ECO/UFRJ sedia em dezembro o Fórum Livre de Direito Autoral

A Escola de Comunicação da UFRJ promoverá, nos dias 15, 16 e 17 de dezembro, o "Fórum Livre de Direito Autoral - O Domínio do Comum", em parceria com o Ministério da Cultura (MinC) e Rede Universidade Nômade.

O Fórum se propõe a ampliar as discussões sobre os impasses da atual legislação de propriedade intelectual, buscando compatibilizar a proteção legal dos direitos com o acesso a cultura, num cenário de mudanças sociais e tecnológicas que subverte as relações tradicionais com o direito autoral. Inscrições estão abertas pelo site do evento: http://forumdireitoautoral.pontaodaeco.org/

Agência Consciência.Net

Participam do Fórum alguns dos maiores especialistas nas mutações do capitalismo contemporâneo, como o italiano Antonio Negri e o norte-americano Michael Hardt, autores de "Império" e "Multidão". O tema dos "commons" e as mutações na propriedade intelectual no Capitalismo Cognitivo atravessam os debates.

A Cultura do compartilhamento e da cópia, o uso educacional e não-comercial de filmes, livros e música, o direito de acesso aos bens culturais, a criminalização dos consumidores, as novas formas de negócios "abertos", o domínio público, as novas formas de licenciamento e de remuneração do autor e os impasses e desafios para criadores, produtores e consumidores de cultura e seus agentes serão debatidos por teóricos, professores universitários, advogados, líderes de movimentos sociais e empresários, estudantes de Comunicação, Direito, Economia, criadores, etc.

Em virtude das mudanças sociais, do avanço tecnológico e do conseqüente surgimento de novos arranjos de produção e distribuição de cultura, a questão do direito autoral mobiliza não apenas os profissionais do Direito, mas múltiplos segmentos da sociedade. O próprio Ministério da Cultura vem promovendo, ao longo do segundo semestre de 2008, dentro do Fórum Nacional de Direito Autoral, seminários de discussão do tema. O Fórum Livre terá a participação do Ministro da Justiça, Tarso Genro; do Secretário de Políticas Públicas do Minc, Célio Turino; e do Coordenador Geral do Direito Autoral do Minc, Marcos Alves de Souza.

O Fórum propõe ampliar os questionamentos políticos, sociais e éticos, oferecendo mecanismos de produção e possibilidades de políticas públicas e de arranjo legal que democratizem o acesso à cultura, sem prejuízo aos produtores e empresários desses setores. Pretende-se também mobilizar estudantes, professores, advogados, profissionais da Comunicação, ativistas e produtores culturais em torno das mudanças urgentes e inadiáveis na relação entre os poderes público e privado e o setor dos direitos autorais.

O Fórum Livre dos Direitos Autorais tem o formato de Seminário, com a realização de oito mesas, abertas ao público, com transmissão on-line.

Ao final do Fórum, as propostas discutidas ao longo de três dias serão encaminhadas para o Ministério da Cultura em carta aberta da sociedade civil propondo mudanças na lei.

Inscreva-se clicando aqui (os participantes terão certificado) e confira a programação completa clicando aqui.

Fórum Livre do Direito Autoral – O Domínio do Comum

Dias 15, 16 e 17 de dezembro de 2008 – Rio de Janeiro
Local: Fórum de Ciência e Cultura da UFRJ (Auditório Pedro Calmon) – campus Praia Vermelha
Av. Pasteur, 250. Praia Vermelha. Tel. 21 3873-5067
Site: http://forumdireitoautoral.pontaodaeco.org/

Realização: Ministério da Cultura (MinC)
Organização: Escola de Comunicação da UFRJ e Rede Universidade Nômade
Apoio: Pontão de Cultura Digital da ECO/Fórum de Ciência e Cultura da UFRJ

Mais informações:

Pontão de Cultura Digital da ECO UFRJ: pontao.eco@gmail.com / (21) 9250-9594 (Gustavo)

Assessoria de Imprensa da ECO/UFRJ: Elizabete Cerqueira: ecoufrj@uol.com.br

Clique na imagem para ampliar:



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ECO/UFRJ sedia em dezembro o Fórum Livre de Direito Autoral

A Escola de Comunicação da UFRJ promoverá, nos dias 15, 16 e 17 de dezembro, o "Fórum Livre de Direito Autoral - O Domínio do Comum", em parceria com o Ministério da Cultura (MinC) e Rede Universidade Nômade.

O Fórum se propõe a ampliar as discussões sobre os impasses da atual legislação de propriedade intelectual, buscando compatibilizar a proteção legal dos direitos com o acesso a cultura, num cenário de mudanças sociais e tecnológicas que subverte as relações tradicionais com o direito autoral. Inscrições estão abertas pelo site do evento: http://forumdireitoautoral.pontaodaeco.org/

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Participam do Fórum alguns dos maiores especialistas nas mutações do capitalismo contemporâneo, como o italiano Antonio Negri e o norte-americano Michael Hardt, autores de "Império" e "Multidão". O tema dos "commons" e as mutações na propriedade intelectual no Capitalismo Cognitivo atravessam os debates.

A Cultura do compartilhamento e da cópia, o uso educacional e não-comercial de filmes, livros e música, o direito de acesso aos bens culturais, a criminalização dos consumidores, as novas formas de negócios "abertos", o domínio público, as novas formas de licenciamento e de remuneração do autor e os impasses e desafios para criadores, produtores e consumidores de cultura e seus agentes serão debatidos por teóricos, professores universitários, advogados, líderes de movimentos sociais e empresários, estudantes de Comunicação, Direito, Economia, criadores, etc.

Em virtude das mudanças sociais, do avanço tecnológico e do conseqüente surgimento de novos arranjos de produção e distribuição de cultura, a questão do direito autoral mobiliza não apenas os profissionais do Direito, mas múltiplos segmentos da sociedade. O próprio Ministério da Cultura vem promovendo, ao longo do segundo semestre de 2008, dentro do Fórum Nacional de Direito Autoral, seminários de discussão do tema. O Fórum Livre terá a participação do Ministro da Justiça, Tarso Genro; do Secretário de Políticas Públicas do Minc, Célio Turino; e do Coordenador Geral do Direito Autoral do Minc, Marcos Alves de Souza.

O Fórum propõe ampliar os questionamentos políticos, sociais e éticos, oferecendo mecanismos de produção e possibilidades de políticas públicas e de arranjo legal que democratizem o acesso à cultura, sem prejuízo aos produtores e empresários desses setores. Pretende-se também mobilizar estudantes, professores, advogados, profissionais da Comunicação, ativistas e produtores culturais em torno das mudanças urgentes e inadiáveis na relação entre os poderes público e privado e o setor dos direitos autorais.

O Fórum Livre dos Direitos Autorais tem o formato de Seminário, com a realização de oito mesas, abertas ao público, com transmissão on-line.

Ao final do Fórum, as propostas discutidas ao longo de três dias serão encaminhadas para o Ministério da Cultura em carta aberta da sociedade civil propondo mudanças na lei.

Inscreva-se clicando aqui (os participantes terão certificado) e confira a programação completa clicando aqui.

Fórum Livre do Direito Autoral – O Domínio do Comum

Dias 15, 16 e 17 de dezembro de 2008 – Rio de Janeiro
Local: Fórum de Ciência e Cultura da UFRJ (Auditório Pedro Calmon) – campus Praia Vermelha
Av. Pasteur, 250. Praia Vermelha. Tel. 21 3873-5067
Site: http://forumdireitoautoral.pontaodaeco.org/

Realização: Ministério da Cultura (MinC)
Organização: Escola de Comunicação da UFRJ e Rede Universidade Nômade
Apoio: Pontão de Cultura Digital da ECO/Fórum de Ciência e Cultura da UFRJ

Mais informações:

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III Congresso Mundial de Enfrentamento da Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes

282 adolescentes de 96 Países participam como delegados no III Congresso Mundial que acontece no Rio de Janeiro, de 25 a 28 de novembro de 2008. A presença dos adolescentes no evento é uma etapa importante de um processo que procura afirmar a sua participação qualificada e efetiva no combate à exploração sexual, também em nível de decisões dos governos, da sociedade civil organizadas e do setor privado.
Agência Consciência.Net

Os adolescentes como protagonistas no enfrentamento da exploração sexual de crianças e adolescentes. É esta a nova perspectiva que caracteriza a III edição do Congresso Mundial de Enfrentamento da Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes, que acontece no centro de evento Riocentro, no Rio de Janeiro, de 25 a 28 de novembro.

O evento, que reúne cerca de 3 mil delegados, se propõe a levantar a importância da temática, chamando a atenção dos governos e mobilizando articulações e políticas setoriais, junto aos representantes do legislativo, à família, à sociedade civil e ao setor privado.

A participação dos próprios adolescentes se apresenta como uma realidade forte neste III Congresso. Eles estão presentes em número muito maior em relação às duas precedentes reuniões mundiais. São cerca de 300, entre 12 e 18 anos, em vez dos 17 que estiveram na primeira edição do Congresso, em Estocolmo, na Suécia (1996), e dos 100 que foram protagonistas da segunda, em Yokohama, no Japão (2001).

Com o objetivo de consolidar a autonomia e a participação qualificada dos adolescentes, 10% das 3.000 inscrições para esta terceira edição do evento foram destinadas a meninos e meninas brasileiros e estrangeiros, que integram as delegações da mesma forma que os adultos. Eles vão participar das mesmas oficinas e mesas de discussão. Como todos os outros delegados, eles tiveram seus nomes indicados por organizações parceiras por já estarem envolvidos ativamente em projetos e programas contra a exploração sexual comercial e o tráfico em seus lares, abrigos, escolas e comunidades.

A seleção desses 282 participantes, sendo 150 brasileiros e 132 estrangeiros, assim como a mobilização geral dos adolescentes da Europa, África, Ásia, América do Norte e América Latina foram realizadas pelo Unicef, pelo NGO Group (Save the children, Plan International, World Vision e outras), pela Rede ECPAT (End Child Prostitution, Child Pornography, and Trafficking of Children for Sexual Purposes), pelo governo brasileiro, com o apoio do Projeto/Revista Viração e o Instituto Internacional para o Desenvolvimento da Cidadania (IIDAC), do Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (Conanda), do Serviço Social da Indústria (SESI) e da Petrobrás.

Marca registrada desse processo preparatório foram os encontros nacionais e as consultas regionais, reunindo os adolescentes para selecionar seus representantes e aprofundar o tema principal do III Congresso: “A garantia de direitos da criança e do adolescente e sua proteção contra a exploração sexual - por uma visão sistêmica”. Nesses encontros, os adolescentes identificaram as conexões locais relacionadas à exploração sexual, contribuíram com seu ponto de vista e forneceram subsídios aos temas e prioridades regionais e mundiais que serão discutidas no Rio.

Entre os principais objetivos da participação dos adolescentes, estão: favorecer uma participação efetiva deles nas decisões de governos, da sociedade civil organizada e do setor privado; dar a eles oportunidade de compartilhar suas experiências, boas práticas e modelos bem sucedidos de intervenções lideradas por eles contra a exploração sexual em nível regional e global; permitir a eles contribuir para a formulação de objetivos mensuráveis contra a exploração sexual; e promover o acompanhamento e a participação ativa deles nas decisões e atividades após o III Congresso.

Para qualificar ainda mais a presença desses delegados especiais no III Congresso, nos dias 24 e 25 de novembro será promovido um Fórum Preparatório dos Adolescentes específico para aprofundar o conhecimento sobre os 5 principais temas do Congresso e elaborar sugestões a serem apresentadas nas oficinas e plenárias.

Na programação deste encontro estão atividades culturais, de lazer e de trabalho. Os adolescentes vão eleger de 3 a 4 recomendações para cada tema a serem compartilhados com os adultos. Também vão eleger representantes para participar das cerimônias de abertura e de encerramento, bem como das mesas de diálogos e oficinas.

"Estamos promovendo um momento de grande importância para a integração, o intercâmbio e o planejamento em vista da participação qualificada deles nas atividades do Congresso. Apostamos muito no papel que eles irão exercer como educadores de seus pares e acreditamos que irão levar as deliberações para outros adolescentes e difundir medidas de autoproteção e proteção para os colegas nos seus grupos, nas suas comunidades", explica Mário Volpi, do Unicef.

O que muito facilitou na mobilização dos adolescentes durante a fase preparatória foi um conjunto de estratégias de comunicação. Foram desenvolvidos desde um blog (www.blog.stopx.org) e um portal na internet (www.stopx.org) até chats temáticos com especialistas, boletins eletrônicos e impressos para compartilhar notícias, vídeos, spots radiofônicos e experiências entre os adolescentes como também para aprofundar os conteúdos temáticos relacionados ao III Congresso.

O uso das novas tecnologias da informação e da comunicação também será um ponto forte durante o III Congresso. No Riocentro, os adolescentes terão à sua disposição o chamado Espaço Adolescente e Jovem, área multimídia com cerca de 600 metros quadrados.

O objetivo do Espaço é promover a articulação de diferentes grupos entre si, o fortalecimento de redes de comunicação e mobilização no enfrentamento à exploração sexual de crianças e adolescentes para estimular e ativar um processo de intercâmbio e participação de adolescentes e jovens que tenha continuidade após o Congresso.

Com a ajuda de educadores e intérpretes, meninas e meninos poderão usar computadores com acesso à internet, ilhas de edição de vídeo e áudio, máquinas fotográficas digitais e gravadores, usufruir de área de jogos, leitura e apresentação de vídeos e espetáculos. Eles poderão ainda participar de oficinas de jornal mural, vídeo, rádio e produção de notícias, que serão publicadas em tempo real em inglês, espanhol e português no portal: www.stopx.org, e nos sites e veículos de comunicação parceiros do III Congresso.

Mais informações:
Acesse o conteúdo produzido pelos adolescentes durante o III Congresso no portal: www.stopx.org

Informações no Brasil:

UNICEF - Laura Fantozzi
Tel. /e-mail: (61) 81661631; lfantozzi@unicef.org

Projeto/Revista Viração - Vivian Ragazzi
Tel. /e-mail: (21) 98905524; vivian@revistaviracao.org.br


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III Congresso Mundial de Enfrentamento da Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes

282 adolescentes de 96 Países participam como delegados no III Congresso Mundial que acontece no Rio de Janeiro, de 25 a 28 de novembro de 2008. A presença dos adolescentes no evento é uma etapa importante de um processo que procura afirmar a sua participação qualificada e efetiva no combate à exploração sexual, também em nível de decisões dos governos, da sociedade civil organizadas e do setor privado.
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Os adolescentes como protagonistas no enfrentamento da exploração sexual de crianças e adolescentes. É esta a nova perspectiva que caracteriza a III edição do Congresso Mundial de Enfrentamento da Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes, que acontece no centro de evento Riocentro, no Rio de Janeiro, de 25 a 28 de novembro.

O evento, que reúne cerca de 3 mil delegados, se propõe a levantar a importância da temática, chamando a atenção dos governos e mobilizando articulações e políticas setoriais, junto aos representantes do legislativo, à família, à sociedade civil e ao setor privado.

A participação dos próprios adolescentes se apresenta como uma realidade forte neste III Congresso. Eles estão presentes em número muito maior em relação às duas precedentes reuniões mundiais. São cerca de 300, entre 12 e 18 anos, em vez dos 17 que estiveram na primeira edição do Congresso, em Estocolmo, na Suécia (1996), e dos 100 que foram protagonistas da segunda, em Yokohama, no Japão (2001).

Com o objetivo de consolidar a autonomia e a participação qualificada dos adolescentes, 10% das 3.000 inscrições para esta terceira edição do evento foram destinadas a meninos e meninas brasileiros e estrangeiros, que integram as delegações da mesma forma que os adultos. Eles vão participar das mesmas oficinas e mesas de discussão. Como todos os outros delegados, eles tiveram seus nomes indicados por organizações parceiras por já estarem envolvidos ativamente em projetos e programas contra a exploração sexual comercial e o tráfico em seus lares, abrigos, escolas e comunidades.

A seleção desses 282 participantes, sendo 150 brasileiros e 132 estrangeiros, assim como a mobilização geral dos adolescentes da Europa, África, Ásia, América do Norte e América Latina foram realizadas pelo Unicef, pelo NGO Group (Save the children, Plan International, World Vision e outras), pela Rede ECPAT (End Child Prostitution, Child Pornography, and Trafficking of Children for Sexual Purposes), pelo governo brasileiro, com o apoio do Projeto/Revista Viração e o Instituto Internacional para o Desenvolvimento da Cidadania (IIDAC), do Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (Conanda), do Serviço Social da Indústria (SESI) e da Petrobrás.

Marca registrada desse processo preparatório foram os encontros nacionais e as consultas regionais, reunindo os adolescentes para selecionar seus representantes e aprofundar o tema principal do III Congresso: “A garantia de direitos da criança e do adolescente e sua proteção contra a exploração sexual - por uma visão sistêmica”. Nesses encontros, os adolescentes identificaram as conexões locais relacionadas à exploração sexual, contribuíram com seu ponto de vista e forneceram subsídios aos temas e prioridades regionais e mundiais que serão discutidas no Rio.

Entre os principais objetivos da participação dos adolescentes, estão: favorecer uma participação efetiva deles nas decisões de governos, da sociedade civil organizada e do setor privado; dar a eles oportunidade de compartilhar suas experiências, boas práticas e modelos bem sucedidos de intervenções lideradas por eles contra a exploração sexual em nível regional e global; permitir a eles contribuir para a formulação de objetivos mensuráveis contra a exploração sexual; e promover o acompanhamento e a participação ativa deles nas decisões e atividades após o III Congresso.

Para qualificar ainda mais a presença desses delegados especiais no III Congresso, nos dias 24 e 25 de novembro será promovido um Fórum Preparatório dos Adolescentes específico para aprofundar o conhecimento sobre os 5 principais temas do Congresso e elaborar sugestões a serem apresentadas nas oficinas e plenárias.

Na programação deste encontro estão atividades culturais, de lazer e de trabalho. Os adolescentes vão eleger de 3 a 4 recomendações para cada tema a serem compartilhados com os adultos. Também vão eleger representantes para participar das cerimônias de abertura e de encerramento, bem como das mesas de diálogos e oficinas.

"Estamos promovendo um momento de grande importância para a integração, o intercâmbio e o planejamento em vista da participação qualificada deles nas atividades do Congresso. Apostamos muito no papel que eles irão exercer como educadores de seus pares e acreditamos que irão levar as deliberações para outros adolescentes e difundir medidas de autoproteção e proteção para os colegas nos seus grupos, nas suas comunidades", explica Mário Volpi, do Unicef.

O que muito facilitou na mobilização dos adolescentes durante a fase preparatória foi um conjunto de estratégias de comunicação. Foram desenvolvidos desde um blog (www.blog.stopx.org) e um portal na internet (www.stopx.org) até chats temáticos com especialistas, boletins eletrônicos e impressos para compartilhar notícias, vídeos, spots radiofônicos e experiências entre os adolescentes como também para aprofundar os conteúdos temáticos relacionados ao III Congresso.

O uso das novas tecnologias da informação e da comunicação também será um ponto forte durante o III Congresso. No Riocentro, os adolescentes terão à sua disposição o chamado Espaço Adolescente e Jovem, área multimídia com cerca de 600 metros quadrados.

O objetivo do Espaço é promover a articulação de diferentes grupos entre si, o fortalecimento de redes de comunicação e mobilização no enfrentamento à exploração sexual de crianças e adolescentes para estimular e ativar um processo de intercâmbio e participação de adolescentes e jovens que tenha continuidade após o Congresso.

Com a ajuda de educadores e intérpretes, meninas e meninos poderão usar computadores com acesso à internet, ilhas de edição de vídeo e áudio, máquinas fotográficas digitais e gravadores, usufruir de área de jogos, leitura e apresentação de vídeos e espetáculos. Eles poderão ainda participar de oficinas de jornal mural, vídeo, rádio e produção de notícias, que serão publicadas em tempo real em inglês, espanhol e português no portal: www.stopx.org, e nos sites e veículos de comunicação parceiros do III Congresso.

Mais informações:
Acesse o conteúdo produzido pelos adolescentes durante o III Congresso no portal: www.stopx.org

Informações no Brasil:

UNICEF - Laura Fantozzi
Tel. /e-mail: (61) 81661631; lfantozzi@unicef.org

Projeto/Revista Viração - Vivian Ragazzi
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PE: Centro de Cultura Luiz Freire debate experiência de análise de mídia na Unicap

A experiência de análise da mídia pernambucana a partir do olhar dos direitos humanos. Esse é o foco do debate que acontece hoje (quarta 12), em torno do projeto OmbudsPE, do Centro de Cultura Luiz Freire (www.cclf.org.br). O encontro acontece, às 16h30, na sala 510, Bloco A, da Universidade Católica de Pernambuco (Unicap).
Agência Consciência.Net

O evento marca os quatro anos de atuação do OmbudsPE, que tem como proposta ser um fórum democrático de discussão e contribuir com o tratamento dado aos direitos humanos pelos veículos de comunicação do Estado. A iniciativa conta com apoio da Fundação Ford.

No debate na Unicap, a jornalista integrante do CCLF Rosário de Pompéia apresentará a experiência de monitoramento de mídia e publicação das análises através do site www.ombudspe.org.br em formato de blog, que permite comentários dos visitantes a cada texto publicado. Também haverá momento para debate.

Este ano, o CCLF deu início a um ciclo de debates intitulado Rodas de Diálogo – Mídia e Movimentos Sociais, como atividade complementar do OmbudsPE. No debate na Unicap, esse processo de diálogo entre a mídia e representantes dos movimentos sociais também será abordado. De acordo com Rosário de Pompéia, “nas rodas de diálogo vem sendo explicitados os desafios, avanços e retrocessos de processos, e acima de tudo, vontade de ambas as partes de dialogar”.

Outra novidade deste ano foi a mudança visual e ampliação de espaços no site, permitindo também a divulgação de análises dos movimentos sociais, educadores e acadêmicos, e uma agenda de eventos sobre políticas de comunicação no Recife.

A trajetória do OmbudsPE já contou com espaço na TV através de bloco semanal do programa Sopa Diário, da TV Universitária, na época produzido pela produtora do CCLF – TV Viva – em parceria com a Remo Produções.

Serviço:
Debate sobre análise da mídia pernambucana – OmbudsPE
Quando: 12 de novembro (quarta-feira)
Horário: 16h30
Onde: Universidade Católica de Pernambuco (Unicap) - Bloco A, 510 - Rua do Príncipe, Santo Amaro
Importante: Não é necessário fazer inscrição
Informações: (81) 2119 – 4145 | 2119-4000 | comunicacao@cclf.org.br
Contato para entrevistas: Rosário de Pompéia - (81) 9959-1357



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PE: Centro de Cultura Luiz Freire debate experiência de análise de mídia na Unicap

A experiência de análise da mídia pernambucana a partir do olhar dos direitos humanos. Esse é o foco do debate que acontece hoje (quarta 12), em torno do projeto OmbudsPE, do Centro de Cultura Luiz Freire (www.cclf.org.br). O encontro acontece, às 16h30, na sala 510, Bloco A, da Universidade Católica de Pernambuco (Unicap).
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O evento marca os quatro anos de atuação do OmbudsPE, que tem como proposta ser um fórum democrático de discussão e contribuir com o tratamento dado aos direitos humanos pelos veículos de comunicação do Estado. A iniciativa conta com apoio da Fundação Ford.

No debate na Unicap, a jornalista integrante do CCLF Rosário de Pompéia apresentará a experiência de monitoramento de mídia e publicação das análises através do site www.ombudspe.org.br em formato de blog, que permite comentários dos visitantes a cada texto publicado. Também haverá momento para debate.

Este ano, o CCLF deu início a um ciclo de debates intitulado Rodas de Diálogo – Mídia e Movimentos Sociais, como atividade complementar do OmbudsPE. No debate na Unicap, esse processo de diálogo entre a mídia e representantes dos movimentos sociais também será abordado. De acordo com Rosário de Pompéia, “nas rodas de diálogo vem sendo explicitados os desafios, avanços e retrocessos de processos, e acima de tudo, vontade de ambas as partes de dialogar”.

Outra novidade deste ano foi a mudança visual e ampliação de espaços no site, permitindo também a divulgação de análises dos movimentos sociais, educadores e acadêmicos, e uma agenda de eventos sobre políticas de comunicação no Recife.

A trajetória do OmbudsPE já contou com espaço na TV através de bloco semanal do programa Sopa Diário, da TV Universitária, na época produzido pela produtora do CCLF – TV Viva – em parceria com a Remo Produções.

Serviço:
Debate sobre análise da mídia pernambucana – OmbudsPE
Quando: 12 de novembro (quarta-feira)
Horário: 16h30
Onde: Universidade Católica de Pernambuco (Unicap) - Bloco A, 510 - Rua do Príncipe, Santo Amaro
Importante: Não é necessário fazer inscrição
Informações: (81) 2119 – 4145 | 2119-4000 | comunicacao@cclf.org.br
Contato para entrevistas: Rosário de Pompéia - (81) 9959-1357



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OAB repudia preconceito da TV Globo contra pessoas com deficiência

No quadro “Otário Eleitoral Gratuito” do ‘Casseta & Planeta’, um dos candidatos, sem braços nem pernas, declara: “Vote em mim, que eu não vou meter a mão (...)”. Em outro trecho, o programa continua a zombar das pessoas com deficiência: “Com Mudinho, você vai ter voz na câmara municipal”. Da redação.


A Comissão de Direitos Humanos da Ordem dos Advogados do Brasil do Rio de Janeiro (OAB-RJ) se manifestou oficialmente contra a discriminação e a agressão feita pelo programa “Casseta & Planeta”, na terça-feira (16/9).

Segundo denunciou o jornal Fazendo Media, num quadro denominado “Otário Eleitoral Gratuito”, um dos candidatos, apresentado com o nome “Tinoco, o homem toco”, retratado por um personagem sem braços nem pernas, declara: “Você me conhece: eu sou o Tinoco, o homem toco. Vote em mim, que eu não vou meter a mão; e se eu roubar não vou conseguir fugir”, de modo a debochar genericamente não só dos políticos, mas também das pessoas com deficiências físicas.

Em outro trecho, o programa continua a zombar das pessoas com deficiência: “Com Mudinho [o nome do suposto candidato], você vai ter voz na câmara municipal”.

Veja o vídeo aqui.

Leia a nota da OAB-RJ abaixo e clique aqui para ler a matéria do Fazendo Media.

Prezados senhores Manoel Martins e José Lavigne,

A Comissão de Direitos Humanos da Ordem dos Advogados do Brasil, seccional Rio de Janeiro, considera profundamente preconceituoso o personagem "Tinoco, o homem toco", criado para o quadro "Otário Eleitoral", do Programa Casseta e Planeta.

Na Semana do Deficiente, quando se faz um esforço maior para tentar conscientizar a sociedade para os difíceis problemas enfrentados pelos cidadãos com algum tipo de deficiência, o programa, a pretexto de fazer humor escrachado, faz humor (?) de humilhação.

Ser deficiente não é uma escolha ou uma não-qualidade - como ser corrupto ou vigarista. Não é engraçado se aproveitar das dificuldades de quem tão corajosamente as enfrenta.

Atenciosamente,

Margarida Pressburger - Presidente
Comissão de Direitos Humanos e Assistência Judiciária
Ordem dos Advogados do Brasil - RJ



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OAB repudia preconceito da TV Globo contra pessoas com deficiência

No quadro “Otário Eleitoral Gratuito” do ‘Casseta & Planeta’, um dos candidatos, sem braços nem pernas, declara: “Vote em mim, que eu não vou meter a mão (...)”. Em outro trecho, o programa continua a zombar das pessoas com deficiência: “Com Mudinho, você vai ter voz na câmara municipal”. Da redação.


A Comissão de Direitos Humanos da Ordem dos Advogados do Brasil do Rio de Janeiro (OAB-RJ) se manifestou oficialmente contra a discriminação e a agressão feita pelo programa “Casseta & Planeta”, na terça-feira (16/9).

Segundo denunciou o jornal Fazendo Media, num quadro denominado “Otário Eleitoral Gratuito”, um dos candidatos, apresentado com o nome “Tinoco, o homem toco”, retratado por um personagem sem braços nem pernas, declara: “Você me conhece: eu sou o Tinoco, o homem toco. Vote em mim, que eu não vou meter a mão; e se eu roubar não vou conseguir fugir”, de modo a debochar genericamente não só dos políticos, mas também das pessoas com deficiências físicas.

Em outro trecho, o programa continua a zombar das pessoas com deficiência: “Com Mudinho [o nome do suposto candidato], você vai ter voz na câmara municipal”.

Veja o vídeo aqui.

Leia a nota da OAB-RJ abaixo e clique aqui para ler a matéria do Fazendo Media.

Prezados senhores Manoel Martins e José Lavigne,

A Comissão de Direitos Humanos da Ordem dos Advogados do Brasil, seccional Rio de Janeiro, considera profundamente preconceituoso o personagem "Tinoco, o homem toco", criado para o quadro "Otário Eleitoral", do Programa Casseta e Planeta.

Na Semana do Deficiente, quando se faz um esforço maior para tentar conscientizar a sociedade para os difíceis problemas enfrentados pelos cidadãos com algum tipo de deficiência, o programa, a pretexto de fazer humor escrachado, faz humor (?) de humilhação.

Ser deficiente não é uma escolha ou uma não-qualidade - como ser corrupto ou vigarista. Não é engraçado se aproveitar das dificuldades de quem tão corajosamente as enfrenta.

Atenciosamente,

Margarida Pressburger - Presidente
Comissão de Direitos Humanos e Assistência Judiciária
Ordem dos Advogados do Brasil - RJ



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Curso de Jornalismo de Políticas Públicas Sociais na UFRJ: últimas vagas à disposição

Começa no próximo dia 11 de agosto a quarta edição do Curso de Extensão Jornalismo de Políticas Públicas Sociais, uma realização do Núcleo de Estudos Transdisciplinares de Comunicação e Consciência (NETCCON) da Escola de Comunicação da UFRJ e da Agência de Notícias dos Direitos da Infância (ANDI).
Agência Consciência.Net; clique aqui


A coordenação é do professor Evandro Vieira Ouriques, coordenador do NETCCON, e de Guilherme Canela, coordenador de Relações Acadêmicas da ANDI. As inscrições, gratuitas, estão abertas até o próximo dia 15 de agosto. Mais informações pelo telefone (21) 9205-1696. Deverão ser solicitadas para evouriques@terra.com.br, com cópia para deborahrebellolima@hotmail.com

Serão 18 palestras, todas as segundas das 11h às 13h, no Auditório da CPM-ECO, Campus UFRJ da Praia Vermelha, com renomados jornalistas e especialistas na questão: Bia Barbosa (INTERVOZES), Flavia Oliveira (O Globo), Paulo Lima (Viração), Michel Misse (Núcleo de Estudos de Cidadania e Violência Urbana.IFCS/UFRJ), Deodato Rivera (um dos redadores do ante-projeto do Estatuto da Criança e do Adolescente), Sílvia Ramos (Centro de Estudos de Segurança e Cidadania da Universidade Cândido Mendes), Leonardo Mello (ex-IBASE), Cristina Rego Monteiro da Luz (NETCCON.ECO.UFRJ), Nádia Rebouças (Reboucas & Associados), Sandra Damiani (ANDI), Jacinta Rodrigues (Canal Futura), Antônio Góis (Folha de São Paulo), José Roberto Bellintani (Instituto São Paulo Contra a Violência), Rosa Alegria (Millenium Project, NEF.PUC.SP, NETCCON.ECO.UFRJ), Guilherme Canela (ANDI), Giancarlo Summa (Centro de Informação da ONU) e Evandro Vieira Ouriques (NETCCON.ECO.UFRJ).

O curso, aberto à Sociedade Civil, ao Estado, ao Terceiro Setor e ao Mercado teve 90 inscritos no semestre passado.

Programa:

Semana 1 (11/08): A Mídia e a Questão das Políticas Públicas Sociais no Brasil
Palestrantes: Prof. Evandro Vieira Ouriques (Coordenador do NETCCON.ECO.UFRJ) e Guilherme Canela (Coordenador de Relações Acadêmicas da ANDI)

Semana 2 (18/8): A Mídia no Enfrentamento da Violência Sexual contra Crianças e Adolescentes
Palestrante: Sandra Damiani e Graça Gadelha (ANDI)

Semana 3 (25/8): Interesse, Poder e Dádiva: a Questão dos Estados Mentais e da Generosidade no vigor das Políticas Públicas
Palestrante: Prof. Evandro Vieira Ouriques (Coordenador do NETCCON.ECO.UFRJ)

Semana 4 (01/9): A continuidade e a avaliação de resultados de políticas públicas sociais
no Brasil

Palestrante: Leonardo Mello (ex-IBASE)

Semana 5 (08/9): A Mobilização Nacional pelo Paradigma dos Direitos da Criança e do Adolescente: o papel dos comunicadores
Palestrante: Deodato Rivera (um dos redatores do ante-projeto do ECA e participante da mobilização nacional pelo artigo 227 e pelo ECA)

Semana 6 (15/9): A Cobertura das Políticas Públicas na Área da Educação no Brasil.
Palestrante: Antônio Góis (Folha de S. Paulo)

Semana 7 (22/9): Mídia, Segurança e Direitos Humanos: para superar a Política do Medo
Palestrante: Giancarlo Summa (Diretor do Centro de Informação da ONU-UNIC-Rio)

Semana 8 (29/9): O Desafio de Aumentar a Presença das Políticas Públicas na Grande Imprensa
Palestrante: Bia Barbosa (Intervozes)

Semana 9 (06/10): Pauta jornalística: um Espelho a ser Desembaçado
Palestrante: Profa. Cristina Rego Monteiro da Luz (Pesquisadora do NETCCON.ECO.UFRJ)

Semana 10 (13/10): Cobertura de Qualidade em Meio à Violência Estrutural: a Força Política da Não-violência e a Responsabilidade dos Atores Sociais e dos Jornalistas
Palestrante: Prof. Evandro Vieira Ouriques (Coordenador do NETCCON.ECO.UFRJ)

Semana 11 (20/10): Jornalismo e Transformação da Realidade: a Questão da Comunicação como Projeto Social
Palestrante: Jacinta Rodrigues (Coordenadora de Projetos de Mobilização Comunitária-Canal Futura)

Semana 12 (27/10): O Paradigma do Desenvolvimento Humano como orientador da cobertura
Palestrante: Flavia Oliveira (O Globo)

Semana 13 (03/11): A Questão das Políticas Públicas Sociais e a Mídia Contra-hegemônica
Palestrante: Paulo Lima (diretor da Viração)

Semana 14 (10/11): Cidadania, o Novo Paradigma da Segurança Pública: A Importância das Ações Integradas
Palestrante: José Roberto Bellintani (presidente do Instituto São Paulo Contra a Violência-ISPCV)

Semana 15 (17/11): A Responsabilidade Social da Publicidade
Palestrante: Nádia Rebouças (Presidente da Rebouças & Associados)

Semana 16 (24/11): Mídia e Respostas Brasileiras à Violência
Palestrante: Profa. Sílvia Ramos (da coordenação do CESeC-Universidade Cândido Mendes)

Semana 17 (01/12): A Jaboticaba Brasileira: o Processo de Incriminação no Brasil
Palestrante: Prof. Michel Misse (coordenador do NECVU.IFCS.UFRJ)

Semana 18 (08/12): Jornalismo Prospectivo e o Futuro das Políticas Públicas Sociais como Pauta
Palestrante: Rosa Alegria (NEF–PUC/SP, NETCCON.ECO.UFRJ, Millennium/UNU)

Ementa do curso e informações sobre o Programa Acadêmico do NETCCON, no qual o qual está inserido:

Carga horária: 36 horas-aula (02 créditos)
2o Semestre de 2008
Segundas, das 11 às 13h
Auditório da CPM
Campus da Praia Vermelha

Equipe:
Coordenação: Profs. Prof. Drs. Evandro Vieira Ouriques (Coordenador do NETCCON.ECO.UFRJ) e Guilherme Canela (Coordenador de Relações Acadêmicas da ANDI). Responsável na ANDI: Fábio Senne (fsenne@andi.org.br)

Tema central: A cobertura de políticas públicas sociais: desafios da mídia quando o social está no centro da pauta

Objetivos gerais:

1) Estimular entre os estudantes e profissionais interessados o vigor de uma consciência auto-crítica, crítica e propositiva a respeito da qualidade da cobertura e tratamento da mídia no tocante às questões sociais brasileiras, de maneira a que eles assumam sua responsabilidade pessoal, histórica e ética frente a si mesmos e à Sociedade e assim construam uma nova atitude;

2) Disseminar e avançar entre e com os alunos metodologias para uma leitura crítica pró-ativa dos conteúdos da mídia;

3) Indicar e avançar a construção de alternativas teóricas e metodológicas estratégicas qualificadas para efetivar mais mudanças concretas no posicionamento do comunicador, e daquele que comunica em suas atividades, face à cobertura e o agendamento de temas sociais;

4) Influir para aumentar a representação mais democrática na comunicação pública, em seu sentido mais amplo, da multiplicidade de temas e atores da vida social.

Ementa: O foco da disciplina Jornalismo de Políticas Públicas Sociais é contribuir para o salto qualitativo da qualidade do ensino de Jornalismo e de Comunicação, bem como do aperfeiçoamento de jornalistas e comunicadores já profissionais, através de uma profunda e diversificada reflexão e prática pró-ativa sobre os diversos aspectos da cobertura de políticas públicas sociais em geral e de políticas para a infância e adolescência em particular.

Esta disciplina e curso de extensão é oferecido pela Escola de Comunicação da Universidade Federal do Rio de Janeiro, através do programa acadêmico do Núcleo de Estudos de Comunicação e Consciência-NETCCON, da Escola de Comunicação, em convênio com a Agência de Notícias dos Direitos da Infância-ANDI.

O objetivo é avançar de que maneira o comunicador (e aquele que comunica) pode ampliar a sua capacidade de modificar as agendas, pautas e briefings das organizações e redes de Comunicação, de maneira a que as questões sociais recebam cada vez mais importância e qualidade e assim ganhem maior possibilidade de discussão na mídia, nas organizações e no espaço público.

Para alcançar este objetivo a disciplina e curso de extensão proporciona aos alunos, que são estudantes de jornalismo e de comunicação e profissionais da mídia, de comunicação em geral e de áreas conexas, (1) o contato direto com renomados especialistas das mais diversas áreas relacionadas ao tema, (2) utiliza técnicas de ponta para a dinamização do grupo e (3) estimula a análise crítica de cases e a decorrente construção de propostas alternativas para eles.

Com isto, instrumenta-se os alunos com meios concretos para transformar os paradigmas e conceitos (os padrões mentais) que ainda orientam o tratamento dado aos Direitos Humanos, à Segurança Pública, à Igualdade na Diversidade, ao Desenvolvimento Socioambiental, ao Racismo e à Discriminação em geral, à Educação, ao Diálogo Inter-religioso, à elaboração do Orçamento Público, à Educação, à Auto-construção da Cidadania, etc.

E instrumenta-os também no tocante à relação entre os profissionais da notícia e suas fontes no contexto da agenda social, tanto na grande mídia quanto na comunicação que oferece uma alternativa à ela, e ao entendimento de como ampliar a responsabilidade e o poder de ação política, através do domínio não-violento dos estados mentais e da referenciação do ato decisório no princípio da generosidade, que os comunicadores e aqueles que comunicam têm sobre seus atos.

O Programa Acadêmico do Núcleo de Estudos Transdisciplinares de Comunicação e Consciência-NETCCON/ECO/UFRJ, coordenado pelo Prof. Dr. Evandro Vieira Ouriques, criou esta disciplina e curso de extensão em 2007/1, tendo sido a segunda universidade no Brasil, e a primeira fora de Brasília, onde fica a sede da ANDI, a firmar convênio com a ANDI neste sentido. Também dentro do objetivo de contribuir para o salto qualitativo do ensino de Comunicação no Brasil, o NETCCON criou, em 2005/2, a disciplina Construção de Estados Mentais Não-violentos na Mídia e desde então a oferece sem interrupção.

O programa do NETCCON dedica-se às relações entre Comunicação, Estados Mentais e Ação no Mundo, com o objetivo de contribuir para a formação e aperfeiçoamento do comunicador e da capacidade de comunicar com foco no desenvolvimento humano para o diálogo.

É assim que na investigação da força do imaginário para fazer vigorar as políticas públicas sociais e a responsabilidade socioambiental na Teoria Social, nas Práticas Sociais e nas Práticas Organizacionais, o NETCCON trabalha de maneira central:

(1) com a economia psico-política da comunicação, que propõe e sustenta;

(2) com o pensamento da complexidade;

(3) com uma epistemologia não-dualista que suspenda a fantasia da separatividade;

(4) com o domínio do processo de formação da vontade, através da observação do fluxo dos estados mentais e dos jogos de linguagem através do quais ele se dá;

(5) com as metodologias da não-violência para a resolução de aprendizados intensos;

e (6) com a aproximação entre a teoria sociológica não-utilitarista e a Teoria da Comunicação, a Teoria da Cultura, a Teoria do Jornalismo, a Teoria da Administração, a Filosofia Política e a Filosofia da Linguagem, uma vez que entende que interesse e poder não devem estar auto-referenciados apenas pela luta política quando se quer de fato políticas públicas e responsabilidade socioambiental, mas sim referenciados pelo sistema da dádiva (Mauss, Godbout), entendido como o da generosidade, outro nome do “espírito público”, o único capaz de mover e garantir o vigor do espaço público.

Maiores informações podem ser obtidas com o professor Evandro Vieira Ouriques pelo telefone (21) 9205-1696 e no blog http://evouriques.wordpress.com

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Curso de Jornalismo de Políticas Públicas Sociais na UFRJ: últimas vagas à disposição

Começa no próximo dia 11 de agosto a quarta edição do Curso de Extensão Jornalismo de Políticas Públicas Sociais, uma realização do Núcleo de Estudos Transdisciplinares de Comunicação e Consciência (NETCCON) da Escola de Comunicação da UFRJ e da Agência de Notícias dos Direitos da Infância (ANDI).
Agência Consciência.Net; clique aqui


A coordenação é do professor Evandro Vieira Ouriques, coordenador do NETCCON, e de Guilherme Canela, coordenador de Relações Acadêmicas da ANDI. As inscrições, gratuitas, estão abertas até o próximo dia 15 de agosto. Mais informações pelo telefone (21) 9205-1696. Deverão ser solicitadas para evouriques@terra.com.br, com cópia para deborahrebellolima@hotmail.com

Serão 18 palestras, todas as segundas das 11h às 13h, no Auditório da CPM-ECO, Campus UFRJ da Praia Vermelha, com renomados jornalistas e especialistas na questão: Bia Barbosa (INTERVOZES), Flavia Oliveira (O Globo), Paulo Lima (Viração), Michel Misse (Núcleo de Estudos de Cidadania e Violência Urbana.IFCS/UFRJ), Deodato Rivera (um dos redadores do ante-projeto do Estatuto da Criança e do Adolescente), Sílvia Ramos (Centro de Estudos de Segurança e Cidadania da Universidade Cândido Mendes), Leonardo Mello (ex-IBASE), Cristina Rego Monteiro da Luz (NETCCON.ECO.UFRJ), Nádia Rebouças (Reboucas & Associados), Sandra Damiani (ANDI), Jacinta Rodrigues (Canal Futura), Antônio Góis (Folha de São Paulo), José Roberto Bellintani (Instituto São Paulo Contra a Violência), Rosa Alegria (Millenium Project, NEF.PUC.SP, NETCCON.ECO.UFRJ), Guilherme Canela (ANDI), Giancarlo Summa (Centro de Informação da ONU) e Evandro Vieira Ouriques (NETCCON.ECO.UFRJ).

O curso, aberto à Sociedade Civil, ao Estado, ao Terceiro Setor e ao Mercado teve 90 inscritos no semestre passado.

Programa:

Semana 1 (11/08): A Mídia e a Questão das Políticas Públicas Sociais no Brasil
Palestrantes: Prof. Evandro Vieira Ouriques (Coordenador do NETCCON.ECO.UFRJ) e Guilherme Canela (Coordenador de Relações Acadêmicas da ANDI)

Semana 2 (18/8): A Mídia no Enfrentamento da Violência Sexual contra Crianças e Adolescentes
Palestrante: Sandra Damiani e Graça Gadelha (ANDI)

Semana 3 (25/8): Interesse, Poder e Dádiva: a Questão dos Estados Mentais e da Generosidade no vigor das Políticas Públicas
Palestrante: Prof. Evandro Vieira Ouriques (Coordenador do NETCCON.ECO.UFRJ)

Semana 4 (01/9): A continuidade e a avaliação de resultados de políticas públicas sociais
no Brasil

Palestrante: Leonardo Mello (ex-IBASE)

Semana 5 (08/9): A Mobilização Nacional pelo Paradigma dos Direitos da Criança e do Adolescente: o papel dos comunicadores
Palestrante: Deodato Rivera (um dos redatores do ante-projeto do ECA e participante da mobilização nacional pelo artigo 227 e pelo ECA)

Semana 6 (15/9): A Cobertura das Políticas Públicas na Área da Educação no Brasil.
Palestrante: Antônio Góis (Folha de S. Paulo)

Semana 7 (22/9): Mídia, Segurança e Direitos Humanos: para superar a Política do Medo
Palestrante: Giancarlo Summa (Diretor do Centro de Informação da ONU-UNIC-Rio)

Semana 8 (29/9): O Desafio de Aumentar a Presença das Políticas Públicas na Grande Imprensa
Palestrante: Bia Barbosa (Intervozes)

Semana 9 (06/10): Pauta jornalística: um Espelho a ser Desembaçado
Palestrante: Profa. Cristina Rego Monteiro da Luz (Pesquisadora do NETCCON.ECO.UFRJ)

Semana 10 (13/10): Cobertura de Qualidade em Meio à Violência Estrutural: a Força Política da Não-violência e a Responsabilidade dos Atores Sociais e dos Jornalistas
Palestrante: Prof. Evandro Vieira Ouriques (Coordenador do NETCCON.ECO.UFRJ)

Semana 11 (20/10): Jornalismo e Transformação da Realidade: a Questão da Comunicação como Projeto Social
Palestrante: Jacinta Rodrigues (Coordenadora de Projetos de Mobilização Comunitária-Canal Futura)

Semana 12 (27/10): O Paradigma do Desenvolvimento Humano como orientador da cobertura
Palestrante: Flavia Oliveira (O Globo)

Semana 13 (03/11): A Questão das Políticas Públicas Sociais e a Mídia Contra-hegemônica
Palestrante: Paulo Lima (diretor da Viração)

Semana 14 (10/11): Cidadania, o Novo Paradigma da Segurança Pública: A Importância das Ações Integradas
Palestrante: José Roberto Bellintani (presidente do Instituto São Paulo Contra a Violência-ISPCV)

Semana 15 (17/11): A Responsabilidade Social da Publicidade
Palestrante: Nádia Rebouças (Presidente da Rebouças & Associados)

Semana 16 (24/11): Mídia e Respostas Brasileiras à Violência
Palestrante: Profa. Sílvia Ramos (da coordenação do CESeC-Universidade Cândido Mendes)

Semana 17 (01/12): A Jaboticaba Brasileira: o Processo de Incriminação no Brasil
Palestrante: Prof. Michel Misse (coordenador do NECVU.IFCS.UFRJ)

Semana 18 (08/12): Jornalismo Prospectivo e o Futuro das Políticas Públicas Sociais como Pauta
Palestrante: Rosa Alegria (NEF–PUC/SP, NETCCON.ECO.UFRJ, Millennium/UNU)

Ementa do curso e informações sobre o Programa Acadêmico do NETCCON, no qual o qual está inserido:

Carga horária: 36 horas-aula (02 créditos)
2o Semestre de 2008
Segundas, das 11 às 13h
Auditório da CPM
Campus da Praia Vermelha

Equipe:
Coordenação: Profs. Prof. Drs. Evandro Vieira Ouriques (Coordenador do NETCCON.ECO.UFRJ) e Guilherme Canela (Coordenador de Relações Acadêmicas da ANDI). Responsável na ANDI: Fábio Senne (fsenne@andi.org.br)

Tema central: A cobertura de políticas públicas sociais: desafios da mídia quando o social está no centro da pauta

Objetivos gerais:

1) Estimular entre os estudantes e profissionais interessados o vigor de uma consciência auto-crítica, crítica e propositiva a respeito da qualidade da cobertura e tratamento da mídia no tocante às questões sociais brasileiras, de maneira a que eles assumam sua responsabilidade pessoal, histórica e ética frente a si mesmos e à Sociedade e assim construam uma nova atitude;

2) Disseminar e avançar entre e com os alunos metodologias para uma leitura crítica pró-ativa dos conteúdos da mídia;

3) Indicar e avançar a construção de alternativas teóricas e metodológicas estratégicas qualificadas para efetivar mais mudanças concretas no posicionamento do comunicador, e daquele que comunica em suas atividades, face à cobertura e o agendamento de temas sociais;

4) Influir para aumentar a representação mais democrática na comunicação pública, em seu sentido mais amplo, da multiplicidade de temas e atores da vida social.

Ementa: O foco da disciplina Jornalismo de Políticas Públicas Sociais é contribuir para o salto qualitativo da qualidade do ensino de Jornalismo e de Comunicação, bem como do aperfeiçoamento de jornalistas e comunicadores já profissionais, através de uma profunda e diversificada reflexão e prática pró-ativa sobre os diversos aspectos da cobertura de políticas públicas sociais em geral e de políticas para a infância e adolescência em particular.

Esta disciplina e curso de extensão é oferecido pela Escola de Comunicação da Universidade Federal do Rio de Janeiro, através do programa acadêmico do Núcleo de Estudos de Comunicação e Consciência-NETCCON, da Escola de Comunicação, em convênio com a Agência de Notícias dos Direitos da Infância-ANDI.

O objetivo é avançar de que maneira o comunicador (e aquele que comunica) pode ampliar a sua capacidade de modificar as agendas, pautas e briefings das organizações e redes de Comunicação, de maneira a que as questões sociais recebam cada vez mais importância e qualidade e assim ganhem maior possibilidade de discussão na mídia, nas organizações e no espaço público.

Para alcançar este objetivo a disciplina e curso de extensão proporciona aos alunos, que são estudantes de jornalismo e de comunicação e profissionais da mídia, de comunicação em geral e de áreas conexas, (1) o contato direto com renomados especialistas das mais diversas áreas relacionadas ao tema, (2) utiliza técnicas de ponta para a dinamização do grupo e (3) estimula a análise crítica de cases e a decorrente construção de propostas alternativas para eles.

Com isto, instrumenta-se os alunos com meios concretos para transformar os paradigmas e conceitos (os padrões mentais) que ainda orientam o tratamento dado aos Direitos Humanos, à Segurança Pública, à Igualdade na Diversidade, ao Desenvolvimento Socioambiental, ao Racismo e à Discriminação em geral, à Educação, ao Diálogo Inter-religioso, à elaboração do Orçamento Público, à Educação, à Auto-construção da Cidadania, etc.

E instrumenta-os também no tocante à relação entre os profissionais da notícia e suas fontes no contexto da agenda social, tanto na grande mídia quanto na comunicação que oferece uma alternativa à ela, e ao entendimento de como ampliar a responsabilidade e o poder de ação política, através do domínio não-violento dos estados mentais e da referenciação do ato decisório no princípio da generosidade, que os comunicadores e aqueles que comunicam têm sobre seus atos.

O Programa Acadêmico do Núcleo de Estudos Transdisciplinares de Comunicação e Consciência-NETCCON/ECO/UFRJ, coordenado pelo Prof. Dr. Evandro Vieira Ouriques, criou esta disciplina e curso de extensão em 2007/1, tendo sido a segunda universidade no Brasil, e a primeira fora de Brasília, onde fica a sede da ANDI, a firmar convênio com a ANDI neste sentido. Também dentro do objetivo de contribuir para o salto qualitativo do ensino de Comunicação no Brasil, o NETCCON criou, em 2005/2, a disciplina Construção de Estados Mentais Não-violentos na Mídia e desde então a oferece sem interrupção.

O programa do NETCCON dedica-se às relações entre Comunicação, Estados Mentais e Ação no Mundo, com o objetivo de contribuir para a formação e aperfeiçoamento do comunicador e da capacidade de comunicar com foco no desenvolvimento humano para o diálogo.

É assim que na investigação da força do imaginário para fazer vigorar as políticas públicas sociais e a responsabilidade socioambiental na Teoria Social, nas Práticas Sociais e nas Práticas Organizacionais, o NETCCON trabalha de maneira central:

(1) com a economia psico-política da comunicação, que propõe e sustenta;

(2) com o pensamento da complexidade;

(3) com uma epistemologia não-dualista que suspenda a fantasia da separatividade;

(4) com o domínio do processo de formação da vontade, através da observação do fluxo dos estados mentais e dos jogos de linguagem através do quais ele se dá;

(5) com as metodologias da não-violência para a resolução de aprendizados intensos;

e (6) com a aproximação entre a teoria sociológica não-utilitarista e a Teoria da Comunicação, a Teoria da Cultura, a Teoria do Jornalismo, a Teoria da Administração, a Filosofia Política e a Filosofia da Linguagem, uma vez que entende que interesse e poder não devem estar auto-referenciados apenas pela luta política quando se quer de fato políticas públicas e responsabilidade socioambiental, mas sim referenciados pelo sistema da dádiva (Mauss, Godbout), entendido como o da generosidade, outro nome do “espírito público”, o único capaz de mover e garantir o vigor do espaço público.

Maiores informações podem ser obtidas com o professor Evandro Vieira Ouriques pelo telefone (21) 9205-1696 e no blog http://evouriques.wordpress.com

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Em defesa dos direitos humanos: denúncias de violações envolvendo Syngenta e British American Tobacco são relatados à ONU

A organização de direitos humanos Terra de Direitos foi uma das fontes de informação, denunciando o envolvimento das transnacionais Syngenta e British American Tobacco em violações aos direitos à vida e à saúde.
Agência Consciência.Net; clique aqui


A Rede Internacional de Direitos Econômicos, Sociais e Civis lançou o “Relatório Coletivo sobre Empresas e Direitos Humanos”, entregue ao Conselho de Direitos Humanos da ONU, em junho deste ano.

O relatório se debruçou sobre 159 casos de 66 países. A organização de direitos humanos Terra de Direitos contribuiu com as informações nos casos das transnacionais Syngenta e British American Tobocaco. No caso Syngenta, o relatório mencionou a cumplicidade da empresa suíça no assassinato do Keno, líder do MST, no Paraná. A morte aconteceu “devido a arranjos de segurança com milícias armadas no campo brasileiro.” O envolvimento da empresa violou o direito à vida.

O relatório internacional também publicou as denúncias de Terra de Direitos contra empresa inglesa British American Tobacco e sua subsidiária brasileira, Souza Cruz. Os contratos entre as empresas e os agricultores familiares resultam em injustiças graves aos agricultores e seus filhos, que são forçados a trabalhar para pagar as dívidas da família à empresa. Além do trabalho infantil, os agricultores também sofrem problemas graves de saúde por causa dos agrotóxicos requeridos pela transnacional. Foram denunciadas à ONU essas violações dos direitos laborais e direito à saúde.

Outras ONGs brasileiras foram citadas no relatório, principalmente em casos de trabalho escravo, violações de direitos laborais, da direito à saúde, poluição do meio-ambiente, direitos dos indígenas, violações de direito à vida e despejos forçados.

O relatório está disponível em inglês clicando aqui.

Contato:
Terra de Direitos
Assessoria de Comunicação Social
Laura Bregenski Schühli
Des. Ermelino de Leão, 15, Cj. 72
Centro – Curitiba/PR – Brasil
Tel: +55 (41) 3232-4660 | (41) 8858-9600
http://www.terradedireitos.org.br


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Em defesa dos direitos humanos: denúncias de violações envolvendo Syngenta e British American Tobacco são relatados à ONU

A organização de direitos humanos Terra de Direitos foi uma das fontes de informação, denunciando o envolvimento das transnacionais Syngenta e British American Tobacco em violações aos direitos à vida e à saúde.
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A Rede Internacional de Direitos Econômicos, Sociais e Civis lançou o “Relatório Coletivo sobre Empresas e Direitos Humanos”, entregue ao Conselho de Direitos Humanos da ONU, em junho deste ano.

O relatório se debruçou sobre 159 casos de 66 países. A organização de direitos humanos Terra de Direitos contribuiu com as informações nos casos das transnacionais Syngenta e British American Tobocaco. No caso Syngenta, o relatório mencionou a cumplicidade da empresa suíça no assassinato do Keno, líder do MST, no Paraná. A morte aconteceu “devido a arranjos de segurança com milícias armadas no campo brasileiro.” O envolvimento da empresa violou o direito à vida.

O relatório internacional também publicou as denúncias de Terra de Direitos contra empresa inglesa British American Tobacco e sua subsidiária brasileira, Souza Cruz. Os contratos entre as empresas e os agricultores familiares resultam em injustiças graves aos agricultores e seus filhos, que são forçados a trabalhar para pagar as dívidas da família à empresa. Além do trabalho infantil, os agricultores também sofrem problemas graves de saúde por causa dos agrotóxicos requeridos pela transnacional. Foram denunciadas à ONU essas violações dos direitos laborais e direito à saúde.

Outras ONGs brasileiras foram citadas no relatório, principalmente em casos de trabalho escravo, violações de direitos laborais, da direito à saúde, poluição do meio-ambiente, direitos dos indígenas, violações de direito à vida e despejos forçados.

O relatório está disponível em inglês clicando aqui.

Contato:
Terra de Direitos
Assessoria de Comunicação Social
Laura Bregenski Schühli
Des. Ermelino de Leão, 15, Cj. 72
Centro – Curitiba/PR – Brasil
Tel: +55 (41) 3232-4660 | (41) 8858-9600
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Vídeos sobre direitos humanos em avant-première no Rio

Agência Consciência.Net; clique aqui


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São Miguel do Gostoso, no interior do Rio Grande do Norte, vira Cidade de Direitos Humanos

Por Gidália Santana, do diário O Poty (versão dominical do Diário de Natal)

A ordem é Direitos Humanos para todos os potiguares. Quem vai levantar esta bandeira é a Caravana dos Direitos Humanos que vai começar no dia 18 de junho, uma quarta-feira, no município de São Miguel do Gostoso. A caravana terá como tema a comemoração dos 60 anos da Declaração dos Direitos Humanos, completados no dia 10 de dezembro deste ano.

O objetivo é promover, proteger e reparar os Direitos Humanos civis, políticos, econômicos, sociais, culturais e ambientais para garantir a cidadania plena. Em uma grande celebração, a caravana pretende distribuir um exemplar do livro para cada cidadão de São Miguel do Gostoso, habitado por mais de 8 mil pessoas. ‘‘Queremos poder dizer que em pelo menos um dos 5.560 municípios do Brasil cada pessoa tem uma Declaração’’, diz Pe. Fábio Santos, da Capela de São Miguel do Arcanjo, em Gostoso.

Município já tem antecedentes
A escolha do município se baseou na movimentação que já existe em Gostoso. Além da atuação de ONG’s no local, Roberto Monte considerou o trabalho que Pe. Fábio vinha desenvolvendo por lá há um ano. ‘‘É importante ter um lugar que reúna as condições necessárias para realizar o evento. Nós sabíamos que aquilo ali dava samba’’, referindo-se ao trabalho do Pe.Fábio.

O padre procura sempre, em sua atuação, tratar dos direitos humanos na comunidade. ‘‘Nas escolas eu trabalhei um pouco com os professores e alunos. Nas quintas-feiras, na igreja, realizamos o Curso Fé e Cidadania, com a Bíblia e a Constituição nas mãos. E todo domingo, na missa, o tema da cidadania é abordado’’, explica Pe.Fábio. Na igreja cabem cerca de 250 pessoas e, segundo ele, em vários domingos pessoas ficam em pé por causa da lotação acima da capacidade da capela.

Outro projeto da igreja para a comunidade é o Espaço Tear de Cultura, Direitos Humanos e Cidadania. A ação social realiza oficinas de artes, como teatro de rua, criação de textos jornalísticos, rodas de leitura, música, dança e outras expressões artísticas, para propiciar aos jovens o protagonismo juvenil como atores sociais na comunidade. Também são oferecidos cursos profissionalizantes de informática, eletricista, bombeiro hidraúlico e pedreiro.

Todas essas ações fazem do Pe. Fábio peça fundamental no quebra-cabeça de peças variadas que é a caravana. Entretanto, um quebra-cabeça não é feito de uma peça isolada. Além do CDHMP e da Capela de São Miguel do Arcanjo, organizadoras do evento, outras entidades muito importantes integram a configuração final da caravana. Algumas delas são a Prefeitura Municipal, Câmara Municipal, pousadas, escolas, Sindicato dos Trabalhadores Rurais, ONG’s, entre outros órgãos da sociedade civil organizada. O envolvimento e empolgação das pessoas é motivo de ânimo para o inquieto coordenador do CDHMP que afirma que ‘‘o grande lance disso tudo é a coisa não ter dono’’.

Comunidade monta as atividades
Para se ter idéia de como o projeto é efetivamente participativo, a reunião programada para o dia 18 à tarde será com coordenadores do evento e todas as outras entidades e pessoas interessadas em traçar o plano de atividades, ainda em aberto, que seguirá até o dia 10 de dezembro. A única coisa que se sabe da agenda, além do primeiro dia, é que a caravana terá 3 fases. A primeira que começa este mês no dia 18, outra que terá início em agosto, na qual se pretende realizar registros com vídeo e a última na semana de comemoração dos 60 anos, a primeira de dezembro.

No dia 10 de dezembro, o coordenador da CDHMP, Roberto Monte, junto com outros líderes de Direitos Humanos, estarão em Brasília, apresentando os resultados desta caravana para grupos de todo o país. Aliás, este é outro fator que faz da caravana um evento relevante. As conclusões e propostas nascidas dos debates locais serão levadas para a conferência estadual e depois para a federal, ampliando as discussões para uma grande rede.

Dia será repleto de ações de cidadania
A programação da Caravana dos Direitos Humanos para seu primeiro dia (18 de junho) é intensa e preenche o dia inteiro. Para a manhã está programado o Cortejo que partirá do Pórtico da Cidade com o Teatro de Rua e distribuição de exemplares da Declaração Universal dos Direitos Humanos até a chegada no Espaço Tear. Lá será aberta uma Exposição Fotográfica, com 30 fotos alusivas aos trinta artigos da Declaração.

Logo em seguida, será entregue o Kit Direitos Humanos às bibliotecas do Tear e da Prefeitura e será facultada a fala para os presentes. O Kit contém a Constituição Federal, Constituição Estadual, programa nacional de direitos humanos, programa estadual de direitos humanos, a declaração universal da ONU e outros 50 itens de textos, livros e cartilhas.

À tarde está programada uma reunião com os representante do poder público e da sociedade civil organizada para construir uma agenda de trabalho até o final do ano. O planejamento também vai pensar em como realizar o projeto ‘‘São Miguel do Gostoso - Cidade Universal dos Direitos Humanos’’. O período da noite será o momento da Celebração Luminosa, nomeada de “Via Sacra dos Direitos Humanos”. Cada estação corresponderá a um artigo da Declaração com uma reflexão bíblica e de outras fontes.

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São Miguel do Gostoso, no interior do Rio Grande do Norte, vira Cidade de Direitos Humanos

Por Gidália Santana, do diário O Poty (versão dominical do Diário de Natal)

A ordem é Direitos Humanos para todos os potiguares. Quem vai levantar esta bandeira é a Caravana dos Direitos Humanos que vai começar no dia 18 de junho, uma quarta-feira, no município de São Miguel do Gostoso. A caravana terá como tema a comemoração dos 60 anos da Declaração dos Direitos Humanos, completados no dia 10 de dezembro deste ano.

O objetivo é promover, proteger e reparar os Direitos Humanos civis, políticos, econômicos, sociais, culturais e ambientais para garantir a cidadania plena. Em uma grande celebração, a caravana pretende distribuir um exemplar do livro para cada cidadão de São Miguel do Gostoso, habitado por mais de 8 mil pessoas. ‘‘Queremos poder dizer que em pelo menos um dos 5.560 municípios do Brasil cada pessoa tem uma Declaração’’, diz Pe. Fábio Santos, da Capela de São Miguel do Arcanjo, em Gostoso.

Município já tem antecedentes
A escolha do município se baseou na movimentação que já existe em Gostoso. Além da atuação de ONG’s no local, Roberto Monte considerou o trabalho que Pe. Fábio vinha desenvolvendo por lá há um ano. ‘‘É importante ter um lugar que reúna as condições necessárias para realizar o evento. Nós sabíamos que aquilo ali dava samba’’, referindo-se ao trabalho do Pe.Fábio.

O padre procura sempre, em sua atuação, tratar dos direitos humanos na comunidade. ‘‘Nas escolas eu trabalhei um pouco com os professores e alunos. Nas quintas-feiras, na igreja, realizamos o Curso Fé e Cidadania, com a Bíblia e a Constituição nas mãos. E todo domingo, na missa, o tema da cidadania é abordado’’, explica Pe.Fábio. Na igreja cabem cerca de 250 pessoas e, segundo ele, em vários domingos pessoas ficam em pé por causa da lotação acima da capacidade da capela.

Outro projeto da igreja para a comunidade é o Espaço Tear de Cultura, Direitos Humanos e Cidadania. A ação social realiza oficinas de artes, como teatro de rua, criação de textos jornalísticos, rodas de leitura, música, dança e outras expressões artísticas, para propiciar aos jovens o protagonismo juvenil como atores sociais na comunidade. Também são oferecidos cursos profissionalizantes de informática, eletricista, bombeiro hidraúlico e pedreiro.

Todas essas ações fazem do Pe. Fábio peça fundamental no quebra-cabeça de peças variadas que é a caravana. Entretanto, um quebra-cabeça não é feito de uma peça isolada. Além do CDHMP e da Capela de São Miguel do Arcanjo, organizadoras do evento, outras entidades muito importantes integram a configuração final da caravana. Algumas delas são a Prefeitura Municipal, Câmara Municipal, pousadas, escolas, Sindicato dos Trabalhadores Rurais, ONG’s, entre outros órgãos da sociedade civil organizada. O envolvimento e empolgação das pessoas é motivo de ânimo para o inquieto coordenador do CDHMP que afirma que ‘‘o grande lance disso tudo é a coisa não ter dono’’.

Comunidade monta as atividades
Para se ter idéia de como o projeto é efetivamente participativo, a reunião programada para o dia 18 à tarde será com coordenadores do evento e todas as outras entidades e pessoas interessadas em traçar o plano de atividades, ainda em aberto, que seguirá até o dia 10 de dezembro. A única coisa que se sabe da agenda, além do primeiro dia, é que a caravana terá 3 fases. A primeira que começa este mês no dia 18, outra que terá início em agosto, na qual se pretende realizar registros com vídeo e a última na semana de comemoração dos 60 anos, a primeira de dezembro.

No dia 10 de dezembro, o coordenador da CDHMP, Roberto Monte, junto com outros líderes de Direitos Humanos, estarão em Brasília, apresentando os resultados desta caravana para grupos de todo o país. Aliás, este é outro fator que faz da caravana um evento relevante. As conclusões e propostas nascidas dos debates locais serão levadas para a conferência estadual e depois para a federal, ampliando as discussões para uma grande rede.

Dia será repleto de ações de cidadania
A programação da Caravana dos Direitos Humanos para seu primeiro dia (18 de junho) é intensa e preenche o dia inteiro. Para a manhã está programado o Cortejo que partirá do Pórtico da Cidade com o Teatro de Rua e distribuição de exemplares da Declaração Universal dos Direitos Humanos até a chegada no Espaço Tear. Lá será aberta uma Exposição Fotográfica, com 30 fotos alusivas aos trinta artigos da Declaração.

Logo em seguida, será entregue o Kit Direitos Humanos às bibliotecas do Tear e da Prefeitura e será facultada a fala para os presentes. O Kit contém a Constituição Federal, Constituição Estadual, programa nacional de direitos humanos, programa estadual de direitos humanos, a declaração universal da ONU e outros 50 itens de textos, livros e cartilhas.

À tarde está programada uma reunião com os representante do poder público e da sociedade civil organizada para construir uma agenda de trabalho até o final do ano. O planejamento também vai pensar em como realizar o projeto ‘‘São Miguel do Gostoso - Cidade Universal dos Direitos Humanos’’. O período da noite será o momento da Celebração Luminosa, nomeada de “Via Sacra dos Direitos Humanos”. Cada estação corresponderá a um artigo da Declaração com uma reflexão bíblica e de outras fontes.

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ONU e UFRJ lançam site de direitos humanos

Fruto de parceria entre o Centro de Informação das Nações Unidas para o Brasil (UNIC Rio) e a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), site disponibiliza informações sobre as comemorações do aniversário, a história da Declaração Universal dos Direitos Humanos, assim como detalhes de funcionamento do Alto Comissariado da ONU para Direitos Humanos e do Conselho de Direitos Humanos, criado dois anos atrás.
Agência Consciência.Net; clique aqui


Já se encontra disponível na Internet um novo site sobre direitos humanos. A página, criada através de uma parceria do Centro de Informação das Nações Unidas para o Brasil (UNIC Rio) e a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), foi desenvolvida como parte da campanha mundial do 60º Aniversário da Declaração Universal dos Direitos Humanos, comemorado este ano.

Lá, os usuários encontram informações sobre as comemorações do aniversário, a história da Declaração Universal dos Direitos Humanos, assim como detalhes de funcionamento do Alto Comissariado da ONU para Direitos Humanos e do Conselho de Direitos Humanos, criado dois anos atrás. O site também fornece explicações sobre as principais ferramentas que apóiam a implementação dos direitos humanos em todo o mundo, entre outras informações.

Em breve, será disponibilizada na página a agenda de eventos comemorativos que devem acontecer no Brasil e em outros lugares do mundo.

Para ver o site, acesse: www.dudh.org.br

Outras informações
UNIC Rio de Janeiro
Valéria Schilling
Assessora de Comunicação
(21) 2253-2211


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ONU e UFRJ lançam site de direitos humanos

Fruto de parceria entre o Centro de Informação das Nações Unidas para o Brasil (UNIC Rio) e a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), site disponibiliza informações sobre as comemorações do aniversário, a história da Declaração Universal dos Direitos Humanos, assim como detalhes de funcionamento do Alto Comissariado da ONU para Direitos Humanos e do Conselho de Direitos Humanos, criado dois anos atrás.
Agência Consciência.Net; clique aqui


Já se encontra disponível na Internet um novo site sobre direitos humanos. A página, criada através de uma parceria do Centro de Informação das Nações Unidas para o Brasil (UNIC Rio) e a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), foi desenvolvida como parte da campanha mundial do 60º Aniversário da Declaração Universal dos Direitos Humanos, comemorado este ano.

Lá, os usuários encontram informações sobre as comemorações do aniversário, a história da Declaração Universal dos Direitos Humanos, assim como detalhes de funcionamento do Alto Comissariado da ONU para Direitos Humanos e do Conselho de Direitos Humanos, criado dois anos atrás. O site também fornece explicações sobre as principais ferramentas que apóiam a implementação dos direitos humanos em todo o mundo, entre outras informações.

Em breve, será disponibilizada na página a agenda de eventos comemorativos que devem acontecer no Brasil e em outros lugares do mundo.

Para ver o site, acesse: www.dudh.org.br

Outras informações
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Valéria Schilling
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Fascismo no cinema

Brasileiros deveriam se envergonhar com o sucesso de “Tropa de Elite”, um filme que desumaniza as vítimas da tortura policial. Por Conor Foley – The Guardian (*).

A notícia de que “Tropa de Elite” ganhou o prestigiado prêmio “Urso de Ouro” do Festival Internacional de Berlim foi recebida com deleite no Brasil. O país deveria se envergonhar.

“Tropa de Elite” tornou-se o filme brasileiro mais popular de todos os tempos quando foi liberado ano passado. Estima-se que 11 milhões de pessoas assistiram às cópias piratas do filme antes do seu lançamento oficial, tendo quebrado recorde de bilheteria quando chegou aos cinemas.

O filme segue o sucesso de “Cidade de Deus”, que conta a árida história de como as favelas em volta do Rio de Janeiro gradualmente caíram nas mãos dos traficantes de drogas. “Tropa de Elite” se baseia no mesmo tema, tendo início, cronologicamente, de onde “Cidade de Deus” terminou. A cena de abertura mostra um baile funk no qual adolescentes narcotraficantes dançam ao mesmo tempo em que abertamente sacodem suas armas automáticas. Dois policiais à paisana tentam armar uma cilada, que não sai como esperado. Eles acabam encurralados na favela, sendo resgatados com a chegada do Bope (Batalhão de Operações Especiais da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro), comumente conhecido como “Tropa de Elite”.

O filme é visualmente impactante e a trilha sonora contribui para o drama, mas a trama é deplorável e os diálogos são fracos. O enredo se desenvolve em torno do destino de três homens: Capitão Nascimento, o chefe do Bope, e dois policiais que ele resgata, Neto e Matias.

Nascimento quer abandonar a polícia, pois sua esposa está grávida, mas primeiro ele deve encontrar alguém que o substitua, sendo este evidentemente o modo como o sistema de recrutamento da polícia brasileira opera. Neto e Matias decidem entrar para o Bope e se submetem ao processo de recrutamento, que envolve, principalmente, duro exercício físico, porque, como nos é dito, essa é uma boa maneira de arrancar-se a corrupção pela raiz. Matias, que é negro, freqüenta a faculdade onde seus colegas, universitários brancos, sentados em círculo, discutem Foucault e condenam a brutalidade da polícia. Poderiam os clichês serem mais banais?

Alguns dos estudantes, incluindo a namorada de Matias, estão envolvidos em um projeto social na favela, mas parece que não fazem muito além de fumarem maconha, fornecida por um traficante local. Eles são posteriormente assassinados pelos mesmos traficantes, que também mataram Neto e o desenlace sangrento do filme ocorre à medida que o Bope entra na favela atirando na busca dos assassinos.

O filme causou polêmica porque mostrou a polícia torturando mulheres e crianças para obter informações sobre o líder da quadrilha. Aparentemente, enquanto estava ocorrendo a filmagem no set, um oficial do Bope interrompeu os atores e lhes disse: “Olha, você está fazendo tudo errado. Você deve segurar o saco plástico assim, para que não fique nenhuma marca”. Nos cinemas Brasil afora, as pessoas gritaram e aplaudiram durante a cena e o capitão Nascimento fictício, que é baseado em personagem real, foi amplamente aclamado como um herói nacional”.

Ninguém nega a realidade na qual “Tropa de Elite” é baseado. Favelas como Complexo do Alemão parecem realmente zonas de guerra, onde a polícia é considerada um exército de ocupação. Mas o Brasil é também o país mais desigual do mundo e, ao ignorar as razões sociais da violência, o filme enaltece uma estratégia que por si só demonstra seu fracasso. Um governador populista do Rio uma vez ofereceu pagamento em espécie aos policiais que matassem criminosos, o famoso “bônus do oeste selvagem”, mas a taxa de crimes continuou a aumentar.

Aproximadamente meio milhão de brasileiros foram assassinados na última década, o que torna o país mais violento do que a maioria das zonas de guerra. Os brasileiros estão zangados e com medo do que está acontecendo em seu país, procurando desesperadamente por soluções.

Em um determinado ponto no filme, Matias confronta um grupo de pessoas em passeata protestando contra a morte de seus colegas universitários assassinados, acusando-os de só se importarem quando a violência atinge a classe média. Demonstrações como estas são comumente organizadas por ONGs como “Eu sou da Paz”, que também incrementa programas sociais em favelas. Uma série de estudos tem demonstrado que estes programas, que o filme extrapola ao difamá-los, têm obtido sucesso na redução dos crimes.

“Tropa de Elite” acusa a classe média brasileira de alimentar a onda de crimes através do consumo de drogas, o que é provavelmente verdade, mas sua mensagem excessivamente política é de cinismo e desespero. As cenas de tortura e violência não são apenas chocantes por causa do seu impacto, mas também porque desumanizam os moradores das favelas a quem são infligidas.

A violência no Brasil é um sintoma de um largo conjunto de problemas sociais, em relação aos quais os brasileiros devem assumir sua responsabilidade. A maioria da classe média brasileira nunca pôs o pé numa favela e fala sobre elas como se fossem outro país. Filmes como “Tropa de Elite” ajudam a mantê-la nessa alienação.
(*) Artigo publicado originalmente no jornal inglês ‘The Guardian’ em 18/02/2008, por ocasião da premiação do filme “Tropa de Elite” no Festival de Berlim. Tradução de João Paulo Gondim, colaborador do Fazendo Media. Clique aqui para ler o original.


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Brasileiros deveriam se envergonhar com o sucesso de “Tropa de Elite”, um filme que desumaniza as vítimas da tortura policial. Por Conor Foley – The Guardian (*).

A notícia de que “Tropa de Elite” ganhou o prestigiado prêmio “Urso de Ouro” do Festival Internacional de Berlim foi recebida com deleite no Brasil. O país deveria se envergonhar.

“Tropa de Elite” tornou-se o filme brasileiro mais popular de todos os tempos quando foi liberado ano passado. Estima-se que 11 milhões de pessoas assistiram às cópias piratas do filme antes do seu lançamento oficial, tendo quebrado recorde de bilheteria quando chegou aos cinemas.

O filme segue o sucesso de “Cidade de Deus”, que conta a árida história de como as favelas em volta do Rio de Janeiro gradualmente caíram nas mãos dos traficantes de drogas. “Tropa de Elite” se baseia no mesmo tema, tendo início, cronologicamente, de onde “Cidade de Deus” terminou. A cena de abertura mostra um baile funk no qual adolescentes narcotraficantes dançam ao mesmo tempo em que abertamente sacodem suas armas automáticas. Dois policiais à paisana tentam armar uma cilada, que não sai como esperado. Eles acabam encurralados na favela, sendo resgatados com a chegada do Bope (Batalhão de Operações Especiais da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro), comumente conhecido como “Tropa de Elite”.

O filme é visualmente impactante e a trilha sonora contribui para o drama, mas a trama é deplorável e os diálogos são fracos. O enredo se desenvolve em torno do destino de três homens: Capitão Nascimento, o chefe do Bope, e dois policiais que ele resgata, Neto e Matias.

Nascimento quer abandonar a polícia, pois sua esposa está grávida, mas primeiro ele deve encontrar alguém que o substitua, sendo este evidentemente o modo como o sistema de recrutamento da polícia brasileira opera. Neto e Matias decidem entrar para o Bope e se submetem ao processo de recrutamento, que envolve, principalmente, duro exercício físico, porque, como nos é dito, essa é uma boa maneira de arrancar-se a corrupção pela raiz. Matias, que é negro, freqüenta a faculdade onde seus colegas, universitários brancos, sentados em círculo, discutem Foucault e condenam a brutalidade da polícia. Poderiam os clichês serem mais banais?

Alguns dos estudantes, incluindo a namorada de Matias, estão envolvidos em um projeto social na favela, mas parece que não fazem muito além de fumarem maconha, fornecida por um traficante local. Eles são posteriormente assassinados pelos mesmos traficantes, que também mataram Neto e o desenlace sangrento do filme ocorre à medida que o Bope entra na favela atirando na busca dos assassinos.

O filme causou polêmica porque mostrou a polícia torturando mulheres e crianças para obter informações sobre o líder da quadrilha. Aparentemente, enquanto estava ocorrendo a filmagem no set, um oficial do Bope interrompeu os atores e lhes disse: “Olha, você está fazendo tudo errado. Você deve segurar o saco plástico assim, para que não fique nenhuma marca”. Nos cinemas Brasil afora, as pessoas gritaram e aplaudiram durante a cena e o capitão Nascimento fictício, que é baseado em personagem real, foi amplamente aclamado como um herói nacional”.

Ninguém nega a realidade na qual “Tropa de Elite” é baseado. Favelas como Complexo do Alemão parecem realmente zonas de guerra, onde a polícia é considerada um exército de ocupação. Mas o Brasil é também o país mais desigual do mundo e, ao ignorar as razões sociais da violência, o filme enaltece uma estratégia que por si só demonstra seu fracasso. Um governador populista do Rio uma vez ofereceu pagamento em espécie aos policiais que matassem criminosos, o famoso “bônus do oeste selvagem”, mas a taxa de crimes continuou a aumentar.

Aproximadamente meio milhão de brasileiros foram assassinados na última década, o que torna o país mais violento do que a maioria das zonas de guerra. Os brasileiros estão zangados e com medo do que está acontecendo em seu país, procurando desesperadamente por soluções.

Em um determinado ponto no filme, Matias confronta um grupo de pessoas em passeata protestando contra a morte de seus colegas universitários assassinados, acusando-os de só se importarem quando a violência atinge a classe média. Demonstrações como estas são comumente organizadas por ONGs como “Eu sou da Paz”, que também incrementa programas sociais em favelas. Uma série de estudos tem demonstrado que estes programas, que o filme extrapola ao difamá-los, têm obtido sucesso na redução dos crimes.

“Tropa de Elite” acusa a classe média brasileira de alimentar a onda de crimes através do consumo de drogas, o que é provavelmente verdade, mas sua mensagem excessivamente política é de cinismo e desespero. As cenas de tortura e violência não são apenas chocantes por causa do seu impacto, mas também porque desumanizam os moradores das favelas a quem são infligidas.

A violência no Brasil é um sintoma de um largo conjunto de problemas sociais, em relação aos quais os brasileiros devem assumir sua responsabilidade. A maioria da classe média brasileira nunca pôs o pé numa favela e fala sobre elas como se fossem outro país. Filmes como “Tropa de Elite” ajudam a mantê-la nessa alienação.
(*) Artigo publicado originalmente no jornal inglês ‘The Guardian’ em 18/02/2008, por ocasião da premiação do filme “Tropa de Elite” no Festival de Berlim. Tradução de João Paulo Gondim, colaborador do Fazendo Media. Clique aqui para ler o original.


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