Bienal do livro apresenta a História Social do Campesinato Brasileiro

Será lançada nesta sexta-feira (15/08), às 19h, na Bienal do Livro em São Paulo, os dois primeiros volumes da coleção 'História Social do Campesinato Brasileiro', uma iniciativa da Via Campesina, coordenada pelo Movimento dos Pequenos Agricultores (MPA). Trata-se da obra mais completa sobre o campo brasileiro. Ministro Guilherme Cassel estará presente no lançamento da obra.
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Será lançada nesta sexta-feira (15/08), às 19h, na Bienal do Livro em São Paulo, os dois primeiros volumes da coleção História Social do Campesinato Brasileiro, uma iniciativa da Via Campesina, coordenada pelo Movimento dos Pequenos Agricultores (MPA). Trata-se da obra mais completa sobre o campo brasileiro.

As obras são publicadas pela editora da Universidade Estadual Paulista (UNESP), com apoio do Núcleo de Estudos Agrários e Desenvolvimento Rural (NEAD). Participam do lançamento camponeses de vários estados do país, lideranças dos movimentos sociais, pesquisadores e o ministro do Desenvolvimento Agrário, Guilherme Cassel, entre outros.

O lançamento será marcado por três atividades:
  • Debate: Campos em Conflito: os saberes da academia e o universo rural brasileiro – Composição da mesa: Ministro Guilherme Cassel, Horácio Martins, Delma Pessanha Neves (antropóloga- UFF), Leonilde Sérvulo de Medeiros (socióloga – UFRRJ), Márcia Motta (historiadora – UFF)
  • Seminário Nacional: com presença de centenas de lideranças camponesas de todo o país.
  • Seminário Nacional Sobre as Mulheres no Campesinato: com a presença de lideranças camponesas e feministas.
Sobre a obra

Ao longo de quatro anos, pesquisadores iniciaram a produção da obra intitulada História Social do Campesinato Brasileiro. Coordenada, inicialmente, pelo professor e engenheiro agrônomo Horácio Martins, e mais tarde por Márcia Motta e Paulo Zarth, o projeto agregou estudiosos de distintos conhecimentos para deslindar os principais eixos explicativos da História Social do Campesinato.

Ao assumir a tarefa de refletir sobre o tema, os pesquisadores produziram dois livros que abordam aspectos fundamentais para a compreensão da formação do campesinato brasileiro, sua historicidade, bem como sua recriação no tema, seus dilemas e desafios.

O resultado deste esforço será apresentado na Bienal do Livro, em São Paulo. Os livros a serem lançados no evento são:

  • Formas de resistência camponesa: visibilidade e diversidade de conflitos ao longo da história -- subtítulo: Concepções de justiça e resistências nos brasis -- v. 1, organizado por Márcia Motta & Paulo Zart.
  • Processos de constituição e reprodução do campesinato no Brasil -- subtítulo: Formas tuteladas de condição camponesa -- v. 1, organizado por Delma Pessanha & Maria Aparecida de Moraes Silva
Serviço:
Local: Parque de Exposições Anhembi (Av. Olavo Fontoura, 1209 - Santana - São Paulo/SP)
Data: 15/08/2008
Horário: 19h

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www.consciencia.net

Bienal do livro apresenta a História Social do Campesinato Brasileiro

Será lançada nesta sexta-feira (15/08), às 19h, na Bienal do Livro em São Paulo, os dois primeiros volumes da coleção 'História Social do Campesinato Brasileiro', uma iniciativa da Via Campesina, coordenada pelo Movimento dos Pequenos Agricultores (MPA). Trata-se da obra mais completa sobre o campo brasileiro. Ministro Guilherme Cassel estará presente no lançamento da obra.
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Será lançada nesta sexta-feira (15/08), às 19h, na Bienal do Livro em São Paulo, os dois primeiros volumes da coleção História Social do Campesinato Brasileiro, uma iniciativa da Via Campesina, coordenada pelo Movimento dos Pequenos Agricultores (MPA). Trata-se da obra mais completa sobre o campo brasileiro.

As obras são publicadas pela editora da Universidade Estadual Paulista (UNESP), com apoio do Núcleo de Estudos Agrários e Desenvolvimento Rural (NEAD). Participam do lançamento camponeses de vários estados do país, lideranças dos movimentos sociais, pesquisadores e o ministro do Desenvolvimento Agrário, Guilherme Cassel, entre outros.

O lançamento será marcado por três atividades:
  • Debate: Campos em Conflito: os saberes da academia e o universo rural brasileiro – Composição da mesa: Ministro Guilherme Cassel, Horácio Martins, Delma Pessanha Neves (antropóloga- UFF), Leonilde Sérvulo de Medeiros (socióloga – UFRRJ), Márcia Motta (historiadora – UFF)
  • Seminário Nacional: com presença de centenas de lideranças camponesas de todo o país.
  • Seminário Nacional Sobre as Mulheres no Campesinato: com a presença de lideranças camponesas e feministas.
Sobre a obra

Ao longo de quatro anos, pesquisadores iniciaram a produção da obra intitulada História Social do Campesinato Brasileiro. Coordenada, inicialmente, pelo professor e engenheiro agrônomo Horácio Martins, e mais tarde por Márcia Motta e Paulo Zarth, o projeto agregou estudiosos de distintos conhecimentos para deslindar os principais eixos explicativos da História Social do Campesinato.

Ao assumir a tarefa de refletir sobre o tema, os pesquisadores produziram dois livros que abordam aspectos fundamentais para a compreensão da formação do campesinato brasileiro, sua historicidade, bem como sua recriação no tema, seus dilemas e desafios.

O resultado deste esforço será apresentado na Bienal do Livro, em São Paulo. Os livros a serem lançados no evento são:

  • Formas de resistência camponesa: visibilidade e diversidade de conflitos ao longo da história -- subtítulo: Concepções de justiça e resistências nos brasis -- v. 1, organizado por Márcia Motta & Paulo Zart.
  • Processos de constituição e reprodução do campesinato no Brasil -- subtítulo: Formas tuteladas de condição camponesa -- v. 1, organizado por Delma Pessanha & Maria Aparecida de Moraes Silva
Serviço:
Local: Parque de Exposições Anhembi (Av. Olavo Fontoura, 1209 - Santana - São Paulo/SP)
Data: 15/08/2008
Horário: 19h

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Somos todos diabos sem-terra

Como no mito do Paraíso Perdido, de John Milton, os militantes sem-terra são identificados como Lúcifer, o anjo rebelde (...) Além de alfabetizar e organizar os trabalhadores pobres, o MST está na linha de frente da resistência contra a exploração capitalista. Por Marcelo Salles (*), do Fazendo Media.

Não é na resignação, mas na
rebeldia em face das injustiças
que nos afirmaremos
Paulo Freire


A decisão do Conselho de Promotores do Rio Grande do Sul de pedir a extinção do MST só encontra paralelo nas ditaduras mais sombrias. Seu entulho autoritário já serviu de base para oito ações contra os sem-terra, entre elas despejos violentos e proibição de manifestações pacíficas. Na última terça-feira (24/6) a sede nacional do movimento, em São Paulo, foi invadida e vasculhada. São fatos inconcebíveis num Estado Democrático de Direito.

A recente ofensiva contra o MST teve início em 4 de março, quando 900 camponesas ocuparam uma fazenda ilegal da empresa Stora Enso, no Rio Grande do Sul. As trabalhadoras protestavam contra o monocultivo de eucalipto praticado nas instalações da transnacional, da mesma forma que haviam feito na Aracruz Celulose dois anos antes. A ação fez parte da Jornada de Lutas das Mulheres Sem Terra. Às vésperas do Dia Internacional da Mulher, 60 camponesas tiveram seus corpos marcados por ferimentos causados pelas tropas da Brigada Militar e duas foram presas.

Em abril, a juíza Patrícia Rodriguez Whately, a pedido da Vale do Rio Doce, arbitrou multa de R$ 5 mil contra João Pedro Stédile a cada vez que ele se manifeste em público ou que o MST promova ocupações para denunciar a violenta exploração capitalista que coloca o Brasil entre os países mais injustos do mundo. Segundo Stédile, que não se calou, os 10% mais ricos recebem 23,5 vezes mais que os 10% mais pobres. E de tudo que é produzido, 60,9% fica com os donos do capital e 39,1% com os trabalhadores – proporção que já foi de 50% a 50% na década de 1960.

É a partir daí que devemos compreender as agressões jurídicas contra o MST. Além de alfabetizar e organizar os trabalhadores pobres, reforçando sua auto-estima e mostrando que eles são sujeitos de sua própria história – o que por si só já representa grande ameaça aos donos do poder – o Movimento dos Sem-Terra está na linha de frente da resistência contra a exploração capitalista. Foi o MST quem deu visibilidade à campanha pela anulação da privatização da Vale do Rio Doce, que pertencia ao povo brasileiro e foi entregue à iniciativa privada por um preço aviltante. É o MST quem chega e afirma que o agronegócio é inimigo da humanidade; que o latifúndio é inimigo do trabalhador; e que as corporações de mídia são sócias da violência.

Por tudo isso o MST vem sendo demonizado. Como no mito do Paraíso Perdido, de John Milton, os militantes sem-terra são identificados como Lúcifer, o anjo rebelde. No mito, Lúcifer não se torna o inimigo número 1 do poder central porque é cruel, mesmo porque em nome de Deus se fizeram as Cruzadas, cujos métodos de conquista são conhecidos pela violência desmedida; Lúcifer não é expulso do Céu em razão de ser um sádico torturador, até porque muitos juízes não se preocupam em punir torturadores, sobretudo nesse pedaço de terra chamado Brasil; por fim, o diabo não se torna inimigo por ser corrupto, essa virtude tão cara ao sistema capitalista. Lúcifer se torna o símbolo da maldade quando se recusa a obedecer a uma norma, quando desafia o poder hegemônico; diz não àquele que tudo vê, tudo sabe, tudo pode.

O mito de John Milton serve como analogia perfeita. Os militantes sem-terra são demonizados não porque supostamente violentos, baderneiros e corruptos, como afirma a mídia hegemônica. Os militantes sem-terra são enquadrados dentro do arquétipo da maldade porque ousam dizer “não”. O MST diz não à privatização da Vale do Rio Doce; diz não ao monopólio do eucalipto, diz não às sementes transgênicas, diz não ao latifúndio, diz não ao agronegócio, diz não à violência policial contra negros e jovens. Ou seja, recusa-se a aceitar o conjunto de normas que fundamenta o projeto capitalista para o Brasil.

Eis o grande crime do MST: dizer não ao sistema que tudo vê, tudo sabe, tudo pode. Pela rebeldia, enfrentará a fúria dos setores que lutam pela manutenção da exploração do povo brasileiro. Pela justeza de sua causa, receberá o apoio de milhões de brasileiros que ainda não perderam a capacidade de se indignar frente às injustiças. Seremos todos diabos sem-terra. Juntos, vamos lutar e vencer. Como disse outro diabo, o Santo Agostinho: “A esperança tem duas filhas lindas: a raiva e a coragem. A raiva do estado de coisas e a coragem para mudá-lo”.

(*) Acesse outros textos do autor em www.fazendomedia.com


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Somos todos diabos sem-terra

Como no mito do Paraíso Perdido, de John Milton, os militantes sem-terra são identificados como Lúcifer, o anjo rebelde (...) Além de alfabetizar e organizar os trabalhadores pobres, o MST está na linha de frente da resistência contra a exploração capitalista. Por Marcelo Salles (*), do Fazendo Media.

Não é na resignação, mas na
rebeldia em face das injustiças
que nos afirmaremos
Paulo Freire


A decisão do Conselho de Promotores do Rio Grande do Sul de pedir a extinção do MST só encontra paralelo nas ditaduras mais sombrias. Seu entulho autoritário já serviu de base para oito ações contra os sem-terra, entre elas despejos violentos e proibição de manifestações pacíficas. Na última terça-feira (24/6) a sede nacional do movimento, em São Paulo, foi invadida e vasculhada. São fatos inconcebíveis num Estado Democrático de Direito.

A recente ofensiva contra o MST teve início em 4 de março, quando 900 camponesas ocuparam uma fazenda ilegal da empresa Stora Enso, no Rio Grande do Sul. As trabalhadoras protestavam contra o monocultivo de eucalipto praticado nas instalações da transnacional, da mesma forma que haviam feito na Aracruz Celulose dois anos antes. A ação fez parte da Jornada de Lutas das Mulheres Sem Terra. Às vésperas do Dia Internacional da Mulher, 60 camponesas tiveram seus corpos marcados por ferimentos causados pelas tropas da Brigada Militar e duas foram presas.

Em abril, a juíza Patrícia Rodriguez Whately, a pedido da Vale do Rio Doce, arbitrou multa de R$ 5 mil contra João Pedro Stédile a cada vez que ele se manifeste em público ou que o MST promova ocupações para denunciar a violenta exploração capitalista que coloca o Brasil entre os países mais injustos do mundo. Segundo Stédile, que não se calou, os 10% mais ricos recebem 23,5 vezes mais que os 10% mais pobres. E de tudo que é produzido, 60,9% fica com os donos do capital e 39,1% com os trabalhadores – proporção que já foi de 50% a 50% na década de 1960.

É a partir daí que devemos compreender as agressões jurídicas contra o MST. Além de alfabetizar e organizar os trabalhadores pobres, reforçando sua auto-estima e mostrando que eles são sujeitos de sua própria história – o que por si só já representa grande ameaça aos donos do poder – o Movimento dos Sem-Terra está na linha de frente da resistência contra a exploração capitalista. Foi o MST quem deu visibilidade à campanha pela anulação da privatização da Vale do Rio Doce, que pertencia ao povo brasileiro e foi entregue à iniciativa privada por um preço aviltante. É o MST quem chega e afirma que o agronegócio é inimigo da humanidade; que o latifúndio é inimigo do trabalhador; e que as corporações de mídia são sócias da violência.

Por tudo isso o MST vem sendo demonizado. Como no mito do Paraíso Perdido, de John Milton, os militantes sem-terra são identificados como Lúcifer, o anjo rebelde. No mito, Lúcifer não se torna o inimigo número 1 do poder central porque é cruel, mesmo porque em nome de Deus se fizeram as Cruzadas, cujos métodos de conquista são conhecidos pela violência desmedida; Lúcifer não é expulso do Céu em razão de ser um sádico torturador, até porque muitos juízes não se preocupam em punir torturadores, sobretudo nesse pedaço de terra chamado Brasil; por fim, o diabo não se torna inimigo por ser corrupto, essa virtude tão cara ao sistema capitalista. Lúcifer se torna o símbolo da maldade quando se recusa a obedecer a uma norma, quando desafia o poder hegemônico; diz não àquele que tudo vê, tudo sabe, tudo pode.

O mito de John Milton serve como analogia perfeita. Os militantes sem-terra são demonizados não porque supostamente violentos, baderneiros e corruptos, como afirma a mídia hegemônica. Os militantes sem-terra são enquadrados dentro do arquétipo da maldade porque ousam dizer “não”. O MST diz não à privatização da Vale do Rio Doce; diz não ao monopólio do eucalipto, diz não às sementes transgênicas, diz não ao latifúndio, diz não ao agronegócio, diz não à violência policial contra negros e jovens. Ou seja, recusa-se a aceitar o conjunto de normas que fundamenta o projeto capitalista para o Brasil.

Eis o grande crime do MST: dizer não ao sistema que tudo vê, tudo sabe, tudo pode. Pela rebeldia, enfrentará a fúria dos setores que lutam pela manutenção da exploração do povo brasileiro. Pela justeza de sua causa, receberá o apoio de milhões de brasileiros que ainda não perderam a capacidade de se indignar frente às injustiças. Seremos todos diabos sem-terra. Juntos, vamos lutar e vencer. Como disse outro diabo, o Santo Agostinho: “A esperança tem duas filhas lindas: a raiva e a coragem. A raiva do estado de coisas e a coragem para mudá-lo”.

(*) Acesse outros textos do autor em www.fazendomedia.com


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1º Fórum de Mídia Livre: pela diversidade informativa e o amplo direito à comunicação

Evento reunirá jornalistas, midiativistas e estudantes de todo o país interessados na democratização da informação. Por João Reis (*).

Nos próximos dias 14 e 15 de junho, será realizado o 1º Fórum de Mídia Livre, na Universidade Federal do Rio de Janeiro. O evento é resultado de uma seqüência de encontros entre acadêmicos, jornalistas, ativistas e estudantes que se mobilizaram para combater um problema central da comunicação social no Brasil: o monopólio da informação exercido pelos grandes meios de comunicação de massa, que concentram concessões e verbas publicitárias governamentais, dificultando o acesso de outros veículos de informação ao espaço midiático.

A mobilização teve início numa reunião em São Paulo, envolvendo 42 pessoas, entre jornalistas, professores e estudantes, no dia 8 de março deste ano. O encontro teve prosseguimento em Porto Alegre, com a presença de 49 pessoas e na ABI (Associação Brasileira de Imprensa), no Rio de Janeiro. Posteriormente, foram realizadas reuniões em outras cidades do país, como Belém (PA), Fortaleza (CE) e Aracaju (SE). Entre as principais questões levantadas, destacaram-se a preocupação em se formar comunicadores-cidadãos, a potencialização das formas de ser, pensar e agir de segmentos economicamente excluídos e novas perspectivas da comunicação, mais plurais e democráticas.

Os organizadores do Fórum terão como objetivo garantir, junto ao poder público, espaço para os veículos da mídia livre nas TVs e rádios públicas e promover a regulação da distribuição das verbas publicitárias no país. Para isso, os participantes vão elaborar documentos que serão enviados para Brasília. No encontro, ainda serão discutidos o avanço da mídia livre por meio de redes digitais e microestruturas improvisadas e autônomas, que vêm permitindo movimentos de resistência às formas culturais que predominam nos veículos da Grande Mídia.

Mesas de debate baseadas em cinco eixos temáticos - Democratização da Publicidade Pública e dos Espaços na Mídia Pública, Políticas Públicas de Fortalecimento da Mídia Livre, Fazedores de Mídia, Formação para Mídia Livre e Mídias Colaborativas/Novas Mídias -, seguidas por oficinas e uma feira de projetos constituirão as formas pelas quais se dará o intercâmbio entre os interessados na formação de novos parâmetros comunicacionais e em transformações efetivas no modo como a informação é mediada no Brasil.

Mais informações no site http://forumdemidialivre.blogspot.com/

(*) João Reis é colaborador da Revista Consciência.Net, estudante de jornalismo da UFRJ e bolsista do Programa de Educação Tutorial (PET) da Escola de Comunicação da UFRJ.


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1º Fórum de Mídia Livre: pela diversidade informativa e o amplo direito à comunicação

Evento reunirá jornalistas, midiativistas e estudantes de todo o país interessados na democratização da informação. Por João Reis (*).

Nos próximos dias 14 e 15 de junho, será realizado o 1º Fórum de Mídia Livre, na Universidade Federal do Rio de Janeiro. O evento é resultado de uma seqüência de encontros entre acadêmicos, jornalistas, ativistas e estudantes que se mobilizaram para combater um problema central da comunicação social no Brasil: o monopólio da informação exercido pelos grandes meios de comunicação de massa, que concentram concessões e verbas publicitárias governamentais, dificultando o acesso de outros veículos de informação ao espaço midiático.

A mobilização teve início numa reunião em São Paulo, envolvendo 42 pessoas, entre jornalistas, professores e estudantes, no dia 8 de março deste ano. O encontro teve prosseguimento em Porto Alegre, com a presença de 49 pessoas e na ABI (Associação Brasileira de Imprensa), no Rio de Janeiro. Posteriormente, foram realizadas reuniões em outras cidades do país, como Belém (PA), Fortaleza (CE) e Aracaju (SE). Entre as principais questões levantadas, destacaram-se a preocupação em se formar comunicadores-cidadãos, a potencialização das formas de ser, pensar e agir de segmentos economicamente excluídos e novas perspectivas da comunicação, mais plurais e democráticas.

Os organizadores do Fórum terão como objetivo garantir, junto ao poder público, espaço para os veículos da mídia livre nas TVs e rádios públicas e promover a regulação da distribuição das verbas publicitárias no país. Para isso, os participantes vão elaborar documentos que serão enviados para Brasília. No encontro, ainda serão discutidos o avanço da mídia livre por meio de redes digitais e microestruturas improvisadas e autônomas, que vêm permitindo movimentos de resistência às formas culturais que predominam nos veículos da Grande Mídia.

Mesas de debate baseadas em cinco eixos temáticos - Democratização da Publicidade Pública e dos Espaços na Mídia Pública, Políticas Públicas de Fortalecimento da Mídia Livre, Fazedores de Mídia, Formação para Mídia Livre e Mídias Colaborativas/Novas Mídias -, seguidas por oficinas e uma feira de projetos constituirão as formas pelas quais se dará o intercâmbio entre os interessados na formação de novos parâmetros comunicacionais e em transformações efetivas no modo como a informação é mediada no Brasil.

Mais informações no site http://forumdemidialivre.blogspot.com/

(*) João Reis é colaborador da Revista Consciência.Net, estudante de jornalismo da UFRJ e bolsista do Programa de Educação Tutorial (PET) da Escola de Comunicação da UFRJ.


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Jovens promovem cobertura em tempo real da Conferência Nacional de Juventude e entrevistam o Presidente Lula

A 1ª Conferência Nacional de Juventude, que acontece de 27 a 30 de abril, em Brasília, contará com a participação especial de cerca de 50 jovens representantes de 30 organizações juvenis e 13 Estados. Eles formam um grupo que pretende produzir notícias no formato de texto, imagens, áudio e vídeo para alimentar uma rede de publicações e sites de notícias de todo o Brasil.
Agência Consciência.Net; clique aqui


A cobertura feita por esses jovens repórteres comunitários é promovida pelo Projeto/ Revista Viração em parceria com a ONG Catavento Educação e Comunicação, Ciranda - Central de Notícias dos Direitos da Infância, a Fundação Friedrich Ebert e a Fundação Athos Bulcão.

Os 50 jovens desenvolvem projetos de comunicação e educação em suas comunidades, escolas e centros culturais e também participam de redes juvenis em nível nacional.

Um dia antes do evento, o grupo estará reunido em Brasília para debater e propor políticas públicas na área de comunicação, partilhar experiências e planejar os trabalhos para a cobertura.
Uma pauta que vem sendo construída há semanas é uma entrevista coletiva especial com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, prevista para dia 28 de abril.

Todo o conteúdo produzido estará disponível no site criado especialmente para a iniciativa: www.revistaviracao.org.br/juventude e nos sites das entidades que enviaram seus representantes e cobriram do próprio caixa as despesas de transporte até Brasília.

Serviço:
O quê: Cobertura jovem da 1ª Conferência Nacional da Juventude
Quando: de 27 a 30 de abril
Onde: Brasília (DF)

Contatos:
Projeto/Revista Viração e Agência Jovem de Notícias - Brasília (DF)
Paulo Lima: (11) 9946-6073
Ionara Silva: (61) 9815-2087
Fernanda Papa: (11) 8149-2489


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A cobertura feita por esses jovens repórteres comunitários é promovida pelo Projeto/ Revista Viração em parceria com a ONG Catavento Educação e Comunicação, Ciranda - Central de Notícias dos Direitos da Infância, a Fundação Friedrich Ebert e a Fundação Athos Bulcão.

Os 50 jovens desenvolvem projetos de comunicação e educação em suas comunidades, escolas e centros culturais e também participam de redes juvenis em nível nacional.

Um dia antes do evento, o grupo estará reunido em Brasília para debater e propor políticas públicas na área de comunicação, partilhar experiências e planejar os trabalhos para a cobertura.
Uma pauta que vem sendo construída há semanas é uma entrevista coletiva especial com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, prevista para dia 28 de abril.

Todo o conteúdo produzido estará disponível no site criado especialmente para a iniciativa: www.revistaviracao.org.br/juventude e nos sites das entidades que enviaram seus representantes e cobriram do próprio caixa as despesas de transporte até Brasília.

Serviço:
O quê: Cobertura jovem da 1ª Conferência Nacional da Juventude
Quando: de 27 a 30 de abril
Onde: Brasília (DF)

Contatos:
Projeto/Revista Viração e Agência Jovem de Notícias - Brasília (DF)
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RJ: Trabalhadores fazem ato no BNDES nesta quarta (26) em favor da agricultura familiar e do meio ambiente

Reunidos num ato contra a formação de desertos verdes (extensas plantações de uma mesma espécie), centenas de trabalhadores rurais ligados ao MST, Fetag, MTL e Contag, dentre outros movimentos que formam a Rede Alerta contra o Deserto Verde Fluminense, estão sendo esperados na manifestação programada para a próxima quarta-feira, 26 de março, a partir das 10h, na sede do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), no Rio. Da Agência Petroleira de Notícias.
Agência Consciência.Net; clique aqui


O protesto é contra a ordem de prioridades nos financiamentos do BNDES que, de sociais, não têm nada. Estaríamos de volta aos tempos do governo Fernando Henrique Cardoso, que chegou a tirar o "S" da sigla do banco? Os manifestantes serão recebidos em audiência, já agendada, pela presidência do BNDES. Participam organizações sociais como MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra), Fetag (Federação dos Trabalhadores na Agricultura), MTL (Movimento Terra Trabalho e Liberdade) e Contag (Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura), entre outros movimentos.

O dinheiro público, através do BNDES, está concedendo financiamentos bilionários às monoculturas predatórias de eucalipto e cana de açúcar, promovendo um desastre ecológico que precisa ser contido. As monoculturas avançam cada vez mais sobre a Mata Atlântica, o Cerrado e a Amazônia. Essa é a principal denúncia do movimento.

Mas a Rede Alerta contra o Deserto Verde Fluminense não se limita aos protestos. Na carta aberta que será entregue ao presidente do BNDES e distribuída à população estão contidas várias propostas alternativas ao modelo agrícola exportador.

Os movimentos sociais do campo e da cidade querem que o BNDES financie a agricultura familiar e a produção agroecológica. Também condenam o pedido de financiamento de R$ 1 bilhão, feito pela Aracruz Celulose, para se instalar no estado do Rio de Janeiro, projeto que conta com o apoio declarado do governador Sérgio Cabral (PMDB).

Caravanas de agricultores virão de diversos estados e municípios fluminenses. Estará presente uma delegação de caciques Tupi-Guarani e quilombolas do Espírito Santo que, no ano passado, ganharam na justiça federal, depois de mais de 30 anos de luta, a devolução de 11 mil hectares de terras griladas pela multinacional Aracruz Celulose, que promoveu a destruição de centenas de nascentes, contaminou as terras por agrotóxicos e criou extenso deserto verde com desmatamento de florestas e eliminação de terras agrícolas produtoras de alimentos. Estas terras passarão por uma reconversão ecológica, com projetos de recuperação das áreas degradadas e sistemas agroecológicos, reflorestamento das matas ciliares e das nascentes.

No mesmo dia (26 de março), à tarde, os manifestantes seguirão em marcha, com suas bandeiras e faixas, até o Tribunal Regional Federal (TRF), na Rua do Acre - Centro do Rio, onde ingressarão com uma ADIN (Ação de Inconstitucionalidade), contra lei estadual que favorece apenas os interesses econômicos da Aracruz. A empresa fica autorizada a plantar eucalipto em larga escala, sem obrigatoriedade do licenciamento ambiental.

As áreas a serem ocupadas pela Aracruz conflitam com terras já destinadas à reforma agrária e à produção de alimentos que podem gerar milhares de postos de trabalho no campo e segurança alimentar para as cidades.

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Lembre-se que você tem quatro opções de entrega: (I) Um email de cada vez; (II) Resumo diário; (III) Email de compilação; (IV) Sem emails (acesso apenas online). Para cancelar, responda solicitando. [www.consciencia.net]

RJ: Trabalhadores fazem ato no BNDES nesta quarta (26) em favor da agricultura familiar e do meio ambiente

Reunidos num ato contra a formação de desertos verdes (extensas plantações de uma mesma espécie), centenas de trabalhadores rurais ligados ao MST, Fetag, MTL e Contag, dentre outros movimentos que formam a Rede Alerta contra o Deserto Verde Fluminense, estão sendo esperados na manifestação programada para a próxima quarta-feira, 26 de março, a partir das 10h, na sede do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), no Rio. Da Agência Petroleira de Notícias.
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O protesto é contra a ordem de prioridades nos financiamentos do BNDES que, de sociais, não têm nada. Estaríamos de volta aos tempos do governo Fernando Henrique Cardoso, que chegou a tirar o "S" da sigla do banco? Os manifestantes serão recebidos em audiência, já agendada, pela presidência do BNDES. Participam organizações sociais como MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra), Fetag (Federação dos Trabalhadores na Agricultura), MTL (Movimento Terra Trabalho e Liberdade) e Contag (Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura), entre outros movimentos.

O dinheiro público, através do BNDES, está concedendo financiamentos bilionários às monoculturas predatórias de eucalipto e cana de açúcar, promovendo um desastre ecológico que precisa ser contido. As monoculturas avançam cada vez mais sobre a Mata Atlântica, o Cerrado e a Amazônia. Essa é a principal denúncia do movimento.

Mas a Rede Alerta contra o Deserto Verde Fluminense não se limita aos protestos. Na carta aberta que será entregue ao presidente do BNDES e distribuída à população estão contidas várias propostas alternativas ao modelo agrícola exportador.

Os movimentos sociais do campo e da cidade querem que o BNDES financie a agricultura familiar e a produção agroecológica. Também condenam o pedido de financiamento de R$ 1 bilhão, feito pela Aracruz Celulose, para se instalar no estado do Rio de Janeiro, projeto que conta com o apoio declarado do governador Sérgio Cabral (PMDB).

Caravanas de agricultores virão de diversos estados e municípios fluminenses. Estará presente uma delegação de caciques Tupi-Guarani e quilombolas do Espírito Santo que, no ano passado, ganharam na justiça federal, depois de mais de 30 anos de luta, a devolução de 11 mil hectares de terras griladas pela multinacional Aracruz Celulose, que promoveu a destruição de centenas de nascentes, contaminou as terras por agrotóxicos e criou extenso deserto verde com desmatamento de florestas e eliminação de terras agrícolas produtoras de alimentos. Estas terras passarão por uma reconversão ecológica, com projetos de recuperação das áreas degradadas e sistemas agroecológicos, reflorestamento das matas ciliares e das nascentes.

No mesmo dia (26 de março), à tarde, os manifestantes seguirão em marcha, com suas bandeiras e faixas, até o Tribunal Regional Federal (TRF), na Rua do Acre - Centro do Rio, onde ingressarão com uma ADIN (Ação de Inconstitucionalidade), contra lei estadual que favorece apenas os interesses econômicos da Aracruz. A empresa fica autorizada a plantar eucalipto em larga escala, sem obrigatoriedade do licenciamento ambiental.

As áreas a serem ocupadas pela Aracruz conflitam com terras já destinadas à reforma agrária e à produção de alimentos que podem gerar milhares de postos de trabalho no campo e segurança alimentar para as cidades.

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Famílias marcham por desconto na luz e postos de trabalho na capital gaúcha

Cerca de 250 famílias ligadas ao Movimento dos Trabalhadores Desempregados (MTD), ao Movimento Levante da Juventude e ao Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB) marcharam nesta sexta-feira (14), em Porto Alegre, em protesto pelos altos preços da energia elétrica e reivindicando a implementação da tarifa social da energia e a criação de pontos populares de trabalho.
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Os manifestantes estiveram mobilizados na sede da Companhia Estadual de Energia Elétrica (CEEE), localizada na avenida Ipiranga. No local foram recebidos por representantes da empresa, para o quais entregaram cerca de 100 autodeclarações para fins de recebimento de desconto na tarifa de energia elétrica. Segundo os funcionários da CEEE, a empresa ainda não conhecia a decisão do Desembargador Federal de Brasília, Sr. Catão Alves.

Conforme a decisão, basta que as famílias que consomem abaixo de 220 kwh/mês de energia elétrica entreguem uma autodeclaração na distribuidora de sua região para que recebam os descontos referentes à Tarifa Social Baixa Renda. No caso do Rio Grande do Sul, a medida vale para quem consome até 160kwh/ mês. Conforme definição do encontro, em 15 dias a CEEE dará uma retorno para o movimento sobre as autodeclarações entregues.

Logo após, os manifestantes se dirigiram até a empresa AES Sul, também em Porto Alegre, onde também houve a entrega de outras 100 autodeclarações. Neste momento, estão reunidos em assembléia e planejam dirigir-se ao, centro da cidade onde fazem novo protesto.

A marcha integra a Jornada de Lutas do Dia 14 de Março, Dia Internacional de Lutas Contra as Barragens. Durante a semana, o MAB e demais organizações que integram a Via Campesina realizaram ações em outros 10 estados contra o preço abusivo da energia elétrica e a construção das grandes usinas hidrelétricas, que geram grandes impactos nas comunidades locais e no meio ambiente, entre outros temas.

Informações adicionais:
Antônio: (51) 8423-6673


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Famílias marcham por desconto na luz e postos de trabalho na capital gaúcha

Cerca de 250 famílias ligadas ao Movimento dos Trabalhadores Desempregados (MTD), ao Movimento Levante da Juventude e ao Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB) marcharam nesta sexta-feira (14), em Porto Alegre, em protesto pelos altos preços da energia elétrica e reivindicando a implementação da tarifa social da energia e a criação de pontos populares de trabalho.
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Os manifestantes estiveram mobilizados na sede da Companhia Estadual de Energia Elétrica (CEEE), localizada na avenida Ipiranga. No local foram recebidos por representantes da empresa, para o quais entregaram cerca de 100 autodeclarações para fins de recebimento de desconto na tarifa de energia elétrica. Segundo os funcionários da CEEE, a empresa ainda não conhecia a decisão do Desembargador Federal de Brasília, Sr. Catão Alves.

Conforme a decisão, basta que as famílias que consomem abaixo de 220 kwh/mês de energia elétrica entreguem uma autodeclaração na distribuidora de sua região para que recebam os descontos referentes à Tarifa Social Baixa Renda. No caso do Rio Grande do Sul, a medida vale para quem consome até 160kwh/ mês. Conforme definição do encontro, em 15 dias a CEEE dará uma retorno para o movimento sobre as autodeclarações entregues.

Logo após, os manifestantes se dirigiram até a empresa AES Sul, também em Porto Alegre, onde também houve a entrega de outras 100 autodeclarações. Neste momento, estão reunidos em assembléia e planejam dirigir-se ao, centro da cidade onde fazem novo protesto.

A marcha integra a Jornada de Lutas do Dia 14 de Março, Dia Internacional de Lutas Contra as Barragens. Durante a semana, o MAB e demais organizações que integram a Via Campesina realizaram ações em outros 10 estados contra o preço abusivo da energia elétrica e a construção das grandes usinas hidrelétricas, que geram grandes impactos nas comunidades locais e no meio ambiente, entre outros temas.

Informações adicionais:
Antônio: (51) 8423-6673


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RJ: Irajá discutirá soluções para a região em fórum popular

Evento ocorre dia 30 de março na Lona Cultural de Vista Alegre e tem como eixo central a Não-Violência Ativa. Em pauta, temas como saúde, educação, segurança pública e qualidade de vida.
Agência Consciência.Net; clique aqui


Segundo o Aurélio, Fórum era “um lugar público na antiga Roma, onde se tratavam assuntos de interesse público”. Esta definição combina com a necessidade identificada pelos organizadores do Fórum Popular de Irajá e Adjacências, no Rio de Janeiro, de tratar assuntos tão importantes como educação, saúde, cultura, segurança, qualidade de vida e outros temas de interesse público, sempre discutidos a portas fechadas em belas e longas reuniões. O evento ocorre dia 30 de março na Lona Cultural de Vista Alegre (Av. São Félix, 610, Vista Alegre).

"Acreditamos que é chegado o momento de abrirmos as portas das belas salas e discutirmos com todos os interessados temas de nosso interesse. Não há mais tempo a perder, os problemas se acumulam. Cabe a nós, pessoas comuns, tomar o destino em nossas mãos, descruzar os braços e opinar, criticar, sugerir e agir em direção transformadora", avisa o texto de apresentação do evento, que conta também com uma comissão temática de mídia alternativa.

O Fórum também tem um caráter preparatório para o 2º Fórum Brasileiro e para o Fórum Latino-americano, que serão realizados ainda em 2008. "Dessa forma, além de atender e propor soluções às necessidades locais, também buscamos uma necessária e urgente integração entre todas as forças progressistas da América Latina".

O Fórum tem um Eixo Temático Central que é a Não-Violência Ativa enquanto metodologia de ação e transformação social e pessoal. A participação no Fórum se dá por meio das Comissões Temáticas, que abrangem as áreas de Educação, Saúde, Segurança e Cultura. O Fórum está aberto à participação na organização. Basta comparecer às reuniões que são realizadas toda terça-feira, às 19h, no Espaço de Ação Humanista (Av. Mons. Félix, 395, Irajá, próximo ao metrô de Irajá).

As inscrições e contato com a organização podem ser feitas pelo site oficial do evento, em http://forumiraja.awardspace.com/

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RJ: Irajá discutirá soluções para a região em fórum popular

Evento ocorre dia 30 de março na Lona Cultural de Vista Alegre e tem como eixo central a Não-Violência Ativa. Em pauta, temas como saúde, educação, segurança pública e qualidade de vida.
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Segundo o Aurélio, Fórum era “um lugar público na antiga Roma, onde se tratavam assuntos de interesse público”. Esta definição combina com a necessidade identificada pelos organizadores do Fórum Popular de Irajá e Adjacências, no Rio de Janeiro, de tratar assuntos tão importantes como educação, saúde, cultura, segurança, qualidade de vida e outros temas de interesse público, sempre discutidos a portas fechadas em belas e longas reuniões. O evento ocorre dia 30 de março na Lona Cultural de Vista Alegre (Av. São Félix, 610, Vista Alegre).

"Acreditamos que é chegado o momento de abrirmos as portas das belas salas e discutirmos com todos os interessados temas de nosso interesse. Não há mais tempo a perder, os problemas se acumulam. Cabe a nós, pessoas comuns, tomar o destino em nossas mãos, descruzar os braços e opinar, criticar, sugerir e agir em direção transformadora", avisa o texto de apresentação do evento, que conta também com uma comissão temática de mídia alternativa.

O Fórum também tem um caráter preparatório para o 2º Fórum Brasileiro e para o Fórum Latino-americano, que serão realizados ainda em 2008. "Dessa forma, além de atender e propor soluções às necessidades locais, também buscamos uma necessária e urgente integração entre todas as forças progressistas da América Latina".

O Fórum tem um Eixo Temático Central que é a Não-Violência Ativa enquanto metodologia de ação e transformação social e pessoal. A participação no Fórum se dá por meio das Comissões Temáticas, que abrangem as áreas de Educação, Saúde, Segurança e Cultura. O Fórum está aberto à participação na organização. Basta comparecer às reuniões que são realizadas toda terça-feira, às 19h, no Espaço de Ação Humanista (Av. Mons. Félix, 395, Irajá, próximo ao metrô de Irajá).

As inscrições e contato com a organização podem ser feitas pelo site oficial do evento, em http://forumiraja.awardspace.com/

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Via Campesina realiza atos em todo o país no dia das mulheres

Mulheres da Via Campesina se mobilizaram em todo o país nesta sexta-feira, 7 de março, para exigir justiça social e protestar contra a ação violenta das transnacionais e recentes decisões da CTNBio em relação aos transgênicos. Acompanhe como foram as ações.
Agência Consciência.Net; clique aqui

Na sexta 7, as mulheres da Via Campesina realizaram ato contra a transnacional Syngenta Seeds no Consulado da Suíça no Rio de Janeiro, país sede desta empresa. As mulheres entregaram uma carta ao Cônsul, exigindo do governo suíço que tome atitudes em relação a esta empresa, sendo responsabilizada pelo ato de violência, crimes ambientais e o apoio na desapropriação da terra onde houve o conflito.

A manifestação faz referência ao fato de a Syngenta Seeds ser responsável pelo assassinato do trabalhador Valmir Mota de Oliveira e pelo ataque ao acampamento da Via Campesina, por via de milícias privadas.

Em São Paulo, as mulheres da Via Campesina ocuparam uma unidade de pesquisa biotecnológico da empresa americana Monsanto e destruíram um viveiro e o campo experimental de milho transgênico, em Santa Cruz das Palmeiras (na altura do km 229 da Anhanguera), no interior de São Paulo, na manhã do mesmo dia.

A Via Campesina protestou contra a liberação de duas variedades de milho transgênico pelo Conselho Nacional de Biossegurança (CTNBio). O governo Lula cedeu às pressões das empresas do agronegócio e liberou, em fevereiro, o plantio e comercialização das variedades Guardian (da linhagem MON810 da Monsanto) e a Libertlink (da alemã Bayer).

Segundo a Via Campesina, a liberação dessas variedades demonstra, mais uma vez, que o governo Lula fez uma opção política pelo agronegócio e pelas grandes empresas estrangeiras da agricultura, deixando de lado a Reforma Agrária e a agricultura familiar.

No Paraná, cerca de 1.500 mulheres da Via Campesina realizaram protestos e mobilizações para denunciar os crimes da Syngenta Seeds, lembrando também a responsabilidade pelo assassinato do trabalhador Valmir Mota de Oliveira e o ataque ao acampamento da Via Campesina, em outubro passado, em Santa Tereza do Oeste, no Paraná. As mulheres se mobilizaram com o lema "Mulheres da Via Campesina em Defesa da Saúde, da Biodiversidade e da Vida!"

Em Londrina, cerca de 300 camponesas protestaram durante todo o dia em frente ao escritório regional da Syngenta, na Av. Tiradentes, esquina com Av. Maringá. À tarde fizeram um ato público, no centro da cidade. No município de Campo Mourão, 300 camponesas também realizaram protestos e ato público em frente ao escritório da empresa, na R. Harrison José Borges, 1201, próximo ao centro.

Na região Oeste, 600 mulheres realizaram uma caminhada entre o trevo de Santa Tereza do Oeste e o campo de experimentos da Syngenta, local do ataque contra os trabalhadores da Via Campesina, que permanecem acampados na área. Durante todo o dia estão previstos depoimentos de viúvas que perderam seus maridos, vítimas da violência do latifúndio no Estado.

Em Ponta Grossa, 200 camponesas protestaram em frente ao escritório regional da Syngenta, na Pça. Marechal Floriano Peixoto. As trabalhadoras distribuiram milho verde crioulo à população em protesto a liberação de duas variedades de milho transgênico pelo Conselho Nacional de Biossegurança.

Na região Centro-Sul, em União da Vitória, 250 camponesas realizam à tarde a Marcha das Mulheres em Defesa da Biodiversidade e contra o Deserto Verde, até a madeireira Miforte, que produz pasta de celulose para exportação. A mobilização denuncia a destruição da mata nativa, que vem sendo praticada há 90 anos pela madeireira, principal responsável pela destruição da Araucária (árvores símbolo do Estado) e Imbuía na região.

Em Brasília, cerca de 400 mulheres também realizaram ato em frente à embaixada da Suíça no Brasil, para manifestar preocupação e indignação com a atuação da transnacional Syngenta Seed no Brasil.

Estava marcada para 9h uma reunião com o embaixador suíço Rudolf Bärfuss. No encontro, as trabalhadoras rurais entregariam uma carta exigindo do governo deste país que responsabilize a Syngenta pelo ato de violência, crimes ambientais e apóie a medida de desapropriação da terra onde houve o conflito.

Os Transgênicos e as transnacionais no Brasil

A expansão dos transgênicos por todo o país tira o controle das sementes dos trabalhadores rurais, passa para as empresas transnacionais e pode inviabilizar a produção de alimentos orgânicos. Um relatório do Greenpeace apontou 39 casos de contaminação e cultivo ilegal de variedades geneticamente modificadas em 23 países. A maior parte deles envolve o cultivo de milho. Desde 2005, já foram identificados 216 eventos de contaminação em 57 países.

Também não existem estudos científicos que garantam que os alimentos transgênicos não têm efeitos negativos para a saúde humana e para a natureza. As dúvidas em relação aos alimentos modificados em laboratórios levam 81,9% do povo brasileiro a rejeitar o plantio de OGMs, de acordo com pesquisa realizada a pedido do Greenpeace.

Atualmente, quatro empresas transnacionais dominam quase todo o mercado de transgênicos no mundo e 49% de todo o mercado de sementes. A Monsanto, por exemplo, detém o controle de 70% da produção de sementes das variedades comerciais de milho no Brasil e agora pode substituí-las por transgênicos.

A Via Campesina denuncia que os transgênicos não são simplesmente organismos geneticamente modificados, mas produtos criados em laboratórios que colocam a agricultura nas mãos do mundo financeiro e industrial. A sociedade não está mais diante da agricultura tradicional, mas de grupos que usam transgênicos para controlar as sementes e impor o uso de insumos e venenos que produzem, privatizando o papel de melhoramento das sementes e cultivo dos camponeses e indígenas.

A proposta das mulheres camponesas para o campo tem base na defesa da soberania alimentar, que prevê que cada país tenha condições de produzir seus alimentos, garantindo sua autonomia criando condições para o combate à fome e ao desenvolvimento da agricultura.

Informações à imprensa:
Rio de Janeiro: Mariana Duque - (21) 9736-3678 / Nívia - (21) 9738-6565 / Bia - (21) 9935-3588
São Paulo: Igor Felippe - (11) 8276-6393 ou (11) 3361-3866
Paraná: Solange (41) 3324-7000 /ou (41) 9900-4971 / Jakeline - (41) 9676-5239
Brasília: Maria Mello - (61) 8464-6176 ou 3322-5035 / Mayrá Lima - (61) 9966-4842


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Via Campesina realiza atos em todo o país no dia das mulheres

Mulheres da Via Campesina se mobilizaram em todo o país nesta sexta-feira, 7 de março, para exigir justiça social e protestar contra a ação violenta das transnacionais e recentes decisões da CTNBio em relação aos transgênicos. Acompanhe como foram as ações.
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Na sexta 7, as mulheres da Via Campesina realizaram ato contra a transnacional Syngenta Seeds no Consulado da Suíça no Rio de Janeiro, país sede desta empresa. As mulheres entregaram uma carta ao Cônsul, exigindo do governo suíço que tome atitudes em relação a esta empresa, sendo responsabilizada pelo ato de violência, crimes ambientais e o apoio na desapropriação da terra onde houve o conflito.

A manifestação faz referência ao fato de a Syngenta Seeds ser responsável pelo assassinato do trabalhador Valmir Mota de Oliveira e pelo ataque ao acampamento da Via Campesina, por via de milícias privadas.

Em São Paulo, as mulheres da Via Campesina ocuparam uma unidade de pesquisa biotecnológico da empresa americana Monsanto e destruíram um viveiro e o campo experimental de milho transgênico, em Santa Cruz das Palmeiras (na altura do km 229 da Anhanguera), no interior de São Paulo, na manhã do mesmo dia.

A Via Campesina protestou contra a liberação de duas variedades de milho transgênico pelo Conselho Nacional de Biossegurança (CTNBio). O governo Lula cedeu às pressões das empresas do agronegócio e liberou, em fevereiro, o plantio e comercialização das variedades Guardian (da linhagem MON810 da Monsanto) e a Libertlink (da alemã Bayer).

Segundo a Via Campesina, a liberação dessas variedades demonstra, mais uma vez, que o governo Lula fez uma opção política pelo agronegócio e pelas grandes empresas estrangeiras da agricultura, deixando de lado a Reforma Agrária e a agricultura familiar.

No Paraná, cerca de 1.500 mulheres da Via Campesina realizaram protestos e mobilizações para denunciar os crimes da Syngenta Seeds, lembrando também a responsabilidade pelo assassinato do trabalhador Valmir Mota de Oliveira e o ataque ao acampamento da Via Campesina, em outubro passado, em Santa Tereza do Oeste, no Paraná. As mulheres se mobilizaram com o lema "Mulheres da Via Campesina em Defesa da Saúde, da Biodiversidade e da Vida!"

Em Londrina, cerca de 300 camponesas protestaram durante todo o dia em frente ao escritório regional da Syngenta, na Av. Tiradentes, esquina com Av. Maringá. À tarde fizeram um ato público, no centro da cidade. No município de Campo Mourão, 300 camponesas também realizaram protestos e ato público em frente ao escritório da empresa, na R. Harrison José Borges, 1201, próximo ao centro.

Na região Oeste, 600 mulheres realizaram uma caminhada entre o trevo de Santa Tereza do Oeste e o campo de experimentos da Syngenta, local do ataque contra os trabalhadores da Via Campesina, que permanecem acampados na área. Durante todo o dia estão previstos depoimentos de viúvas que perderam seus maridos, vítimas da violência do latifúndio no Estado.

Em Ponta Grossa, 200 camponesas protestaram em frente ao escritório regional da Syngenta, na Pça. Marechal Floriano Peixoto. As trabalhadoras distribuiram milho verde crioulo à população em protesto a liberação de duas variedades de milho transgênico pelo Conselho Nacional de Biossegurança.

Na região Centro-Sul, em União da Vitória, 250 camponesas realizam à tarde a Marcha das Mulheres em Defesa da Biodiversidade e contra o Deserto Verde, até a madeireira Miforte, que produz pasta de celulose para exportação. A mobilização denuncia a destruição da mata nativa, que vem sendo praticada há 90 anos pela madeireira, principal responsável pela destruição da Araucária (árvores símbolo do Estado) e Imbuía na região.

Em Brasília, cerca de 400 mulheres também realizaram ato em frente à embaixada da Suíça no Brasil, para manifestar preocupação e indignação com a atuação da transnacional Syngenta Seed no Brasil.

Estava marcada para 9h uma reunião com o embaixador suíço Rudolf Bärfuss. No encontro, as trabalhadoras rurais entregariam uma carta exigindo do governo deste país que responsabilize a Syngenta pelo ato de violência, crimes ambientais e apóie a medida de desapropriação da terra onde houve o conflito.

Os Transgênicos e as transnacionais no Brasil

A expansão dos transgênicos por todo o país tira o controle das sementes dos trabalhadores rurais, passa para as empresas transnacionais e pode inviabilizar a produção de alimentos orgânicos. Um relatório do Greenpeace apontou 39 casos de contaminação e cultivo ilegal de variedades geneticamente modificadas em 23 países. A maior parte deles envolve o cultivo de milho. Desde 2005, já foram identificados 216 eventos de contaminação em 57 países.

Também não existem estudos científicos que garantam que os alimentos transgênicos não têm efeitos negativos para a saúde humana e para a natureza. As dúvidas em relação aos alimentos modificados em laboratórios levam 81,9% do povo brasileiro a rejeitar o plantio de OGMs, de acordo com pesquisa realizada a pedido do Greenpeace.

Atualmente, quatro empresas transnacionais dominam quase todo o mercado de transgênicos no mundo e 49% de todo o mercado de sementes. A Monsanto, por exemplo, detém o controle de 70% da produção de sementes das variedades comerciais de milho no Brasil e agora pode substituí-las por transgênicos.

A Via Campesina denuncia que os transgênicos não são simplesmente organismos geneticamente modificados, mas produtos criados em laboratórios que colocam a agricultura nas mãos do mundo financeiro e industrial. A sociedade não está mais diante da agricultura tradicional, mas de grupos que usam transgênicos para controlar as sementes e impor o uso de insumos e venenos que produzem, privatizando o papel de melhoramento das sementes e cultivo dos camponeses e indígenas.

A proposta das mulheres camponesas para o campo tem base na defesa da soberania alimentar, que prevê que cada país tenha condições de produzir seus alimentos, garantindo sua autonomia criando condições para o combate à fome e ao desenvolvimento da agricultura.

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Rio de Janeiro: Mariana Duque - (21) 9736-3678 / Nívia - (21) 9738-6565 / Bia - (21) 9935-3588
São Paulo: Igor Felippe - (11) 8276-6393 ou (11) 3361-3866
Paraná: Solange (41) 3324-7000 /ou (41) 9900-4971 / Jakeline - (41) 9676-5239
Brasília: Maria Mello - (61) 8464-6176 ou 3322-5035 / Mayrá Lima - (61) 9966-4842


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SP: Ato-passeata deve reunir mais de cinco mil mulheres no 8 de Março

Concentração da manifestação do Dia Internacional da Mulher tem início às 10h30, na Praça Ramos. A reivindicação dos movimentos feministas é por igualdade, autonomia e soberania popular. Em diálogo com a luta de outros movimentos sociais, as mulheres irão às ruas em defesa da democratização dos meios de comunicação, da reforma agrária, da soberania alimentar, dos processos de integração regional e de uma política econômica que negue o superávit fiscal e primário e o pagamento da dívida.
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Reunidas em torno do tema “Mulheres feministas anticapitalistas em luta por igualdade, autonomia e soberania popular!”, mais de cinco mil mulheres devem participar do ato-passeata que marcará o 8 de Março este ano em São Paulo. A manifestação reunirá mulheres de segmentos diversos da sociedade, vindas de todas as regiões metropolitanas e de algumas cidades do interior, e será “contra o imperialismo, o neoliberalismo, o machismo, o racismo, a lesbofobia e todas as formas de fundamentalismo”.

“A concentração começará às 10h30, na Praça Ramos, em frente ao Teatro Municipal, com passeata a partir das 12h por algumas ruas do centro. O ato será marcado por intervenções culturais, música, teatro e dança. Numa ação simbólica, a Praça do Patriarca será rebatizada de “Praça da Matriarca”, onde o ato das mulheres deve encerrar-se no início da tarde.

“Queremos construir um mundo livre de exploração, opressão e discriminação, onde o fato de ser mulher, negra, indígena, lésbica, jovem, idosa ou com deficiência seja apenas um elemento da diversidade e corresponda ao direito à diferença, e não motivo para preconceito ou desigualdade”, afirma a convocatória da manifestação.

Todos os anos, centenas de organizações feministas e movimentos sociais vão às ruas no Dia Internacional da Mulher para mostrar à população que o 8 de março é um dia de luta para as mulheres. Entre as bandeiras reivindicadas historicamente pelo movimento feminista estão a legalização do aborto e a defesa de um Estado laico, democrático e com justiça social, que garanta atendimento digno à saúde integral das mulheres, hoje ameaçada pelas iniciativas de privatização do SUS.

As mulheres também vão às ruas para afirmar seu direito de viver sem violência doméstica e sexual. Elas pedem políticas públicas de prevenção à violência, o cumprimento da Lei Maria Penha, assim como equipamentos públicos como centros de referência à mulher, delegacias e casas-abrigo. Este ano, os movimentos farão uma crítica ao governador de São Paulo, José Serra, que vem se negando a assinar o Pacto Nacional pelo Enfrentamento à Violência Contra as Mulheres.

Outra pauta dos movimentos é a defesa de uma reforma da previdência que mantenha e amplie os direitos das mulheres, incluindo as donas-de-casa e as trabalhadoras em situação de trabalho informal. As feministas defendem a manutenção da diferença de 5 anos entre homens e mulheres para aposentadoria e o fim do fator previdenciário, que, na prática, reduz a aposentadoria das mulheres. A luta pela valorização do salário mínimo e o combate à divisão sexual do trabalho também estarão presentes na manifestação do 8 de março.

Em diálogo com a luta de outros movimentos sociais, as mulheres irão às ruas em defesa da democratização dos meios de comunicação, da reforma agrária, da soberania alimentar, dos processos de integração regional e de uma política econômica que negue o superávit fiscal e primário e o pagamento da dívida. As mulheres se manifestarão ainda contra os processos de privatização em andamento, contra as transnacionais, os transgênicos, o agronegócio e o projeto de desenvolvimento do biodiesel brasileiro, que ameaça o consumo interno de alimentos e as pequenas agricultoras. Contra as guerras, que atingem sobretudo as mulheres, elas seguirão exigindo a retirada imediata das tropas brasileiras do Haiti.

Dados sobre a situação das mulheres no Brasil

* A cada 15 segundos uma mulher é espancada no Brasil e em mais de 50% dos casos o agressor é o marido ou companheiro.

* Estima-se que 1 milhão de mulheres por ano façam aborto no Brasil. 250 mil mulheres dão entrada nos hospitais com hemorragias ou infecções decorrentes de abortos inseguros.

* As mulheres com carteira assinada ganham em média 28,4% a menos que os homens, no Brasil.

* O trabalho doméstico ainda é a principal ocupação da mulher brasileira, representando 17% da força de trabalho feminina no país. Desse contingente, 55% são mulheres negras, 60% não completaram o ensino fundamental e só 25% têm carteira assinada.

* Na questão de renda, cerca de 31% das famílias chefiadas por mulheres viviam, em 2006, com rendimento mensal de até meio salário mínimo per capita. Nas famílias que têm o homem como pessoa de referência, 26,8% viviam com o mesmo rendimento em todo o país.

Sobre o 8 de março

O Dia Internacional da Mulher é um dia de luta em todo o mundo, fruto da mobilização de operárias no início do século passado. Sua celebração foi proposta por Clara Zetkin, na II Conferência Internacional das Mulheres Socialistas em 1910, e a partir de então foi comemorado em diferentes datas. Em 1922, passou a ser celebrado no dia 8 de março, data em que as operárias russas deram início às mobilizações da Revolução de 1917. Leia mais clicando aqui.

Organizações participantes

Marcha Mundial das Mulheres, SOF-Sempreviva Organização Feminista, Centro de Informação à Mulher, Centro Gaspar Garcia de Direitos Humanos, CIM-Guarulhos, Confederação de Mulheres do Brasil, CMP – Central dos Movimentos Populares, Coletivo Alumia Gênero e Cidadania, Coletivo Dandara, Coletivo de Mulheres Ana Montenegro, Coletivo de Mulheres Apeoesp Tatuapé, Coletivo de Mulheres do PCB, FACESP, Rede de Economia e Feminismo, Fala Negão, Fala Preta, Coletivo de Mulheres PT Campo Limpo, Coletivo Nac. de Mulheres com Deficiência, Rede Feminista de Saúde, Direitos Sexuais e Direitos Reprodutivos, Coordenação Nac. GLBTT-PT, DCE- USP, DCE-Unicamp, FMP, Fórum Centro Vivo, Centro Maria Mariá, Fórum da Trabalhadora Desempregada, Fórum Estadual das Mulheres Negras, Fraternidade Cristã de Pessoas com Deficiência – SP, Frente de Luta por Moradia, Fuzarca Feminista, Gemel, Coletivo Jovens Negras-PT, Grupo de Mulheres com Deficiência – CMPDSP, Sociedade Feminista de Mulheres de Ketô, União Nacional de Moradia Popular, Fórum de Mulheres do M’Boi Mirim, Intervozes, Sindicato dos Metroviários, SINPSI, Jornadas pelo Direito ao Aborto, Jovens Feministas de São Paulo, Liga Brasileira de Lésbicas SP, Movimento de Moradia do Centro, MST – Movimentos dos Trabalhadores Rurais Sem Terra, AMB – Articulação de Mulheres Brasileiras, APEOESP, Articulação Mulher e Mídia, Associação Frida Kahlo, Secretaria de Mulheres do PCdoB, Secretaria de Mulheres do PCB, Católicas pelo Direito de Decidir, Cedehp, C.M.S.P, União dos Movimentos de Moradia-SP, UNE, UNEGRO, Casas Cidinha Kopcak, Lilith, Sofia, Helenira e Casa Viviane dos Santos,MSTC, Mulheres de: Guarulhos, Várzea Paulista, Ferraz de Vasconcelos, São José dos Campos, Taubaté, Taboão da Serra, Campinas e Diadema, Santo André, São Bernardo, Centro Acadêmico de Serviço Social –PUC-SP, Intersindical, Mulheres Negras de Taipas, NPDM, Comissão da Mulher da Comunidade de Oyá e Ogun, Comunas Urbanas, Conselho Municipal de Mulheres de Tatuí, CONEN, Consulta Popular, Observatório da Mulher, Pastoral da Mulher Marginalizada, Secretaria Estadual da Mulher Trabalhadora-CUT, Secretaria de Mulheres do CTB, Secretaria Estadual de Mulheres do PSOL, Secretaria Estadual e Municipal de Mulheres do PT, SERMULHER, Setorial de Pessoas com Deficiência – PT, UBES, UPES, UEE-SP, UJS, União Brasileira de Mulheres, União de Mulheres-SP.

Assessoria de imprensa
Intervozes: (11) 3877-0824; Bia Barbosa (11) 8151-0046; Michelle Prazeres (11) 8558-0331; Terezinha Vicente Ferreira (11) 9629-4892.


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SP: Ato-passeata deve reunir mais de cinco mil mulheres no 8 de Março

Concentração da manifestação do Dia Internacional da Mulher tem início às 10h30, na Praça Ramos. A reivindicação dos movimentos feministas é por igualdade, autonomia e soberania popular. Em diálogo com a luta de outros movimentos sociais, as mulheres irão às ruas em defesa da democratização dos meios de comunicação, da reforma agrária, da soberania alimentar, dos processos de integração regional e de uma política econômica que negue o superávit fiscal e primário e o pagamento da dívida.
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Reunidas em torno do tema “Mulheres feministas anticapitalistas em luta por igualdade, autonomia e soberania popular!”, mais de cinco mil mulheres devem participar do ato-passeata que marcará o 8 de Março este ano em São Paulo. A manifestação reunirá mulheres de segmentos diversos da sociedade, vindas de todas as regiões metropolitanas e de algumas cidades do interior, e será “contra o imperialismo, o neoliberalismo, o machismo, o racismo, a lesbofobia e todas as formas de fundamentalismo”.

“A concentração começará às 10h30, na Praça Ramos, em frente ao Teatro Municipal, com passeata a partir das 12h por algumas ruas do centro. O ato será marcado por intervenções culturais, música, teatro e dança. Numa ação simbólica, a Praça do Patriarca será rebatizada de “Praça da Matriarca”, onde o ato das mulheres deve encerrar-se no início da tarde.

“Queremos construir um mundo livre de exploração, opressão e discriminação, onde o fato de ser mulher, negra, indígena, lésbica, jovem, idosa ou com deficiência seja apenas um elemento da diversidade e corresponda ao direito à diferença, e não motivo para preconceito ou desigualdade”, afirma a convocatória da manifestação.

Todos os anos, centenas de organizações feministas e movimentos sociais vão às ruas no Dia Internacional da Mulher para mostrar à população que o 8 de março é um dia de luta para as mulheres. Entre as bandeiras reivindicadas historicamente pelo movimento feminista estão a legalização do aborto e a defesa de um Estado laico, democrático e com justiça social, que garanta atendimento digno à saúde integral das mulheres, hoje ameaçada pelas iniciativas de privatização do SUS.

As mulheres também vão às ruas para afirmar seu direito de viver sem violência doméstica e sexual. Elas pedem políticas públicas de prevenção à violência, o cumprimento da Lei Maria Penha, assim como equipamentos públicos como centros de referência à mulher, delegacias e casas-abrigo. Este ano, os movimentos farão uma crítica ao governador de São Paulo, José Serra, que vem se negando a assinar o Pacto Nacional pelo Enfrentamento à Violência Contra as Mulheres.

Outra pauta dos movimentos é a defesa de uma reforma da previdência que mantenha e amplie os direitos das mulheres, incluindo as donas-de-casa e as trabalhadoras em situação de trabalho informal. As feministas defendem a manutenção da diferença de 5 anos entre homens e mulheres para aposentadoria e o fim do fator previdenciário, que, na prática, reduz a aposentadoria das mulheres. A luta pela valorização do salário mínimo e o combate à divisão sexual do trabalho também estarão presentes na manifestação do 8 de março.

Em diálogo com a luta de outros movimentos sociais, as mulheres irão às ruas em defesa da democratização dos meios de comunicação, da reforma agrária, da soberania alimentar, dos processos de integração regional e de uma política econômica que negue o superávit fiscal e primário e o pagamento da dívida. As mulheres se manifestarão ainda contra os processos de privatização em andamento, contra as transnacionais, os transgênicos, o agronegócio e o projeto de desenvolvimento do biodiesel brasileiro, que ameaça o consumo interno de alimentos e as pequenas agricultoras. Contra as guerras, que atingem sobretudo as mulheres, elas seguirão exigindo a retirada imediata das tropas brasileiras do Haiti.

Dados sobre a situação das mulheres no Brasil

* A cada 15 segundos uma mulher é espancada no Brasil e em mais de 50% dos casos o agressor é o marido ou companheiro.

* Estima-se que 1 milhão de mulheres por ano façam aborto no Brasil. 250 mil mulheres dão entrada nos hospitais com hemorragias ou infecções decorrentes de abortos inseguros.

* As mulheres com carteira assinada ganham em média 28,4% a menos que os homens, no Brasil.

* O trabalho doméstico ainda é a principal ocupação da mulher brasileira, representando 17% da força de trabalho feminina no país. Desse contingente, 55% são mulheres negras, 60% não completaram o ensino fundamental e só 25% têm carteira assinada.

* Na questão de renda, cerca de 31% das famílias chefiadas por mulheres viviam, em 2006, com rendimento mensal de até meio salário mínimo per capita. Nas famílias que têm o homem como pessoa de referência, 26,8% viviam com o mesmo rendimento em todo o país.

Sobre o 8 de março

O Dia Internacional da Mulher é um dia de luta em todo o mundo, fruto da mobilização de operárias no início do século passado. Sua celebração foi proposta por Clara Zetkin, na II Conferência Internacional das Mulheres Socialistas em 1910, e a partir de então foi comemorado em diferentes datas. Em 1922, passou a ser celebrado no dia 8 de março, data em que as operárias russas deram início às mobilizações da Revolução de 1917. Leia mais clicando aqui.

Organizações participantes

Marcha Mundial das Mulheres, SOF-Sempreviva Organização Feminista, Centro de Informação à Mulher, Centro Gaspar Garcia de Direitos Humanos, CIM-Guarulhos, Confederação de Mulheres do Brasil, CMP – Central dos Movimentos Populares, Coletivo Alumia Gênero e Cidadania, Coletivo Dandara, Coletivo de Mulheres Ana Montenegro, Coletivo de Mulheres Apeoesp Tatuapé, Coletivo de Mulheres do PCB, FACESP, Rede de Economia e Feminismo, Fala Negão, Fala Preta, Coletivo de Mulheres PT Campo Limpo, Coletivo Nac. de Mulheres com Deficiência, Rede Feminista de Saúde, Direitos Sexuais e Direitos Reprodutivos, Coordenação Nac. GLBTT-PT, DCE- USP, DCE-Unicamp, FMP, Fórum Centro Vivo, Centro Maria Mariá, Fórum da Trabalhadora Desempregada, Fórum Estadual das Mulheres Negras, Fraternidade Cristã de Pessoas com Deficiência – SP, Frente de Luta por Moradia, Fuzarca Feminista, Gemel, Coletivo Jovens Negras-PT, Grupo de Mulheres com Deficiência – CMPDSP, Sociedade Feminista de Mulheres de Ketô, União Nacional de Moradia Popular, Fórum de Mulheres do M’Boi Mirim, Intervozes, Sindicato dos Metroviários, SINPSI, Jornadas pelo Direito ao Aborto, Jovens Feministas de São Paulo, Liga Brasileira de Lésbicas SP, Movimento de Moradia do Centro, MST – Movimentos dos Trabalhadores Rurais Sem Terra, AMB – Articulação de Mulheres Brasileiras, APEOESP, Articulação Mulher e Mídia, Associação Frida Kahlo, Secretaria de Mulheres do PCdoB, Secretaria de Mulheres do PCB, Católicas pelo Direito de Decidir, Cedehp, C.M.S.P, União dos Movimentos de Moradia-SP, UNE, UNEGRO, Casas Cidinha Kopcak, Lilith, Sofia, Helenira e Casa Viviane dos Santos,MSTC, Mulheres de: Guarulhos, Várzea Paulista, Ferraz de Vasconcelos, São José dos Campos, Taubaté, Taboão da Serra, Campinas e Diadema, Santo André, São Bernardo, Centro Acadêmico de Serviço Social –PUC-SP, Intersindical, Mulheres Negras de Taipas, NPDM, Comissão da Mulher da Comunidade de Oyá e Ogun, Comunas Urbanas, Conselho Municipal de Mulheres de Tatuí, CONEN, Consulta Popular, Observatório da Mulher, Pastoral da Mulher Marginalizada, Secretaria Estadual da Mulher Trabalhadora-CUT, Secretaria de Mulheres do CTB, Secretaria Estadual de Mulheres do PSOL, Secretaria Estadual e Municipal de Mulheres do PT, SERMULHER, Setorial de Pessoas com Deficiência – PT, UBES, UPES, UEE-SP, UJS, União Brasileira de Mulheres, União de Mulheres-SP.

Assessoria de imprensa
Intervozes: (11) 3877-0824; Bia Barbosa (11) 8151-0046; Michelle Prazeres (11) 8558-0331; Terezinha Vicente Ferreira (11) 9629-4892.


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Marcha Mundial das Mulheres apóia mulheres da Via Campesina

A organização Marcha Mundial das Mulheres divulgou na última quarta (5) nota de solidariedade às mulheres da Via Campesina. "Às vésperas do Dia Internacional da Mulher, um dia de luta para mulheres de todo o mundo, as companheiras da Via Campesina cumprem o importante papel de denunciar a toda a sociedade gaúcha e brasileira os desmandos que o latifúndio e as transnacionais promovem no campo", destaca a nota.
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Leia abaixo a nota:

Nota de solidariedade da Marcha Mundial das Mulheres às mulheres da Via Campesina

Às vésperas do Dia Internacional da Mulher, um dia de luta para mulheres de todo o mundo, as companheiras da Via Campesina cumprem o importante papel de denunciar a toda a sociedade gaúcha e brasileira os desmandos que o latifúndio e as transnacionais promovem no campo, numa ação que destaca o protagonismo das mulheres na luta por igualdade, autonomia e soberania popular.

Ao ocupar área ilegal de uma poderosa transnacional (Stora Enso), a ação das mulheres da Via Campesina questiona o sistema capitalista, que concentra terra e riquezas e aprofunda a miséria no campo e na cidade. A ação denuncia a ordem capitalista e machista que não reconhece e não valoriza o trabalho das mulheres no campo, relegando-as a um lugar de subordinação.

Repudiamos a ação da brigada militar gaúcha sob ordens do governo do estado do Rio Grande do Sul, comandado por Yeda Crusius, que agiu violentamente a serviço da ilegalidade operada pela transnacional. E exigimos a libertação da companheira Irma Ostroski, detida covardemente ao realizar exames de corpo de delito, após ser agredida na ação violenta da polícia.

Apoiamos as companheiras da Via Campesina: pela anulação da compra ilegal de terras pela Stora Enso na faixa de fronteira e sua expropriação para fins de reforma agrária; e pela retirada do projeto, da Câmara e do Senado, que propõe a redução da faixa de fronteira.

Dizer não à ação das transnacionais e ao agronegócio é uma tarefa inadiável de todas e todos que lutam por um mundo de igualdade.

TOTAL SOLIDARIEDADE A LUTA DAS MULHERES DA VIA CAMPESINA!

Marcha Mundial das Mulheres
05/03/2008

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Marcha Mundial das Mulheres apóia mulheres da Via Campesina

A organização Marcha Mundial das Mulheres divulgou na última quarta (5) nota de solidariedade às mulheres da Via Campesina. "Às vésperas do Dia Internacional da Mulher, um dia de luta para mulheres de todo o mundo, as companheiras da Via Campesina cumprem o importante papel de denunciar a toda a sociedade gaúcha e brasileira os desmandos que o latifúndio e as transnacionais promovem no campo", destaca a nota.
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Leia abaixo a nota:

Nota de solidariedade da Marcha Mundial das Mulheres às mulheres da Via Campesina

Às vésperas do Dia Internacional da Mulher, um dia de luta para mulheres de todo o mundo, as companheiras da Via Campesina cumprem o importante papel de denunciar a toda a sociedade gaúcha e brasileira os desmandos que o latifúndio e as transnacionais promovem no campo, numa ação que destaca o protagonismo das mulheres na luta por igualdade, autonomia e soberania popular.

Ao ocupar área ilegal de uma poderosa transnacional (Stora Enso), a ação das mulheres da Via Campesina questiona o sistema capitalista, que concentra terra e riquezas e aprofunda a miséria no campo e na cidade. A ação denuncia a ordem capitalista e machista que não reconhece e não valoriza o trabalho das mulheres no campo, relegando-as a um lugar de subordinação.

Repudiamos a ação da brigada militar gaúcha sob ordens do governo do estado do Rio Grande do Sul, comandado por Yeda Crusius, que agiu violentamente a serviço da ilegalidade operada pela transnacional. E exigimos a libertação da companheira Irma Ostroski, detida covardemente ao realizar exames de corpo de delito, após ser agredida na ação violenta da polícia.

Apoiamos as companheiras da Via Campesina: pela anulação da compra ilegal de terras pela Stora Enso na faixa de fronteira e sua expropriação para fins de reforma agrária; e pela retirada do projeto, da Câmara e do Senado, que propõe a redução da faixa de fronteira.

Dizer não à ação das transnacionais e ao agronegócio é uma tarefa inadiável de todas e todos que lutam por um mundo de igualdade.

TOTAL SOLIDARIEDADE A LUTA DAS MULHERES DA VIA CAMPESINA!

Marcha Mundial das Mulheres
05/03/2008

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