Defesa descarta flexibilização do espaço aéreo com a Colômbia
Assinalo o recebimento, no dia 16/03/2009, da seguinte mensagem de José Ramos, assessor de Comunicação Social do Ministério da Defesa, referente a meu artigo Jobim articula nova Operação Condor ( http://celsolungaretti-orebate.blogspot.com/2009/03/jobim-articula-nova-operacao-condor.html ):
"Caro jornalista, gostaria de alertar para um erro de interpretação em sua coluna. Brasil e Colômbia discutem troca de informações sobre faixa de fronteira de até 50 km, não flexibilização de espaço aéreo. As informações serão obtidas por radares e outros sistemas eletrônicos. Com isso, um avião suspeito proveniente de um país, já poderá ser visualizado no radar pela autoridade do outro país antes de cruzar a sua fronteira".
Esclareço que não houve nenhum erro de interpretação da minha coluna, pois reproduzi fielmente a notícia "Jobim e Santos avaliam pacto contra as Farc" ( http://www1.folha.uol.com.br/fsp/mundo/ft1203200914.htm ), publicada na edição de 12/03/2009 da Folha de S. Paulo. Está lá: "Segundo Jobim, uma das medidas em estudo é a flexibilização do espaço aéreo [grifo meu] para que as aeronaves dos dois países possam ultrapassar as fronteiras até 50 quilômetros".
Então, caso a informação seja incorreta, quem deve retificá-la é a Folha de S. Paulo.
Vale ressaltar que, se a medida em estudos for a que o assessor José Ramos comunica, não há o que temermos: trata-se de procedimento aceitável.
Já "a flexibilização do espaço aéreo para que as aeronaves dos dois países possam ultrapassar as fronteiras até 50 quilômetros" significaria darmos um cheque em branco para um país (a Colômbia) que desrespeitou a soberania alheia em episódio recente, quando bombardeou um grupo de militantes das Farc em território equatoriano.
Finalmente, na hipótese de que a medida noticiada pela Folha estivesse mesmo sendo cogitada e tenha havido um recuo do Ministério da Defesa, ótimo: tudo que almejo é contribuir para que sejam evitadas as decisões desastrosas. Já disse em outras situações que jamais fui adepto do "quanto pior, melhor".
Jobim articula nova Operação Condor
Quando as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia foram o pivô de uma crise que quase provocou uma guerra entre seu país de origem e o Equador, alinhei-me decididamente com os bombeiros, contra os incendiários: nada, absolutamente nada, justificava que os pobres e os excluídos desses dois países matassem uns aos outros, numa versão século XXI da Guerra dos Farrapos.
Havia correntes de esquerda defendendo incondicionalmente as Farc e açulando a guerra. Foi quando o corajoso companheiro Ivan Seixas e eu lembramos o critério da luta armada brasileira: vida só se troca por vida, não por grana.
Sequestrar diplomatas para salvar companheiros da tortura e da morte nas mãos da repressão era válido como medida extrema; sequestrar 800 pessoas e mantê-las em cativeiro degradante para exercer pressões políticas e arrecadar recursos não, jamais! Métodos de revolucionários nunca podem se confundir com os da Máfia.
Então, ambos apontamos as Farc como uma guerrilha desnorteada, que esquecera a causa e perdera o rumo.
Em vez de solidariedade para prosseguirem atuando como atuavam, precisavam, isto sim, ser convencidas a buscarem a saída do atoleiro em que se colocaram. Sem serem dizimadas, mas também sem continuarem a travar uma guerra perdida, anacrônica e rejeitada tanto pelos colombianos quanto pelo resto do mundo.
Faço esta introdução para deixar bem claro que não se trata de um simpatizante das Farc escrevendo, pois a direita usa e abusa de estereótipos para desqualificar seus críticos.
E é contra um dos queridinhos da direita que me posicionarei neste artigo: o ministro da Defesa Nelson Jobim. Aquele que, no Ministério de Lula, lidera a corrente empenhada em manter intocável a anistia concedida a si próprios pelos torturadores antes da redemocratização do País.
Em reunião que Jobim manteve nesta quarta-feira (11), em Brasília, com o ministro da Defesa colombiano Juan Manoel Santos, começou a ser esboçada "uma espécie de pacto contra as Farc", segundo a Folha de S. Paulo ( http://www1.folha.uol.com.br/fsp/mundo/ft1203200914.htm ).
O jornal atribui a Jobim a revelação de que "uma das medidas em estudo é a flexibilização do espaço aéreo para que as aeronaves dos dois países possam ultrapassar as fronteiras até 50 quilômetros".
E cita uma declaração literal do próprio Jobim: "As Farc serão, em território brasileiro, recebidas a bala. Há um grande controle da fronteira. Vamos discutir com a Colômbia a questão da visibilidade do espaço aéreo. Cinquenta quilômetros adentro, para ver os aviões e barcos que vêm em direção ao Brasil, e vice-versa".
Como no Caso Battisti, a direita brasileira quer fazer de nosso país uma casa da sogra, contemplando os interesses estrangeiros ao preço de avacalhar nossa soberania.
Não cabe ao Brasil receber as Farc nem ninguém a bala, a menos que venham atirando. Nosso papel é apenas o de não deixá-las entrar ilegalmente em nosso país.
Qualquer atitude além desta implicará tomarmos partido num conflito que não nos diz respeito, assumindo uma posição de ingerência em assuntos internos de outra nação (pouco importando o consentimento ou não dos governantes colombianos).
E é simplesmente inqualificável que um ministro da Defesa brasileiro admita, com tal desfaçatez, a possibilidade de conceder a militares colombianos o direito de invadirem a bel-prazer nosso espaço aéreo -- ainda mais se levarmos em conta que eles não hesitaram em dizimar combatentes da Farc no Equador, ao arrepio de todas as normais internacionais.
A licença para invadir acabará sendo licença para matar, ou seja, uma versão recauchutada da escabrosa Operação Condor. Eu sei. Os leitores sabem. Jobim sabe - e não liga.
Se ele confirmar os termos da entrevista concedida à sucursal de Brasília da Folha, só caberia uma atitude a um governo cioso da soberania nacional: sua exoneração.
Ele está agindo como ativista da direita sul-americana, não como Ministro da Defesa brasileiro. Que vá exercer esse papel fora do Ministério!
Colombia: La memoria de los pueblos contra la memoria de los computadores del terror
La guerra colombiana es una estrategia de dominación, que justifica y confunde intencionalmente resistencias democráticas con resistencias armadas, terrorismo con lucha social y justicia social con amenaza para el orden institucional, con el único propósito de eliminar las primeras identificándolas con las segundas. Como hemos intentado explicar por este mismo medio, el Modelo Colombia se dirige contra movimientos sociales y se exporta activamente.
La paz tiene que parecer alcanzable pero nunca lo será hasta que el enemigo no sea acabado definitivamente y enemigos son todos los que no están de acuerdo con la clase dominante. Solo luego de que habrá paz, la situación de todos los colombianos se mejorará mágicamente. Esto es el postulado uribista: la causa de todos los males es la guerrilla y guerrilla son todos los que no sean uribistas.
En nombre de esta paz utópica, que se alcanza con muerte y la eliminación física, todo se justifica; así, mientras en todo el continente soplan vientos de cambios, en Colombia soplan los mismos vientos de guerra de siempre.
La historia se transforma en experiencia si la examinamos de manera cuidadosa repasando los hechos para aprender lecciones. Ese repaso, ese camino hacia atrás se hace a través de la memoria, de las múltiples memorias que, tejidas desde la reflexión, se convierten en historia. Pero la historia no es un terreno neutro y eso se sabe porque no es la misma la de los vencedores que la de los vencidos, la de los opresores que la de los oprimidos. Quien gana es quien hace la historia simultáneamente negándole ese derecho a quienes quedamos sometidos a la historia oficial. La experiencia enseña a los pueblos a ir tejiendo pacientemente y en contravía de la versión que se impone desde el poder, a desarrollar su verdad. Solamente en la medida en que los sometidos hacen memoria, van tejiendo su propia versión y la convierten en propuesta, en proceso de transformación, en alternativa, se supera el sometimiento. Los seres humanos nos organizamos y recordamos para hacer historia. Si no levantamos la historia que nos merecemos, terminamos sometidos a la que nos imponen para beneficio de los opresores. Cuando los pueblos tienen memoria tejida en historia transformada en experiencia para caminar, se pone en evidencia el conflicto que confronta al orden establecido y su versión oficial con la vocación de los pueblos por vivir en libertad a su manera.
A través de la propaganda, que confunde, engaña, convence, de instituciones que establecen las reglas del juego del establecimiento y del terror y la fuerza, se somete, desde hace 516 años, a los pueblos en las diferentes fases del capitalismo. Un orden social que se basa en la acumulación egoísta de unos pocos que se han apropiado del trabajo y de la vida de los pueblos y de las tierras, territorios y bienes de la naturaleza y sus riquezas para convertirlos en mercancías que generan ganancias para los dueños del capital y terminan transformadas en basuras. Todo existe para ser explotado, expropiado y finalmente excluido y exterminado para que la acumulación del capital continúe. El consenso y la coerción se combinan para imponer y establecer esta historia de despojo e inequidad.
El capital debe evitar que la memoria de los pueblos se teja y se convierta en alternativa. Si esto llegara a suceder, los caminos de los pueblos se convertirán en alternativas y el conflicto en el camino de la transformación. El capital debe evitar que los pueblos caminen su historia. El capital debe imponer su versión por todas las vías a su alcance y lo sabe.
Una de las estrategias más poderosas para lograr este objetivo es la de desplazar el conflicto del terreno del debate de las ideas y de la movilización conciente de pueblos por causas justas, al terreno de la fuerza, de los dogmatismos, del dualismo amigo-enemigo. De manera activa, desde su propia fundación, el capital transforma por la vía de la propaganda a sus contrincantes en terroristas, en monstruos destructivos que deben ser aplastados por la fuerza por el “bien” de la sociedad establecida. El terror de los habitantes los moviliza a favor del régimen o los aplasta en la inmovilidad. Quien controle el terror, hace la historia y defiende el orden de la acumulación. Empujar a los pueblos a la violencia para defenderse de modo que puedan señalarse como violentos para aplastarlos es una vieja estrategia del capital que ha ido refinando, sofisticando y tecnificando. La trampa consiste en impedir la movilización y el debate de posiciones y verdades que pongan en evidencia el conflicto que desafía al orden injusto, imponiendo desde el poder el terror y la guerra que generen terror y guerra para justificar su uso y aplastar cualquier desafío. La guerra y el terror le sirven al capital. Colombia es un experimento ejemplar de esta historia que se hace a sangre y fuego para que los pueblos no podamos encontrar la libertad, nuestras memorias y experiencias y la historia que necesitamos. Esta dinámica nos permite entender el surgimiento recurrente de ejércitos insurgentes, el aplastamiento de procesos populares acusados de terroristas, la represión constante, la alianza de políticos, corporaciones, gobiernos, ejércitos, escuadrones de la muerte y medios de comunicación para imponer, por la vía del terror y la confusión, el orden del despojo y convertirlo en normal.
En este contexto, para los intereses del capital transnacional y globalizado, las FARC pasan de ser una amenaza de insurgencia popular a convertirse en un instrumento de terror al servicio del capital. Este es el propósito que pretenden imponerle desde el poder. Cada acción de las FARC debe servir para legitimar el uso de la fuerza y movilizar el respaldo popular. Pero además, hay que fabricar con la propaganda, unas FARC globales, terroristas, amenazantes y vinculadas con cualquiera que pretenda desafiar el orden, denunciar sus abusos, señalar la opresión y difamar el camino de alternativas diversas para la vida. En este contexto, las FARC de la propaganda, como instrumento desde el poder global, son la realidad distorsionada de terror para la consolidación del poder transnacional. Las FARC servirán al orden si ya no son amenaza al establecimiento sino instrumento para judicializar, difamar, legitimar el uso de la fuerza y atacar a quienes desafíen su poder de despojo.
Es evidente que estamos ante una estrategia muy bien preparada para globalizar a las FARC y explotarla en la guerra contra el terrorismo. En este interés no tendría sentido derrotarla militarmente en Colombia. Igual que Al-Qaeda, las FARC del capital corporativo sirven para actuar en todas partes, señalar a cualquiera y mezclar culpables e inocentes. Las FARC se transforman desde Colombia por acción mediática-policial en instrumento de la agenda transnacional globalizante. La memoria de los pueblos es aplastada por la memoria manipulada de computadores al servicio del capital transnacional.
La evidencia de esto se acumula. En las últimas semanas las campañas de difamación se han intensificado, se señalan vínculos de las FARC con el gabinete del Presidente brasileño Lula, Luis Ignacio da Silva, sindicatos, ONGs y toda la solidaridad canadiense y europea, el gobierno nicaragüense, el partido de la Rifondazione Comunista en Italia, el gobierno de Evo Morales en Bolivia, el recién electo Presidente Lugo de Paraguay, activistas españoles y ecuatorianos. Se aplica una conocida y refinada estrategia: se establecen las FARC como terroristas por sus propias acciones y por las tergiversaciones, "falsos positivos" (1) y distorsiones de la propaganda. Se genera temor y rechazo y se señala a cualquiera, sea o no de las FARC, como colaborador y simpatizante con el fin de movilizar la opinión y el poder en contra de la resistencia, la memoria y los derechos de los pueblos. Se desplaza la confrontación política ideológica al terreno del terror y de la fuerza a través de señalamientos. Se crea un mal absoluto y todos los que se oponen al sistema se adscriben a este mal. Las instituciones jurídicas se ponen al servicio de la persecución.
En esta red ha sido enredado hace poco un amigo.
Héctor Mondragón es un ser humano excepcional: un tejedor de memorias, un maestro forjador de conciencias y de caminos. Ha dedicado su vida a hilar desde las experiencias de los pueblos y desde develar las estrategias de opresión, verdades que convocan la memoria, fomentan la conciencia e invitan a transformar la realidad del sometimiento a la dignidad. Este maestro de sabiduría, humilde y comprometido, siempre dispuesto a enfrentar el odio con la verdad, la injusticia con la consciencia y la arbitrariedad de la fuerza con argumentos e ideas, es una verdadera amenaza para el orden de propaganda, explotación y terror que se impone en y desde Colombia, precisamente porque simboliza la lucha contra el terror, la propaganda y la explotación. Todos los que trabajamos el tema de Colombia hemos aprendido mucho y debemos mucho a Héctor Mondragón, por esto nos ofende y duele vernos obligados a defender una vida de coherencia y dignidad que él mismo expresa en su palabra contundente y transparente ante señalamientos criminales de un orden perverso que se sustentan en el engaño y la intención infame: la de ensuciar su nombre para difamar y destruir el camino que está ayudando a forjar con los despojados. A Héctor Mondragón y a los pueblos conscientes, el régimen les tiene terror, porque la verdad y la memoria son amenazas incontenibles.
Héctor, además de tener una visión amplia, histórica y analítica del país es una persona que impresiona por su simplicidad, por su disponibilidad y su compromiso con los otros. En su caso basta con que se lean sus escritos y con que se recuerden sus actos y palabras desde todos los procesos y movimientos sociales en Colombia y el mundo para sustentar esta verdad incuestionable: Héctor Mondragón no es un terrorista ni tiene vínculos con terroristas. Esto es mentira. No hablemos de Héctor Mondragón. Hablemos de la estrategia de terror y difamación aplicada contra Héctor y contra la dignidad y justicia de la lucha de los pueblos:
El 29 de agosto en un artículo publicado por el diario El Tiempo titulado: Rastrean giros de sindicatos de Canadá a la ONG Fensuagro que habrían terminado en las FARC se encuentra la siguiente afirmación: “Y en un correo del 2 de abril del 2006, 'Reyes' le escribe a un hombre identificado como Héctor Mondragón: "Quiero presentarle a la camarada Liliany (...) ella trabaja conmigo y al mismo tiempo presta asesoría a Fensuagro (Federación Nacional Sindical Unitaria Agropecuaria) en su trabajo de relaciones internacionales. Naturalmente se trata de una camarada de absoluta confianza".
El correo de Reyes, según el reportaje, habría sido encontrado en los computadores del mismo Reyes, los que validó la Interpol y que son el “cerebro” permanente del régimen para globalizar a las FARC. Señalar a personas como Héctor Mondragón y a quienes no son terroristas sino luchadores sociales es su propósito fundamental. Propósito que será validado capturando de vez en cuando auténticos terroristas para fabricar credibilidad. “Si unos son culpables, los demás deben serlo”. De esto nos quieren convencer. Ahora se universalizan los "falsos positivos" y la paranoia. Las FARC, de ser un “ejército de bandidos” prácticamente derrotado, según el propio Gobierno, pasará a ser un poder perverso con presencia en tu barrio, en tu banco, en tu sindicato. Las FARC están en todas partes, en todo el mundo y son demonios. Cada sindicato, cada esfuerzo solidario, cada movimiento y persona que quieran desmovilizar y perseguir tendrá vínculos con las FARC. Así aparecerá en la memoria de los computadores.
Estos mismos computadores se han vuelto como el bolso de Mary Poppins, de los cuales se puede sacar cualquier prueba que se necesite contra quien sea. Pruebas que además mágicamente se filtran a la prensa en los momentos más oportunos.
El gobierno Uribe está involucrado en un número cada vez mayor de escándalos, cada uno de ellos sería suficiente para su caída. Parapolítica, cohecho de parlamentarios que aprobaron su reelección, falsas acusaciones y complot con paramilitares contra la Corte Suprema de Justicia, además del interés de la Corte Penal Internacional en abrir una investigación formal sobre Colombia. Frente a todo esto la reacción presidencial es como la de aquellos jugadores de Blackjack que después de haber perdido una vez doblan la apuesta la vez siguiente en el intento de recuperar, arriesgando, para llegar al punto en el que ya no hay nada más para apostar. En esta misma lógica el presidente nunca se defiende de las acusaciones sino que se lanza cada vez en nuevos ataques, esto, hasta que habrá gastado toda su popularidad.
El artículo en el cual se acusa irresponsablemente a Héctor, en un país en donde señalamientos y amenazas de muerte van de la mano, es firmado por la “unidad investigativa” de “El Tiempo”, cosa que por sí misma, explica porqué este periódico, además de ser el que más recursos tiene, no ha sido capaz de sacar a la luz ninguno de los escándalos en los cuales el gobierno del presidente Uribe se está ahogando. La revista Semana, el diario “el Espectador”, los noticieros de Canal 1 y hasta la revista Cambio han contribuido a que el país conozca la realidad de un gobierno cuyos integrantes están involucrados en los peores escándalos de la historia del país. En cambio, El Tiempo y su “unidad investigativa”, se limitan a reportar el contenido del bolso de Mary Poppins, y a arriesgar la vida de los ciudadanos.
En defensa de Héctor Mondragón hablan los comentarios de aquellos que, como los indígenas Nasa, han podido trabajar con él: “El que “Reyes” le haya escrito a Héctor Mondragón esta nota, o que se haya comunicado con él es falso. Esta es una invención perversa, mal intencionada y por ello mismo constituye un señalamiento criminal que busca ensuciar el buen nombre, la transparencia incomparable, la honestidad incuestionable de un maestro y compañero que merece todo el reconocimiento, respeto y afecto de quienes lo conocemos y venimos aprendiendo de él y con él desde hace muchos años. Tan bien lo conocemos y tan seguros estamos que podemos ser contundentes y definitivos en denunciar esta farsa repugnante y llamar a todas y todos los que lo conocen a hacer lo mismo.[…] Tendría que ser otro Héctor Mondragón el que recibiera esa nota, no el investigador, el asesor de procesos campesinos indígenas y populares en todo el continente y buena parte del mundo. El Héctor Mondragón que ha dado conferencias sólidamente documentadas, escrito textos invaluables e impecables por su fuerza, claridad y respaldo en la verdad, acompañado procesos y pueblos arriesgando su vida y entregando todo de sí por la verdad y la justicia, no recibió ese correo. Héctor Mondragón ha sido víctima de un señalamiento que busca difamarlo y silenciarlo.[…] Así como siempre hemos contado con Héctor para que nos enseñe y acompañe, hoy lo acompañamos y reclamamos que una sola voz firme y contundente se levante frente al terror y la falsedad”.
O como Justin Podur, canadiense, cooperante internacional y escritor, que tiene la suerte de traducir los textos de Héctor al inglés: “estas son las apelaciones desesperadas de un régimen criminal. El intento de desviar la atención de sus propios crímenes inventando crímenes de los otros. El conocimiento que tengo de Colombia llega a través de algunas personas, entre estos hay alguien que es un verdadero héroe para mí, el economista colombiano Héctor Mondragón. El es el mejor tipo de pacifista, uno que lo practica sobre si mismo, aun si esto es increíblemente difícil. […] Si el régimen persigue Héctor Mondragón, esto no es por razones conectadas con la recolección de fondos de las FARC, es por las mismas razones de siempre: destruir cada fuerza y organización social, incluyendo – o de pronto especialmente- las políticas y pacíficas que se oponen al saqueo del país”.
Héctor ha sido amenazado continuamente en su vida, ha tenido que salir del país, ha sido torturado por agentes del Estado en su juventud, pero el Estado no aparece para ayudarlo en su lucha o para reparar sus culpas, sino para señalarlo, para poner en riesgo una vez más su vida.
El señalamiento contra Héctor fabricada en la memoria del régimen del capital transnacional, transmitida a través la manipulada memoria de los computadores, es un anuncio de lo que avanza. Nadie está a salvo. La intención es el terror para someter. Si Héctor puede ser condenado, cualquiera es vulnerable. La lucha es entre la memoria que ha ayudado a tejer Héctor, la de los pueblos, la de la resistencia, la de las verdaderas estrategias, intenciones y trampas del opresor y la manipulada, falsificada y fabricada que se sirve de estratagemas sofisticadas para imponer una historia que nos lleva al fin de la historia. Defender a Héctor Mondragón es, por estas razones, defender nuestro derecho como pueblos a tener memoria y a hacer por fin realidad, nuestra libertad.
Nota:
(1) Falsos atentados montados por el ejército colombiano con el fin de mostrar resultados "positivos" ante el país. (NDLR)
_______________________________________
www.consciencia.net
Colombia: La memoria de los pueblos contra la memoria de los computadores del terror
La guerra colombiana es una estrategia de dominación, que justifica y confunde intencionalmente resistencias democráticas con resistencias armadas, terrorismo con lucha social y justicia social con amenaza para el orden institucional, con el único propósito de eliminar las primeras identificándolas con las segundas. Como hemos intentado explicar por este mismo medio, el Modelo Colombia se dirige contra movimientos sociales y se exporta activamente.
La paz tiene que parecer alcanzable pero nunca lo será hasta que el enemigo no sea acabado definitivamente y enemigos son todos los que no están de acuerdo con la clase dominante. Solo luego de que habrá paz, la situación de todos los colombianos se mejorará mágicamente. Esto es el postulado uribista: la causa de todos los males es la guerrilla y guerrilla son todos los que no sean uribistas.
En nombre de esta paz utópica, que se alcanza con muerte y la eliminación física, todo se justifica; así, mientras en todo el continente soplan vientos de cambios, en Colombia soplan los mismos vientos de guerra de siempre.
La historia se transforma en experiencia si la examinamos de manera cuidadosa repasando los hechos para aprender lecciones. Ese repaso, ese camino hacia atrás se hace a través de la memoria, de las múltiples memorias que, tejidas desde la reflexión, se convierten en historia. Pero la historia no es un terreno neutro y eso se sabe porque no es la misma la de los vencedores que la de los vencidos, la de los opresores que la de los oprimidos. Quien gana es quien hace la historia simultáneamente negándole ese derecho a quienes quedamos sometidos a la historia oficial. La experiencia enseña a los pueblos a ir tejiendo pacientemente y en contravía de la versión que se impone desde el poder, a desarrollar su verdad. Solamente en la medida en que los sometidos hacen memoria, van tejiendo su propia versión y la convierten en propuesta, en proceso de transformación, en alternativa, se supera el sometimiento. Los seres humanos nos organizamos y recordamos para hacer historia. Si no levantamos la historia que nos merecemos, terminamos sometidos a la que nos imponen para beneficio de los opresores. Cuando los pueblos tienen memoria tejida en historia transformada en experiencia para caminar, se pone en evidencia el conflicto que confronta al orden establecido y su versión oficial con la vocación de los pueblos por vivir en libertad a su manera.
A través de la propaganda, que confunde, engaña, convence, de instituciones que establecen las reglas del juego del establecimiento y del terror y la fuerza, se somete, desde hace 516 años, a los pueblos en las diferentes fases del capitalismo. Un orden social que se basa en la acumulación egoísta de unos pocos que se han apropiado del trabajo y de la vida de los pueblos y de las tierras, territorios y bienes de la naturaleza y sus riquezas para convertirlos en mercancías que generan ganancias para los dueños del capital y terminan transformadas en basuras. Todo existe para ser explotado, expropiado y finalmente excluido y exterminado para que la acumulación del capital continúe. El consenso y la coerción se combinan para imponer y establecer esta historia de despojo e inequidad.
El capital debe evitar que la memoria de los pueblos se teja y se convierta en alternativa. Si esto llegara a suceder, los caminos de los pueblos se convertirán en alternativas y el conflicto en el camino de la transformación. El capital debe evitar que los pueblos caminen su historia. El capital debe imponer su versión por todas las vías a su alcance y lo sabe.
Una de las estrategias más poderosas para lograr este objetivo es la de desplazar el conflicto del terreno del debate de las ideas y de la movilización conciente de pueblos por causas justas, al terreno de la fuerza, de los dogmatismos, del dualismo amigo-enemigo. De manera activa, desde su propia fundación, el capital transforma por la vía de la propaganda a sus contrincantes en terroristas, en monstruos destructivos que deben ser aplastados por la fuerza por el “bien” de la sociedad establecida. El terror de los habitantes los moviliza a favor del régimen o los aplasta en la inmovilidad. Quien controle el terror, hace la historia y defiende el orden de la acumulación. Empujar a los pueblos a la violencia para defenderse de modo que puedan señalarse como violentos para aplastarlos es una vieja estrategia del capital que ha ido refinando, sofisticando y tecnificando. La trampa consiste en impedir la movilización y el debate de posiciones y verdades que pongan en evidencia el conflicto que desafía al orden injusto, imponiendo desde el poder el terror y la guerra que generen terror y guerra para justificar su uso y aplastar cualquier desafío. La guerra y el terror le sirven al capital. Colombia es un experimento ejemplar de esta historia que se hace a sangre y fuego para que los pueblos no podamos encontrar la libertad, nuestras memorias y experiencias y la historia que necesitamos. Esta dinámica nos permite entender el surgimiento recurrente de ejércitos insurgentes, el aplastamiento de procesos populares acusados de terroristas, la represión constante, la alianza de políticos, corporaciones, gobiernos, ejércitos, escuadrones de la muerte y medios de comunicación para imponer, por la vía del terror y la confusión, el orden del despojo y convertirlo en normal.
En este contexto, para los intereses del capital transnacional y globalizado, las FARC pasan de ser una amenaza de insurgencia popular a convertirse en un instrumento de terror al servicio del capital. Este es el propósito que pretenden imponerle desde el poder. Cada acción de las FARC debe servir para legitimar el uso de la fuerza y movilizar el respaldo popular. Pero además, hay que fabricar con la propaganda, unas FARC globales, terroristas, amenazantes y vinculadas con cualquiera que pretenda desafiar el orden, denunciar sus abusos, señalar la opresión y difamar el camino de alternativas diversas para la vida. En este contexto, las FARC de la propaganda, como instrumento desde el poder global, son la realidad distorsionada de terror para la consolidación del poder transnacional. Las FARC servirán al orden si ya no son amenaza al establecimiento sino instrumento para judicializar, difamar, legitimar el uso de la fuerza y atacar a quienes desafíen su poder de despojo.
Es evidente que estamos ante una estrategia muy bien preparada para globalizar a las FARC y explotarla en la guerra contra el terrorismo. En este interés no tendría sentido derrotarla militarmente en Colombia. Igual que Al-Qaeda, las FARC del capital corporativo sirven para actuar en todas partes, señalar a cualquiera y mezclar culpables e inocentes. Las FARC se transforman desde Colombia por acción mediática-policial en instrumento de la agenda transnacional globalizante. La memoria de los pueblos es aplastada por la memoria manipulada de computadores al servicio del capital transnacional.
La evidencia de esto se acumula. En las últimas semanas las campañas de difamación se han intensificado, se señalan vínculos de las FARC con el gabinete del Presidente brasileño Lula, Luis Ignacio da Silva, sindicatos, ONGs y toda la solidaridad canadiense y europea, el gobierno nicaragüense, el partido de la Rifondazione Comunista en Italia, el gobierno de Evo Morales en Bolivia, el recién electo Presidente Lugo de Paraguay, activistas españoles y ecuatorianos. Se aplica una conocida y refinada estrategia: se establecen las FARC como terroristas por sus propias acciones y por las tergiversaciones, "falsos positivos" (1) y distorsiones de la propaganda. Se genera temor y rechazo y se señala a cualquiera, sea o no de las FARC, como colaborador y simpatizante con el fin de movilizar la opinión y el poder en contra de la resistencia, la memoria y los derechos de los pueblos. Se desplaza la confrontación política ideológica al terreno del terror y de la fuerza a través de señalamientos. Se crea un mal absoluto y todos los que se oponen al sistema se adscriben a este mal. Las instituciones jurídicas se ponen al servicio de la persecución.
En esta red ha sido enredado hace poco un amigo.
Héctor Mondragón es un ser humano excepcional: un tejedor de memorias, un maestro forjador de conciencias y de caminos. Ha dedicado su vida a hilar desde las experiencias de los pueblos y desde develar las estrategias de opresión, verdades que convocan la memoria, fomentan la conciencia e invitan a transformar la realidad del sometimiento a la dignidad. Este maestro de sabiduría, humilde y comprometido, siempre dispuesto a enfrentar el odio con la verdad, la injusticia con la consciencia y la arbitrariedad de la fuerza con argumentos e ideas, es una verdadera amenaza para el orden de propaganda, explotación y terror que se impone en y desde Colombia, precisamente porque simboliza la lucha contra el terror, la propaganda y la explotación. Todos los que trabajamos el tema de Colombia hemos aprendido mucho y debemos mucho a Héctor Mondragón, por esto nos ofende y duele vernos obligados a defender una vida de coherencia y dignidad que él mismo expresa en su palabra contundente y transparente ante señalamientos criminales de un orden perverso que se sustentan en el engaño y la intención infame: la de ensuciar su nombre para difamar y destruir el camino que está ayudando a forjar con los despojados. A Héctor Mondragón y a los pueblos conscientes, el régimen les tiene terror, porque la verdad y la memoria son amenazas incontenibles.
Héctor, además de tener una visión amplia, histórica y analítica del país es una persona que impresiona por su simplicidad, por su disponibilidad y su compromiso con los otros. En su caso basta con que se lean sus escritos y con que se recuerden sus actos y palabras desde todos los procesos y movimientos sociales en Colombia y el mundo para sustentar esta verdad incuestionable: Héctor Mondragón no es un terrorista ni tiene vínculos con terroristas. Esto es mentira. No hablemos de Héctor Mondragón. Hablemos de la estrategia de terror y difamación aplicada contra Héctor y contra la dignidad y justicia de la lucha de los pueblos:
El 29 de agosto en un artículo publicado por el diario El Tiempo titulado: Rastrean giros de sindicatos de Canadá a la ONG Fensuagro que habrían terminado en las FARC se encuentra la siguiente afirmación: “Y en un correo del 2 de abril del 2006, 'Reyes' le escribe a un hombre identificado como Héctor Mondragón: "Quiero presentarle a la camarada Liliany (...) ella trabaja conmigo y al mismo tiempo presta asesoría a Fensuagro (Federación Nacional Sindical Unitaria Agropecuaria) en su trabajo de relaciones internacionales. Naturalmente se trata de una camarada de absoluta confianza".
El correo de Reyes, según el reportaje, habría sido encontrado en los computadores del mismo Reyes, los que validó la Interpol y que son el “cerebro” permanente del régimen para globalizar a las FARC. Señalar a personas como Héctor Mondragón y a quienes no son terroristas sino luchadores sociales es su propósito fundamental. Propósito que será validado capturando de vez en cuando auténticos terroristas para fabricar credibilidad. “Si unos son culpables, los demás deben serlo”. De esto nos quieren convencer. Ahora se universalizan los "falsos positivos" y la paranoia. Las FARC, de ser un “ejército de bandidos” prácticamente derrotado, según el propio Gobierno, pasará a ser un poder perverso con presencia en tu barrio, en tu banco, en tu sindicato. Las FARC están en todas partes, en todo el mundo y son demonios. Cada sindicato, cada esfuerzo solidario, cada movimiento y persona que quieran desmovilizar y perseguir tendrá vínculos con las FARC. Así aparecerá en la memoria de los computadores.
Estos mismos computadores se han vuelto como el bolso de Mary Poppins, de los cuales se puede sacar cualquier prueba que se necesite contra quien sea. Pruebas que además mágicamente se filtran a la prensa en los momentos más oportunos.
El gobierno Uribe está involucrado en un número cada vez mayor de escándalos, cada uno de ellos sería suficiente para su caída. Parapolítica, cohecho de parlamentarios que aprobaron su reelección, falsas acusaciones y complot con paramilitares contra la Corte Suprema de Justicia, además del interés de la Corte Penal Internacional en abrir una investigación formal sobre Colombia. Frente a todo esto la reacción presidencial es como la de aquellos jugadores de Blackjack que después de haber perdido una vez doblan la apuesta la vez siguiente en el intento de recuperar, arriesgando, para llegar al punto en el que ya no hay nada más para apostar. En esta misma lógica el presidente nunca se defiende de las acusaciones sino que se lanza cada vez en nuevos ataques, esto, hasta que habrá gastado toda su popularidad.
El artículo en el cual se acusa irresponsablemente a Héctor, en un país en donde señalamientos y amenazas de muerte van de la mano, es firmado por la “unidad investigativa” de “El Tiempo”, cosa que por sí misma, explica porqué este periódico, además de ser el que más recursos tiene, no ha sido capaz de sacar a la luz ninguno de los escándalos en los cuales el gobierno del presidente Uribe se está ahogando. La revista Semana, el diario “el Espectador”, los noticieros de Canal 1 y hasta la revista Cambio han contribuido a que el país conozca la realidad de un gobierno cuyos integrantes están involucrados en los peores escándalos de la historia del país. En cambio, El Tiempo y su “unidad investigativa”, se limitan a reportar el contenido del bolso de Mary Poppins, y a arriesgar la vida de los ciudadanos.
En defensa de Héctor Mondragón hablan los comentarios de aquellos que, como los indígenas Nasa, han podido trabajar con él: “El que “Reyes” le haya escrito a Héctor Mondragón esta nota, o que se haya comunicado con él es falso. Esta es una invención perversa, mal intencionada y por ello mismo constituye un señalamiento criminal que busca ensuciar el buen nombre, la transparencia incomparable, la honestidad incuestionable de un maestro y compañero que merece todo el reconocimiento, respeto y afecto de quienes lo conocemos y venimos aprendiendo de él y con él desde hace muchos años. Tan bien lo conocemos y tan seguros estamos que podemos ser contundentes y definitivos en denunciar esta farsa repugnante y llamar a todas y todos los que lo conocen a hacer lo mismo.[…] Tendría que ser otro Héctor Mondragón el que recibiera esa nota, no el investigador, el asesor de procesos campesinos indígenas y populares en todo el continente y buena parte del mundo. El Héctor Mondragón que ha dado conferencias sólidamente documentadas, escrito textos invaluables e impecables por su fuerza, claridad y respaldo en la verdad, acompañado procesos y pueblos arriesgando su vida y entregando todo de sí por la verdad y la justicia, no recibió ese correo. Héctor Mondragón ha sido víctima de un señalamiento que busca difamarlo y silenciarlo.[…] Así como siempre hemos contado con Héctor para que nos enseñe y acompañe, hoy lo acompañamos y reclamamos que una sola voz firme y contundente se levante frente al terror y la falsedad”.
O como Justin Podur, canadiense, cooperante internacional y escritor, que tiene la suerte de traducir los textos de Héctor al inglés: “estas son las apelaciones desesperadas de un régimen criminal. El intento de desviar la atención de sus propios crímenes inventando crímenes de los otros. El conocimiento que tengo de Colombia llega a través de algunas personas, entre estos hay alguien que es un verdadero héroe para mí, el economista colombiano Héctor Mondragón. El es el mejor tipo de pacifista, uno que lo practica sobre si mismo, aun si esto es increíblemente difícil. […] Si el régimen persigue Héctor Mondragón, esto no es por razones conectadas con la recolección de fondos de las FARC, es por las mismas razones de siempre: destruir cada fuerza y organización social, incluyendo – o de pronto especialmente- las políticas y pacíficas que se oponen al saqueo del país”.
Héctor ha sido amenazado continuamente en su vida, ha tenido que salir del país, ha sido torturado por agentes del Estado en su juventud, pero el Estado no aparece para ayudarlo en su lucha o para reparar sus culpas, sino para señalarlo, para poner en riesgo una vez más su vida.
El señalamiento contra Héctor fabricada en la memoria del régimen del capital transnacional, transmitida a través la manipulada memoria de los computadores, es un anuncio de lo que avanza. Nadie está a salvo. La intención es el terror para someter. Si Héctor puede ser condenado, cualquiera es vulnerable. La lucha es entre la memoria que ha ayudado a tejer Héctor, la de los pueblos, la de la resistencia, la de las verdaderas estrategias, intenciones y trampas del opresor y la manipulada, falsificada y fabricada que se sirve de estratagemas sofisticadas para imponer una historia que nos lleva al fin de la historia. Defender a Héctor Mondragón es, por estas razones, defender nuestro derecho como pueblos a tener memoria y a hacer por fin realidad, nuestra libertad.
Nota:
(1) Falsos atentados montados por el ejército colombiano con el fin de mostrar resultados "positivos" ante el país. (NDLR)
_______________________________________
www.consciencia.net
Escândalo "esquecido" já levou 29 congressistas colombianos à cadeia
Eu gostaria de ter tempo, dinheiro e paciência para medir quantos centímetros e minutos foram gastos tratando da Venezuela na mídia brasileira nos últimos meses e comparar com os mesmos dados relativos à Colômbia. Você sabia que há 29 congressistas colombianos presos por causa do chamado escândalo da parapolítica?
Diz o jornal conservador colombiano El Tiempo, a respeito: O que se descobriu, depois das investigações da Justiça, nas quais se obtiveram confissões dos responsáveis, é que o fenômeno paramilitar permeou a classe dirigente da maioria dos partidos. E que muitos deles, uns mais que os outros, fizeram acordos com os criminosos e consentiram suas ações, em troca de votos para permanecer ativos na arena política.
Um leitor desavisado corre o risco de concluir, a partir da cobertura da mídia brasileira, que:
-- as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC) surgiram incentivadas por Hugo Chávez. Não é verdade. Ele assumiu a presidência em 1998 e as FARC foram formadas em 1966, quando Chávez tinha 12 anos de idade.
-- as FARC têm o monopólio da violência na Colômbia. Não é verdade. Os grupos paramilitares, ligados a integrantes do exército e da polícia, se organizaram nos anos 80 e 90 para fazer a guerra suja contra o cartel de Medellin, dar apoio a narcotraficantes e proteger interesses políticos e econômicos de empresários e políticos.
-- os seqüestros são monopólio das FARC. Não é verdade. Eles foram praticados pela guerrilha, por paramilitares e por bandidos comuns.
-- os narcotraficantes fizeram acordos apenas com as FARC. Não é verdade. Eles também atuaram em parceria com grupos paramilitares, como as Autodefesas Unidas da Colômbia (AUC).
Em resumo, as raízes históricas da violência na Colômbia são complexas e não é possível uma saída militar para a guerra civil. Se fosse possível, já teria sido obtida pelo governo de Álvaro Uribe, que além da assessoria dos Estados Unidos e de bilhões de dólares de ajuda tem à sua disposição o equipamento militar mais moderno e tropas bem treinadas.
Uribe quer regionalizar a crise, flexibilizar as fronteiras e, ao mesmo tempo, faturar politicamente para prorrogar sua permanência no poder. A violência e o narcotráfico são problemas que a Colômbia exportou para os seus vizinhos - e não o inverso.
A pressão para que a Colômbia finalmente lidasse com os paramilitares partiu do Congresso dos Estados Unidos, sem o qual é impossível aprovar o Tratado de Livre Comércio entre os dois países.
O escândalo abalou especialmente a base de apoio do presidente Álvaro Uribe no Congresso. Um dos partidos, o Colômbia Democrática, teve três de seus senadores presos e o quarto, Mario Uribe, primo do presidente, renunciou e aguarda uma decisão da Procuradoria Geral. Ele recebeu ajuda dos paramilitares na campanha eleitoral de 2002. Ainda não se descobriu nada contra o Polo Democratico, principal partido de oposição, o que o fortalece para as eleições presidenciais de 2010.
Com o Congresso paralisado por prisões de senadores e deputados, a oposição fala em reforma política, mas os aliados de Uribe rejeitam a idéia.
Yes, nós temos bananas
Em outra frente da mesma crise, um grupo de 173 parentes de vítimas dos paramilitares move ação de indenização na Justiça dos Estados Unidos contra a Chiquita Brands International. A empresa, sucessora da famosa United Fruit, é acusada de ter usado os serviços dos paramilitares para se livrar de sindicalistas, militantes e trabalhadores na região de produção de banana da Colômbia.
Em 2007, a Chiquita fez um acordo com o Departamento de Justiça dos Estados Unidos pelo qual pagou 25 milhões de dólares em multa. A empresa admitiu ter feito pagamentos para as AUC no valor de cerca de U$ 1,7 milhão entre 1997 e 2004 em troca de proteção na área de colheita. A empresa também admitiu ter feito pagamentos às FARC e a outro grupo guerrilheiro, o Exército de Libertação Nacional (ELN).
Tecnicamente, a Chiquita violou a lei antiterrorista dos Estados Unidos, já que os três grupos estão na lista de Organizações Terroristas Estrangeiras do Departamento de Estado. Pelo acordo, a empresa ficou livre de identificar os seus executivos que aprovaram os pagamentos. Ou seja, quando um americano admite ter ajudado um grupo terrorista, conforme definido pelos próprios Estados Unidos, paga multa. Quando um estrangeiro é suspeito disso pode ser seqüestrado em seu país de origem, permanecer preso em Guantánamo sem acusação formal ou levar uma bomba na cabeça.
(*) Publicado em 09 de abril de 2008 no site Vi o Mundo, de Luiz Carlos Azenha.
_______________________________________
www.consciencia.net
Escândalo "esquecido" já levou 29 congressistas colombianos à cadeia
Eu gostaria de ter tempo, dinheiro e paciência para medir quantos centímetros e minutos foram gastos tratando da Venezuela na mídia brasileira nos últimos meses e comparar com os mesmos dados relativos à Colômbia. Você sabia que há 29 congressistas colombianos presos por causa do chamado escândalo da parapolítica?
Diz o jornal conservador colombiano El Tiempo, a respeito: O que se descobriu, depois das investigações da Justiça, nas quais se obtiveram confissões dos responsáveis, é que o fenômeno paramilitar permeou a classe dirigente da maioria dos partidos. E que muitos deles, uns mais que os outros, fizeram acordos com os criminosos e consentiram suas ações, em troca de votos para permanecer ativos na arena política.
Um leitor desavisado corre o risco de concluir, a partir da cobertura da mídia brasileira, que:
-- as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC) surgiram incentivadas por Hugo Chávez. Não é verdade. Ele assumiu a presidência em 1998 e as FARC foram formadas em 1966, quando Chávez tinha 12 anos de idade.
-- as FARC têm o monopólio da violência na Colômbia. Não é verdade. Os grupos paramilitares, ligados a integrantes do exército e da polícia, se organizaram nos anos 80 e 90 para fazer a guerra suja contra o cartel de Medellin, dar apoio a narcotraficantes e proteger interesses políticos e econômicos de empresários e políticos.
-- os seqüestros são monopólio das FARC. Não é verdade. Eles foram praticados pela guerrilha, por paramilitares e por bandidos comuns.
-- os narcotraficantes fizeram acordos apenas com as FARC. Não é verdade. Eles também atuaram em parceria com grupos paramilitares, como as Autodefesas Unidas da Colômbia (AUC).
Em resumo, as raízes históricas da violência na Colômbia são complexas e não é possível uma saída militar para a guerra civil. Se fosse possível, já teria sido obtida pelo governo de Álvaro Uribe, que além da assessoria dos Estados Unidos e de bilhões de dólares de ajuda tem à sua disposição o equipamento militar mais moderno e tropas bem treinadas.
Uribe quer regionalizar a crise, flexibilizar as fronteiras e, ao mesmo tempo, faturar politicamente para prorrogar sua permanência no poder. A violência e o narcotráfico são problemas que a Colômbia exportou para os seus vizinhos - e não o inverso.
A pressão para que a Colômbia finalmente lidasse com os paramilitares partiu do Congresso dos Estados Unidos, sem o qual é impossível aprovar o Tratado de Livre Comércio entre os dois países.
O escândalo abalou especialmente a base de apoio do presidente Álvaro Uribe no Congresso. Um dos partidos, o Colômbia Democrática, teve três de seus senadores presos e o quarto, Mario Uribe, primo do presidente, renunciou e aguarda uma decisão da Procuradoria Geral. Ele recebeu ajuda dos paramilitares na campanha eleitoral de 2002. Ainda não se descobriu nada contra o Polo Democratico, principal partido de oposição, o que o fortalece para as eleições presidenciais de 2010.
Com o Congresso paralisado por prisões de senadores e deputados, a oposição fala em reforma política, mas os aliados de Uribe rejeitam a idéia.
Yes, nós temos bananas
Em outra frente da mesma crise, um grupo de 173 parentes de vítimas dos paramilitares move ação de indenização na Justiça dos Estados Unidos contra a Chiquita Brands International. A empresa, sucessora da famosa United Fruit, é acusada de ter usado os serviços dos paramilitares para se livrar de sindicalistas, militantes e trabalhadores na região de produção de banana da Colômbia.
Em 2007, a Chiquita fez um acordo com o Departamento de Justiça dos Estados Unidos pelo qual pagou 25 milhões de dólares em multa. A empresa admitiu ter feito pagamentos para as AUC no valor de cerca de U$ 1,7 milhão entre 1997 e 2004 em troca de proteção na área de colheita. A empresa também admitiu ter feito pagamentos às FARC e a outro grupo guerrilheiro, o Exército de Libertação Nacional (ELN).
Tecnicamente, a Chiquita violou a lei antiterrorista dos Estados Unidos, já que os três grupos estão na lista de Organizações Terroristas Estrangeiras do Departamento de Estado. Pelo acordo, a empresa ficou livre de identificar os seus executivos que aprovaram os pagamentos. Ou seja, quando um americano admite ter ajudado um grupo terrorista, conforme definido pelos próprios Estados Unidos, paga multa. Quando um estrangeiro é suspeito disso pode ser seqüestrado em seu país de origem, permanecer preso em Guantánamo sem acusação formal ou levar uma bomba na cabeça.
(*) Publicado em 09 de abril de 2008 no site Vi o Mundo, de Luiz Carlos Azenha.
_______________________________________
www.consciencia.net
Escândalo "esquecido" já levou 29 congressistas colombianos à cadeia
Ataque às Farc impediu libertação de Betancourt, diz Correa
Correa, que rompeu relações diplomáticas com a Colômbia, afirmou que a libertação de Betancourt e de outros 11 reféns poderia ter motivado os ataques que resultaram na morte de Raúl Reyes, o número 2 das Farc e responsável pelas negociações de libertação dos seqüestrados. “Não podemos descartar que essa foi uma das motivações para o ataque por parte dos inimigos da paz”, disse o presidente equatoriano, em referência ao governo da Colômbia.
Classificando de "mentira" a explicação de seu colega colombiano Álvaro Uribe, que apresentou a operação realizada no sábado como de auto-defesa "em um suposto combate que não houve", Correa acusou neste domingo os militares colombianos de "assassinato". Na operação realizada dentro do território equatoriano, 19 guerrilheiros foram mortos. Leia mais na BBC Brasil.
Veja a repercussão da crise entre Colômbia, Equador e Venezuela na imprensa internacional
Colômbia expande atividades terroristas e invade Equador
É extremamente curioso, para não dizer patético, que quando um outro país, armado com milhões de dólares pelos Estados Unidos [leia abaixo os números], decide invadir a Amazônia e declarar que o fez sem nenhum sentimento de culpa, todos os programas jornalísticos ou humorísticos se calem. Exatamente o que se passou na atual crise nos Andes.
A Colômbia, que recebe o maior financiamento militar dos Estados Unidos em toda a América Latina e Caribe, invadiu – e admitiu que o fez – a Amazônia pelo lado equatoriano. Não contente, fez uma investida militar e bombardeou um acampamento das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia – Exército do Povo (FARC-EP), assassinando um dos líderes que mais buscava o diálogo com as potências militaristas do Norte e de seu país. Outras 16 pessoas foram mortas enquanto estavam dormindo. “Não são boas as notícias”, sentenciou o insuspeito ministro das Relações Exteriores da França, Bernard Kouchner, que compõe um governo de direita em seu país. Leia aqui.
Raul Reyes, o herói assassinado pelo fascismo colombiano
Colômbia anuncia que pedirá desculpas ao Equador em comunicado
Embaixador do Equador qualifica ataque colombiano de "ato de guerra"
Em seu programa dominical "Alô, presidente!", o presidente da Venezuela, Hugo Chávez, aliado de Correa, ordenou o fechamento da embaixada em Bogotá, sem titular desde o final de novembro do ano passado, e disse ainda ter enviado dez tropas à fronteira com a Colômbia. Conversando com jornalistas no aeroporto, o embaixador equatoriano disse que "o massacre é um fato bárbaro, um fato de guerra, um fato contra a paz, a vida e aos direitos humanos". "As relações (entre Equador e Colômbia) ficam muito afetadas por um ato desta natureza, que não esperávamos desde nenhum ponto de vista", acrescentou Suéscum. Leia mais na Folha Online, aqui.
Equador retira embaixador em Bogotá por ação contra Farc
"O Equador resolver retirar, de imediato, seu embaixador em Bogotá frente aos graves fatos ocorridos na zona fronteiriça, que constituem uma transgressão dos princípios de soberania e integridade territorial", afirmou o ministério em um comunicado. Uma fonte da chancelaria informou à AFP que Quito não está "rompendo relações" com Bogotá, apenas reduzindo-as para um nível mínimo. Leia mais aqui.
O mandato de sangue de Uribe
A libertação dos quatro parlamentares colombianos confirma qual é a via da pacificação da Colômbia: a negociação política, com a participação de mediadores internacionais. O sucesso do presidente venezuelano Hugo Chávez e da senadora colombiana Piedad Córdoba é a única tentativa de sucesso de abrir canais para levar a paz à Colômbia.
A posição dos quatro parlamentares, além do reconhecimento do papel de Hugo Chávez e de Piedad, é a de acusar o presidente da Colômbia Alvaro Uribe de ser o obstáculo hoje para a troca pacífica de prisioneiros, ao insistir em não aceitar a liberação temporária de um território para que se efetuem as trocas. Um deles pergunta a Uribe se lhe parece que sua política de pacificação tenha tanto sucesso como ele anuncia, se não consegue ceder por um tempo determinado um território para salvar vidas humanas? Pergunta também se vidas humanas não valem mais do que uma cessão temporária de territórios.
Os familiares dos que ainda permanecem prisioneiros insistem nessa direção, reiterando que ofensivas militares só levam a colocar em risco aos reféns, além de não haver solução militar, só solução política para a Colômbia.
Existe a proposta da formação de um Grupos de Amigos da Colômbia, para tentar intermediar a troca humanitária dos reféns pelos presos que tem o governo colombiano, de que participariam governos como os do Brasil, da Argentina, da Nicarágua, da França, entre outros.
O presidente colombiano demonstra toda sua inflexibilidade e reitera sua linha de ação militar – a mesma da “guerra infinita “ de Bush -, recusando os termos da negociação e retomando ofensivas militares. Numa delas foi morto o segundo dirigente das Farc, Raul Reyes, que atuava também como porta-voz da organização. O temor é que as Farc tomem represálias e aí o processo possível de negociações para a troca de prisioneiros se torne completamente inviável.
É a linha dura de Uribe, que precisa dos enfrentamentos militares para manter sua popularidade interna e conseguir reformar de novo a Constituição e poder obter um terceiro mandato. Ele perdeu as eleições municipais internas nas principais cidades do país, como Bogotá, Medellin, Cali, por isso precisa desviar a atenção dos colombianos para que não avaliem seu governo, mas se mantenham sob a chantagem da guerra, com ele supostamente representando a paz. Quando na realidade Uribe representa e precisa da continuidade da guerra.
Esse o jogo de Uribe, o de produzir mais sangue, como combustível para um terceiro mandato, às custas da paz e da solução política para a já tão sofrida Colômbia. Resta que os governos dos países preocupados com a paz e próprio povo colombiano, na manifestação convocada pelo fim de todo tipo de violência, atuem para obrigar o governo colombiano a parar com as ações militares e aceitar os únicos termos possíveis para que a Colômbia possa voltar a viver em paz.
_______________________________________
Lembre-se que você tem quatro opções de entrega: (I) Um email de cada vez; (II) Resumo diário; (III) Email de compilação; (IV) Sem emails (acesso apenas online). Para cancelar, responda solicitando. [www.consciencia.net]
O mandato de sangue de Uribe
A libertação dos quatro parlamentares colombianos confirma qual é a via da pacificação da Colômbia: a negociação política, com a participação de mediadores internacionais. O sucesso do presidente venezuelano Hugo Chávez e da senadora colombiana Piedad Córdoba é a única tentativa de sucesso de abrir canais para levar a paz à Colômbia.
A posição dos quatro parlamentares, além do reconhecimento do papel de Hugo Chávez e de Piedad, é a de acusar o presidente da Colômbia Alvaro Uribe de ser o obstáculo hoje para a troca pacífica de prisioneiros, ao insistir em não aceitar a liberação temporária de um território para que se efetuem as trocas. Um deles pergunta a Uribe se lhe parece que sua política de pacificação tenha tanto sucesso como ele anuncia, se não consegue ceder por um tempo determinado um território para salvar vidas humanas? Pergunta também se vidas humanas não valem mais do que uma cessão temporária de territórios.
Os familiares dos que ainda permanecem prisioneiros insistem nessa direção, reiterando que ofensivas militares só levam a colocar em risco aos reféns, além de não haver solução militar, só solução política para a Colômbia.
Existe a proposta da formação de um Grupos de Amigos da Colômbia, para tentar intermediar a troca humanitária dos reféns pelos presos que tem o governo colombiano, de que participariam governos como os do Brasil, da Argentina, da Nicarágua, da França, entre outros.
O presidente colombiano demonstra toda sua inflexibilidade e reitera sua linha de ação militar – a mesma da “guerra infinita “ de Bush -, recusando os termos da negociação e retomando ofensivas militares. Numa delas foi morto o segundo dirigente das Farc, Raul Reyes, que atuava também como porta-voz da organização. O temor é que as Farc tomem represálias e aí o processo possível de negociações para a troca de prisioneiros se torne completamente inviável.
É a linha dura de Uribe, que precisa dos enfrentamentos militares para manter sua popularidade interna e conseguir reformar de novo a Constituição e poder obter um terceiro mandato. Ele perdeu as eleições municipais internas nas principais cidades do país, como Bogotá, Medellin, Cali, por isso precisa desviar a atenção dos colombianos para que não avaliem seu governo, mas se mantenham sob a chantagem da guerra, com ele supostamente representando a paz. Quando na realidade Uribe representa e precisa da continuidade da guerra.
Esse o jogo de Uribe, o de produzir mais sangue, como combustível para um terceiro mandato, às custas da paz e da solução política para a já tão sofrida Colômbia. Resta que os governos dos países preocupados com a paz e próprio povo colombiano, na manifestação convocada pelo fim de todo tipo de violência, atuem para obrigar o governo colombiano a parar com as ações militares e aceitar os únicos termos possíveis para que a Colômbia possa voltar a viver em paz.
_______________________________________
Lembre-se que você tem quatro opções de entrega: (I) Um email de cada vez; (II) Resumo diário; (III) Email de compilação; (IV) Sem emails (acesso apenas online). Para cancelar, responda solicitando. [www.consciencia.net]