos saem às ruas e praças para protestar e exigir a desocupação do território iraquiano.

Neste ano, a manifestação incluirá mais um ponto de reivindicação e protesto: contra a ameaça da política militar do governo colombiano, apoiado pelos EUA, contra seus vizinhos do Equador e da Venezuela. Mais além de uma guerra da informação e de posturas ideológicas, os povos da América Latina pedem que o continente continue sem conflitos bélicos e sem guerras entre países. Apesar da violência urbana e no campo e da desigualdade social, o continente latino-americano não sabe o que é uma guerra há mais de um século.

(*) Alexandre Sammogini é jornalista, cobriu a eleição presidencial no Equador em 2006. Membro da organização internacional Mundo Sem Guerras e do Movimento Humanista. E-mail: alexandre.sammogini@gmail.com

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Lembre-se que você tem quatro opções de entrega: (I) Um email de cada vez; (II) Resumo diário; (III) Email de compilação; (IV) Sem emails (acesso apenas online). Para cancelar, responda solicitando. [www.consciencia.net]

Acordei com o vizinho atirando no meu quintal

Apesar das propostas esquerdistas, Correa está muito longe de ser uma liderança que tenha alguma proximidade com a guerrilha colombiana. Ele é um economista muito mais próximo do terceiro setor e do ambiente acadêmico e fica difícil imaginar qualquer ligação com grupos que defendem a luta armada. Por Alexandre Sammogini (*).

Imagine se o seu vizinho começa uma briga com um desafeto dentro da casa dele. Você ouve discussões e sente que a situação vai ficando cada vez mais tensa. Logo, escuta alguns tiros e fica apreensivo. O desafeto do vizinho resolve fugir justamente para o seu quintal. Ele pula o muro para se esconder no seu jardim. De repente vem o seu vizinho armado até os dentes e começa a disparar em direção ao seu quintal. Certamente você não iria gostar nada disso. E ainda por cima, para justificar a invasão de sua casa, ele ainda te acusa de dar cobertura para o desafeto dele. Aí já é demais.

Guardadas as proporções, é o que ocorreu com a incursão militar do exército colombiano em território equatoriano na semana passada. Com a justificativa de matar os guerrilheiros das FARC, o exército do governo Uribe invadiu o território do Equador para realizar um sanguinário bombardeio, em que morreram quase duas dezenas de pessoas, entre elas, Raul Reyes, o principal articulador das Farc. Segundo informações de organizações sociais, o dirigente estava no país vizinho justamente para negociar a libertação de Ingrid Betancourt, a prisioneira mais ilustre da guerrilha. Prestes a ocorrer a libertação, o governo Uribe se apressou em matar o líder das Farc para provocar um incidente militar com repercussão mundial.

Se você ainda não está convencido da gravidade do fato, vamos então jogar um pouco mais com as imagens. Pense então o que aconteceria se o exército argentino bombardeasse o sul do Brasil para atacar e matar algum grupo que estivessem perseguindo. Imagine um bombardeio no Rio Grande do Sul ou no Paraná. O que nós brasileiros iríamos achar disso. Não, definitivamente, é uma situação muito complicada, ainda mais se considerarmos que o governo da Colômbia tem o apoio financeiro e militar do governo Bush. Através do Plano Colômbia, teoricamente para reprimir o narco-tráfico, o país recebe armamentos e apoio do governo dos EUA.

Para piorar a situação, o governo Uribe ainda tentou forjar provas que o governo equatoriano do presidente Rafael Correa está apoiando as Farc. Tive a oportunidade de cobrir como jornalista, para a agência de notícias Carta Maior, as eleições presidenciais no Equador no final de 2006. Conversei com várias pessoas que iriam compor o governo Correa e tive contato com o próprio candidato no primeiro turno das eleições. Na época houve denúncias de fraude, quando o candidato Álvaro Noboa, milionário magnata da banana, ganhou o primeiro turno apesar de todas as pesquisas de opinião darem a vitória para o oponente.

Diante das denúncias de fraude, o segundo turno ocorreu normalmente e Correa ganhou com larga vantagem. Apesar das propostas esquerdistas, Correa está muito longe de ser uma liderança que tenha alguma proximidade com a guerrilha colombiana. Ele é um economista muito mais próximo do terceiro setor e do ambiente acadêmico e fica difícil imaginar qualquer ligação com grupos que defendem a luta armada, a não ser que seja para intermediar negociações para a libertação dos sequestrados da própria guerrilha. A negociação estava bem avançada, com a participação do governo da França, mas a ação do exército colombiano provocou novamente a tensão máxima na região.

É tudo muito preocupante. Sabemos que George W. Bush invadiu o Iraque com a justificativa de uma ação preventiva contra as armas de destruição de Sadam. Apesar da resolução contrária da ONU, o exército norte-americano invadiu o Iraque mesmo sem motivos comprovados. E apesar de não encontrar nunca as tais armas, a ocupação do Iraque persiste até hoje, cinco anos depois. No dia 19 de março, é o aniversário da fatídica invasão e nesta data, no mundo inteiro, os povos e movimentos saem às ruas e praças para protestar e exigir a desocupação do território iraquiano.

Neste ano, a manifestação incluirá mais um ponto de reivindicação e protesto: contra a ameaça da política militar do governo colombiano, apoiado pelos EUA, contra seus vizinhos do Equador e da Venezuela. Mais além de uma guerra da informação e de posturas ideológicas, os povos da América Latina pedem que o continente continue sem conflitos bélicos e sem guerras entre países. Apesar da violência urbana e no campo e da desigualdade social, o continente latino-americano não sabe o que é uma guerra há mais de um século.

(*) Alexandre Sammogini é jornalista, cobriu a eleição presidencial no Equador em 2006. Membro da organização internacional Mundo Sem Guerras e do Movimento Humanista. E-mail: alexandre.sammogini@gmail.com

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Ataque às Farc impediu libertação de Betancourt, diz Correa

Claudia Jardim, de Caracas, para a BBC Brasil - O presidente do Equador, Rafael Correa, disse que as gestões que mantinha com as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) para a libertação de mais 12 reféns, entre os quais estaria a ex-candidata presidencial colombiana Ingrid Betancourt, foram frustradas pelo governo da Colômbia com o ataque à guerrilha em território equatoriano. “Lamento comunicar-lhes que as conversas estavam bastante avançadas para libertar 12 reféns, entre eles Ingrid Betancourt. Tudo foi frustrado pelas mãos belicistas e autoritárias”, afirmou Correa, na noite desta segunda-feira, no Palácio de Governo, em Quito.

Correa, que rompeu relações diplomáticas com a Colômbia, afirmou que a libertação de Betancourt e de outros 11 reféns poderia ter motivado os ataques que resultaram na morte de Raúl Reyes, o número 2 das Farc e responsável pelas negociações de libertação dos seqüestrados. “Não podemos descartar que essa foi uma das motivações para o ataque por parte dos inimigos da paz”, disse o presidente equatoriano, em referência ao governo da Colômbia.

Classificando de "mentira" a explicação de seu colega colombiano Álvaro Uribe, que apresentou a operação realizada no sábado como de auto-defesa "em um suposto combate que não houve", Correa acusou neste domingo os militares colombianos de "assassinato". Na operação realizada dentro do território equatoriano, 19 guerrilheiros foram mortos. Leia mais na BBC Brasil.

Veja a repercussão da crise entre Colômbia, Equador e Venezuela na imprensa internacional

Folha Online - A crise entre Equador, Colômbia e Venezuela, desencadeada pela morte de Raúl Reyes, um dos principais líderes das Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia), no último sábado (1º), em ataque colombiano em território do Equador, provocou repercussão mundial com a possibilidade de um conflito armado na região. Veja a repercussão da crise na imprensa internacional (clique no título).

Colômbia expande atividades terroristas e invade Equador

Meios de comunicação de grande circulação no Brasil têm apontado, seja por meio de programas de “humor”, seja por meio de reportagens “sérias” e “fundamentadas”, que a Venezuela se arma com o objetivo de invadir nações vizinhas – incluindo, claro, a Amazônia brasileira.

É extremamente curioso, para não dizer patético, que quando um outro país, armado com milhões de dólares pelos Estados Unidos [leia abaixo os números], decide invadir a Amazônia e declarar que o fez sem nenhum sentimento de culpa, todos os programas jornalísticos ou humorísticos se calem. Exatamente o que se passou na atual crise nos Andes.

A Colômbia, que recebe o maior financiamento militar dos Estados Unidos em toda a América Latina e Caribe, invadiu – e admitiu que o fez – a Amazônia pelo lado equatoriano. Não contente, fez uma investida militar e bombardeou um acampamento das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia – Exército do Povo (FARC-EP), assassinando um dos líderes que mais buscava o diálogo com as potências militaristas do Norte e de seu país. Outras 16 pessoas foram mortas enquanto estavam dormindo. “Não são boas as notícias”, sentenciou o insuspeito ministro das Relações Exteriores da França, Bernard Kouchner, que compõe um governo de direita em seu país. Leia aqui.

Raul Reyes, o herói assassinado pelo fascismo colombiano

O fascismo colombiano assassinou em território equatoriano o comandante Raul Reyes (foto), das FARC, numa operação de terrorismo de Estado que contou com a cumplicidade dos EUA. Miguel Urbano Rodrigues escreve sobre o atentado e o herói revolucionário que conhecia pessoalmente. Clique aqui para ler.

Colômbia anuncia que pedirá desculpas ao Equador em comunicado

O Globo Online - O porta-voz da presidência da Colômbia, César Mauricio Velásquez, anunciou neste domingo (2/3) que seu país vai pedir desculpas formais ao Equador pela incursão em seu território, informa o site do jornal "El Tiempo". Uma operação militar colombiana na região da fronteira na madrugada de sábado (1/3) resultou na morte do Raúl Reyes, porta-voz das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), e outros 16 guerrilheiros. O Equador e a Venezuela interpretaram a invasão do território como uma grave violação das leis internacionais. O pedido de desculpas de Bogotá deve ser emitido em um comunicado, em três partes.

Embaixador do Equador qualifica ataque colombiano de "ato de guerra"

Folha Online - O embaixador do Equador na Colômbia, Francisco Suéscum, qualificou neste domingo de "ato de guerra" o ataque militar colombiano em território equatoriano na madrugada do sábado, no qual morreu o porta-voz internacional e número dois das Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia), Raúl Reyes. Suéscum deu as declarações ao chegar a Quito, após ser chamado para consultas pelo presidente equatoriano, Rafael Correa.

Em seu programa dominical "Alô, presidente!", o presidente da Venezuela, Hugo Chávez, aliado de Correa, ordenou o fechamento da embaixada em Bogotá, sem titular desde o final de novembro do ano passado, e disse ainda ter enviado dez tropas à fronteira com a Colômbia. Conversando com jornalistas no aeroporto, o embaixador equatoriano disse que "o massacre é um fato bárbaro, um fato de guerra, um fato contra a paz, a vida e aos direitos humanos". "As relações (entre Equador e Colômbia) ficam muito afetadas por um ato desta natureza, que não esperávamos desde nenhum ponto de vista", acrescentou Suéscum. Leia mais na Folha Online, aqui.

Equador retira embaixador em Bogotá por ação contra Farc

AFP - O Equador retirou neste domingo seu embaixador em Bogotá, ao considerar como "transgressão" a operação colombiana que matou, em território equatoriano, 17 guerrilheiros das Farc, e ameaçou "ir até as últimas conseqüências" no que considerou um ultraje a sua soberania. O presidente Rafael Correa reduziu ao mínimo a relação diplomática com Bogotá devido à operação em que neste sábado teriam sido "massacrados" no Equador, além do comandante Raúl Reyes, outros 16 membros das Farc e feridas duas guerrilheiras.

"O Equador resolver retirar, de imediato, seu embaixador em Bogotá frente aos graves fatos ocorridos na zona fronteiriça, que constituem uma transgressão dos princípios de soberania e integridade territorial", afirmou o ministério em um comunicado. Uma fonte da chancelaria informou à AFP que Quito não está "rompendo relações" com Bogotá, apenas reduzindo-as para um nível mínimo. Leia mais aqui.

O mandato de sangue de Uribe

Não há solução militar, só solução política para a Colômbia. É a linha dura de Uribe, que precisa dos enfrentamentos militares para manter sua popularidade interna e conseguir reformar de novo a Constituição e poder obter um terceiro mandato. Por Emir Sader.

A libertação dos quatro parlamentares colombianos confirma qual é a via da pacificação da Colômbia: a negociação política, com a participação de mediadores internacionais. O sucesso do presidente venezuelano Hugo Chávez e da senadora colombiana Piedad Córdoba é a única tentativa de sucesso de abrir canais para levar a paz à Colômbia.

A posição dos quatro parlamentares, além do reconhecimento do papel de Hugo Chávez e de Piedad, é a de acusar o presidente da Colômbia Alvaro Uribe de ser o obstáculo hoje para a troca pacífica de prisioneiros, ao insistir em não aceitar a liberação temporária de um território para que se efetuem as trocas. Um deles pergunta a Uribe se lhe parece que sua política de pacificação tenha tanto sucesso como ele anuncia, se não consegue ceder por um tempo determinado um território para salvar vidas humanas? Pergunta também se vidas humanas não valem mais do que uma cessão temporária de territórios.

Os familiares dos que ainda permanecem prisioneiros insistem nessa direção, reiterando que ofensivas militares só levam a colocar em risco aos reféns, além de não haver solução militar, só solução política para a Colômbia.

Existe a proposta da formação de um Grupos de Amigos da Colômbia, para tentar intermediar a troca humanitária dos reféns pelos presos que tem o governo colombiano, de que participariam governos como os do Brasil, da Argentina, da Nicarágua, da França, entre outros.

O presidente colombiano demonstra toda sua inflexibilidade e reitera sua linha de ação militar – a mesma da “guerra infinita “ de Bush -, recusando os termos da negociação e retomando ofensivas militares. Numa delas foi morto o segundo dirigente das Farc, Raul Reyes, que atuava também como porta-voz da organização. O temor é que as Farc tomem represálias e aí o processo possível de negociações para a troca de prisioneiros se torne completamente inviável.

É a linha dura de Uribe, que precisa dos enfrentamentos militares para manter sua popularidade interna e conseguir reformar de novo a Constituição e poder obter um terceiro mandato. Ele perdeu as eleições municipais internas nas principais cidades do país, como Bogotá, Medellin, Cali, por isso precisa desviar a atenção dos colombianos para que não avaliem seu governo, mas se mantenham sob a chantagem da guerra, com ele supostamente representando a paz. Quando na realidade Uribe representa e precisa da continuidade da guerra.

Esse o jogo de Uribe, o de produzir mais sangue, como combustível para um terceiro mandato, às custas da paz e da solução política para a já tão sofrida Colômbia. Resta que os governos dos países preocupados com a paz e próprio povo colombiano, na manifestação convocada pelo fim de todo tipo de violência, atuem para obrigar o governo colombiano a parar com as ações militares e aceitar os únicos termos possíveis para que a Colômbia possa voltar a viver em paz.

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O mandato de sangue de Uribe

Não há solução militar, só solução política para a Colômbia. É a linha dura de Uribe, que precisa dos enfrentamentos militares para manter sua popularidade interna e conseguir reformar de novo a Constituição e poder obter um terceiro mandato. Por Emir Sader.

A libertação dos quatro parlamentares colombianos confirma qual é a via da pacificação da Colômbia: a negociação política, com a participação de mediadores internacionais. O sucesso do presidente venezuelano Hugo Chávez e da senadora colombiana Piedad Córdoba é a única tentativa de sucesso de abrir canais para levar a paz à Colômbia.

A posição dos quatro parlamentares, além do reconhecimento do papel de Hugo Chávez e de Piedad, é a de acusar o presidente da Colômbia Alvaro Uribe de ser o obstáculo hoje para a troca pacífica de prisioneiros, ao insistir em não aceitar a liberação temporária de um território para que se efetuem as trocas. Um deles pergunta a Uribe se lhe parece que sua política de pacificação tenha tanto sucesso como ele anuncia, se não consegue ceder por um tempo determinado um território para salvar vidas humanas? Pergunta também se vidas humanas não valem mais do que uma cessão temporária de territórios.

Os familiares dos que ainda permanecem prisioneiros insistem nessa direção, reiterando que ofensivas militares só levam a colocar em risco aos reféns, além de não haver solução militar, só solução política para a Colômbia.

Existe a proposta da formação de um Grupos de Amigos da Colômbia, para tentar intermediar a troca humanitária dos reféns pelos presos que tem o governo colombiano, de que participariam governos como os do Brasil, da Argentina, da Nicarágua, da França, entre outros.

O presidente colombiano demonstra toda sua inflexibilidade e reitera sua linha de ação militar – a mesma da “guerra infinita “ de Bush -, recusando os termos da negociação e retomando ofensivas militares. Numa delas foi morto o segundo dirigente das Farc, Raul Reyes, que atuava também como porta-voz da organização. O temor é que as Farc tomem represálias e aí o processo possível de negociações para a troca de prisioneiros se torne completamente inviável.

É a linha dura de Uribe, que precisa dos enfrentamentos militares para manter sua popularidade interna e conseguir reformar de novo a Constituição e poder obter um terceiro mandato. Ele perdeu as eleições municipais internas nas principais cidades do país, como Bogotá, Medellin, Cali, por isso precisa desviar a atenção dos colombianos para que não avaliem seu governo, mas se mantenham sob a chantagem da guerra, com ele supostamente representando a paz. Quando na realidade Uribe representa e precisa da continuidade da guerra.

Esse o jogo de Uribe, o de produzir mais sangue, como combustível para um terceiro mandato, às custas da paz e da solução política para a já tão sofrida Colômbia. Resta que os governos dos países preocupados com a paz e próprio povo colombiano, na manifestação convocada pelo fim de todo tipo de violência, atuem para obrigar o governo colombiano a parar com as ações militares e aceitar os únicos termos possíveis para que a Colômbia possa voltar a viver em paz.

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Lembre-se que você tem quatro opções de entrega: (I) Um email de cada vez; (II) Resumo diário; (III) Email de compilação; (IV) Sem emails (acesso apenas online). Para cancelar, responda solicitando. [www.consciencia.net]

O mandato de sangue de Uribe

Não há solução militar, só solução política para a Colômbia. É a linha dura de Uribe, que precisa dos enfrentamentos militares para manter sua popularidade interna e conseguir reformar de novo a Constituição e poder obter um terceiro mandato. Por Emir Sader (clique no título).

Equador: arquivo 2005-2006

ELEIÇÕES NO EQUADOR # 17/10/2006
Consórcio brasileiro abre crise e estimula denúncias de fraude

A empresa brasileira E-Vote (consórcio entre Probank e Via Telecom), contratada pelo TSE do Equador, não conseguiu divulgar resultado no prazo estipulado. Foi determinada uma recontagem dos votos, que apontava empate entre Rafael Correa e Álvaro Noboa. Por Alexandre Sammogini, especial para Carta Maior..[+]

transnacionais
Equador retoma ativos de petrolífera norte-americana

Quito cedeu às pressões populares, estimuladas pela recente nacionalização do setor energético da Bolívia. "Atendemos à demanda da Petroecuador (petrolífera estatal) e da população em geral e declaramos nulo o contrato", afirmou Ivan Rodriguez, ministro de Energia do país. De acordo com o jornal britânico Financial Times, Quito cedeu à pressão das parcelas mais pobres da população, formadas sobretudo pelos grupos indígenas, que reclamam a expulsão da Occidental, a reforma do setor energético e o uso da renda gerada pelo petróleo para atenuar a situação das regiões mais carentes do país, como a amazônica. Matéria no Diário Vermelho, 16/5/2006.

venezuela
Conferência indígena no Fórum Social Mundial

A Conferência dos Povos Indígenas está sendo realizada hoje, 26, no Fórum Social Mundial, em Caracas. Este ano, segundo informações do Conselho Indigenista Missionário (CIMI), a Conferência foi inscrita por organizações indígenas do Equador, entre elas a Conaie (Confederação de Nacionalidades Indígenas do Equador), e Equarunari e a Confenaie (Confederação de Nacionalidades Indígenas da Amazônia Equatoriana). A Conferência contará também com participação de indígenas da Venezuela, Brasil e de outros países da América Latina. Matéria da Agência ADITAL, em 26/1/2006.

meio ambiente
Amazon Pollution: Victims of 'Toxico'

Environmentalists estimate around 2.5 million acres of rainforest were compromised or destroyed in Texaco's search for oil in Ecuador. It is a disaster that has left the jungle ravaged and its people dying of cancer. Andrew Gumbel reports. By The Independent, April 27, 2005..[+]

mídia
A revolução dos microfones abertos

QUITO. Lucio Gutiérrez é o terceiro presidente do Equador deposto por protestos da população desde 1997. A rádio local La Luna, que funciona em um minúsculo porão em Quito, teve um papel importante nas manifestações. A estação opera há 11 anos um sistema de microfones abertos em que o público pode narrar suas histórias (em inglês). Por Hannah Hennessy, BBC News, 24/5/2005..[+]

impasse
Colômbia não pára fumigação de coca

BOGOTÁ. A Colômbia não tem previsão de suspender a fumigação dos cultivos de coca com o defensivo glifosato na fronteira com o Equador, conforme solicitação do governo de Quito. A informação foi divulgada pelo vice-presidente colombiano, Francisco Santos, que encarregou a chancelaria de comunicar a decisão ao país vizinho. Tanto o novo ministro das Relações Exteriores do Equador, Antonio Parra Gil, quanto seu colega do Interior, Maurício Gandara, haviam pedido formalmente a Bogotá que suspendesse o lançamento do glifosato. A medida duraria até que estudos mostrassem o impacto sobre os ecossistemas locais e a população. Do Jornal do Brasil, 19/5/2005..[+]

Movimentos sociais equatorianos criticam Brasil por conceder asilo a Gutiérrez

A decisão do governo brasileiro de conceder asilo político e territorial ao ex-presidente do Equador Lucio Gutiérrez provocou a reação dos movimentos sociais do país. Entidades como Confederação de Nacionalidades Indígenas do Equador (Conaie), a Confederação Equatoriana de Órgãos Classistas (Cedocut) e a Confederação Equatoriana de Organizações Sindicais Livres (Ceosl), ouvidas pela Agência Brasil, criticaram a disposição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva em abrigar Gutiérrez em território brasileiro. Da Agência Brasil, 22/4..[+]

américa latina
Crônica de uma queda anunciada

Nos últimos meses, o Equador experimentou uma crise política que comprometia não somente a legitimidade do presidente Lucio Gutiérrez, destituído ontem pelo Congresso, mas também a sobrevivência das instituições democráticas do país. O quadro equatoriano se insere em um contexto mais amplo de instabilidade político-institucional na América Andina, que transcende a discussão sobre a queda de Gutiérrez. (...) Por Daniel Jatobá e Marcela Vecchione, pesquisadores do Observatório Político Sul-Americano (Opsa - Iuperj). Do Jornal do Brasil, 21/4..[+]

meio ambiente
Glifosato: a ameaça virou realidade

Há cinco anos, o biólogo equatoriano Ricardo Vargas, especialista em contaminação, alertava, em entrevista ao Jornal do Brasil , que o uso, em concentrações excessivas, de milhões de litros do herbicida Glifosato contra plantações de coca colombianas ameaçava a saúde das populações fronteiriças do Equador e do Peru. O risco também incluia o Brasil, para onde correm os principais rios da região. Se não fossem mudados os métodos de fumigação, dizia, a poluição levaria a uma crise ambiental. Um relatório publicado em janeiro de 2005, em Quito, e um estudo que deve ser divulgado esta semana, em Lima, comprovam que as sombrias previsões de Vargas se concretizaram. Do Jornal do Brasil, 13/3..[+]

Petrobrás poderá discutir o caso Yasuni com sociedade civil no Equador

Petrobrás volta a se reunir com Rede Brasileira de Justiça Ambiental para discutir a ameaça que suas atividades representam à integridade do Parque Nacional Yasuni (Equador) e da população indígena Huaorani e promete tentar viabilizar a realização de uma discussão ampla no Equador. Da Rede, fev/2005..[+]

Huaoranis do Cononaco

A Petrobras prometeu realizar uma reunião aberta em Quito em abril para discutir com as sociedades civis brasileira e equatoriana seu planos de prospecção de petróleo no parque Yasuní, localizado em plena floresta amazônica equatoriana e designado Reserva da Biosfera pela UNESCO. Se construída, a estrada iria invadir o território do povo indígena Huaorani. Confiram ensaio fotográfico realizado na comunidade Bameno dos Huaorani. Do Amazônia.org.br, fev/2005..[+]

Movimentos marcham contra Gutiérrez

Com gritos de “Fora Lucio”, cerca de 200 mil pessoas ocuparam as ruas centrais de Quito, no Equador, dia 16 de fevereiro, em protesto contra as veleidades ditatoriais do presidente Lucio Gutiérrez. A mobilização foi convocada pela Assembléia de Quito, presidida pelo prefeito da capital, Paco Moncayo, e recebeu a adesão de um amplo leque de forças políticas. Uniram-se desde as câmaras empresariais até sindicatos, organizações não-governamentais e organizações de bairro, passando pelo partido Esquerda Democrática, de tendência socialdemocrata, e o movimento Pachakutik. Do Brasil de Fato, 24/2/2005..[+]

Equador assume controle de petrolífera estadunidense

De Brasilia, da Agência Notícias do Planalto, Marina Mendes

A empresa estatal equatoriana Petroequador assumiu nesta quinta-feira (18) o controle de todos os campos da empresa petroleira estadunidense Oxy. O ministro de Energia do Equador, Ivan Rodrigues, anunciou a suspensão do contrato entre o governo e a empresa. A Oxy foi acusada de transferir ilegalmente os direitos de 40% do campo petrolífero para outra companhia, conhecida como Encana, mas as autoridades do Equador não foram informadas sobre a transação e, assim, a empresa feriu as leis nacionais.

A petrolífera dos Estados Unidos apresentou um recurso de intervenção internacional contra a anulação do contrato, mas advogados advertiram que essa ação não tem validade porque o documento exclui a possibilidade de intervenção quando a legislação nacional é violada. Especialistas políticos afirmam que esta decisão foi influenciada pela nacionalização de gás e petróleo pelo governo da Bolívia e a constante pressão social que mobilizou mais de cinco mil pessoas para exigir a suspensão do contrato nos últimos dias em todo o país. Com esta decisão, o Equador se retira de maneira definitiva das negociações do Tratado de Livre Comércio com os EUA. (Para ouvir a matéria em MP3 clique aqui)

Equador: arquivo 2003-2004

América andina em movimento

Vitória de Hugo Chávez na Venezuela; pendências com a comercialização do gás na Bolívia; rechaço aos presidentes Lucio Gutierrez, no Equador, e Alejandro Toledo, no Peru. Colômbia intensifica investimento contra-guerrilha. Estes foram alguns dos principais destaques dos países andinos em 2004. Da Agência ADITAL, 30/12/2004..[+]

Parque Nacional Yasuni em perigo

A integridade de Yasuní, Parque Nacional que é reserva da biosfera e Território dos povos indígenas Huaorani está ameaçado (...) A ameaça é o projeto petroleiro do Bloco 31, cujas ações significariam “descargas de efluentes ao ambiente, enterro de rejeitos de perfuração no local, construção de estradas, um oleoduto parcialmente enterrado, um incinerador” (descritos nos estudo de impacto ambiental), entre outros impactos. A única razão para continuar com o projeto é que os poços de exploração já estão construídos e querem aproveitar o investimento para retirar o pouco petróleo que contêm. (...) Informe à Sociedade Civil Brasileira..[+]

Rumsfeld elogia ação no Haiti

O secretário de Defesa dos Estados Unidos, Donald Rumsfeld, tendo apoiado o golpe de Estado local, elogiou ontem, em Quito, no Equador, a missão de paz da ONU liderada pelo Brasil no Haiti. Rumsfeld citou-a como um "exemplo de cooperação regional" uma vez que, além de militares brasileiros, dela participam argentinos, chilenos, uruguaios, peruanos, bolivianos e equatorianos. Leia matéria de O GLOBO de 18/11/2004 com a saudação do assassino norte-americano Rumsfeld.

Cana cubana será utilizada no Equador e na República Dominicana

Cultivares energéticas obtidas no Instituto Cubano de Pesquisas da Cana-de-Açúcar (INICA) serão utilizadas no Equador e na República Dominicana para a geração de eletricidade e para a fixação de outras plantas..Adital, 10/11/2004

Presidente do Equador será investigado

Os partidos de oposição do Equador iniciaram ontem no Congresso um processo de impeachment do presidente Lucio Gutierrez. A petição apresentada por 51 deputados originará a criação de uma comissão na semana que vem para examinar as acusações de malversação de fundos públicos de campanha durante as últimas eleições locais. A comissão terá que apresentar um relatório em cinco dias para que os congressistas votem a continuação ou não do processo...O Globo, 5/11/2004

Urnas brasileiras são utilizadas nas eleições municipais do Equador

O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Sepúlveda Pertence, participa amanhã (17), em Quito, no Equador, das eleições municipais. Durante todo o dia, 62.781 eleitores (cerca de 3% do eleitorado) das cidades de Quito, Guaiaquil, Otavalo, Portoviejo e Cuenca utilizarão 700 urnas eletrônicas brasileiras para escolher prefeitos, alcaides e conselheiros provinciais e municipais...Agência Brasil, 16/10/2004

Crianças na mineração é problema ainda oculto no Equador

A situação de mais de 2 mil crianças no Equador que trabalham em minas artesanais de ouro – expostos a explosões, materiais tóxicos e sobrecarga física – começa a se tornar visível através de programas que incentivam a organização comunitária para o combate à exploração..Adital, 21/9/2004

Movimento indígena rejeita a Petrobras no país

No Equador, o movimento indígena ainda aposta na liderança política do presidente Luiz Inácio Lula da Silva para a América Latina. Embora Lula não tenha incluído em sua agenda encontro com líderes indígenas e populares durante sua visita a Quito, dias 24 e 25 de agosto, eles entregaram a seus assessores uma carta em que pedem que lidere a nova integração dos povos latino-americanos. O documento assinado por líderes como Humberto Cholango, Leonidas Iza e Gilberto Talahua considera o presidente brasileiro “um marco histórico na luta dos povos mais necessitados da região, por suas idéias firmes e suas posições coerentes na defesa da soberania”. No entanto, a própria Confederação das Nacionalidades Indígenas do Equador (Conaie), ao lado de outras organizações sociais, protestou contra a licença dada pelo seu governo à Petrobras, para que explore petróleo no Parque Nacional Yasuní, na Amazônia Equatoriana, declarado uma das maiores reservas mundiais...Brasil de Fato, 2/9/2004

Petrobras, BNDES, Anatel e SUS fecham acordos no Equador

Após participar de um jantar com o presidente do Equador, Lucio Gutiérrez, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva comemorou algumas das parcerias que serão assinadas nesta quarta-feira em Quito, no Equador. Entre elas, acordos de financiamento com o BNDES e de cooperação com a Petrobrás, a Anatel e o Sistema Único de Saúde (SUS)...Agência Brasil, 25/8/2004

Mobilizações pela renúncia de Gutiérrez

O ano começou quente no Equador. Milhares de indígenas, estudantes, agricultores e trabalhadores saíram às ruas para protestar, dia 16, contra a política econômica neoliberal do presidente Lucio Gutiérrez. As manifestações, batizadas de "Mobilização Nacional pela Vida", foram lideradas pela Confederação de Nacionalidades Indígenas do Equador (Conaie)..[Brasil de Fato, 19/2/2004]

Texaco enfrenta processo de US$ 1 bi

A Justiça do Equador começou a julgar na cidade de Lago Agrio, na selva do Equador, uma ação contra a gigante americana do petróleo ChevronTexaco, acusada de poluir a floresta e os recursos hídricos do país. A ação, no valor de US$ 1 bilhão, foi movida por 30 mil equatorianos que dizem que uma subsidiária da Texaco – que depois se uniu à Chevron, em 2001 – lançou seu esgoto contaminado em fossas ao ar livre. Da BBC Brasil, 22/10/2003..[+]

Governo que fracassa

Ele foi eleito para mudar o país. Depois do fiasco de presidentes anteriores, trazia consigo a esperança do movimento popular. Meses depois, o governo de Gutiérrez, no Equador, é mais um que decepciona na AL...Emir Sader, Agência Carta Maior, 11/8/2003